quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

USIMINAS: RECEITA, LUCRO E CAIXA AUMENTAM NO 3T10


A Usiminas apurou no terceiro trimestre de 2010 uma receita líquida de R$ 3,2 bilhões, lucro líquido de R$ 495 milhões e geração de caixa medida pelo Ebtida, de R$ 735 milhões, respectivamente 13%, 14% e 76% superiores, em comparação com igual período do exercício anterior. Esses resultados acumulados até setembro são ainda mais significativos quando comparados aos 9M09.

Esses dados foram divulgados aos associados da Apimec MG pelo presidente da empresa, Nélio Brumer, em reunião realizada em meados de dezembro, quando ele apresentou a matriz de competitividade empregada que servem de base aos resultados alcançados pela Usiminas. O executivo registrou, ainda, preocupação com a ameaça de um processo de desindustrialização no Brasil, decorrente da competição acirrada no setor siderúrgico e da taxa de câmbio valorizada em nosso país.

DESEMPENHO

Para competir nesse ambiente, explicou Brumer, a Usiminas tem investido fortemente em redução de custos, através de medidas como a recente entrada em operação da nova coqueria na usina de Ipatinga, visando à autossuficiência em coque. Disse, ainda, que a companhia atua também com vigor na disciplina dos investimentos, preservando seus mercados e a saúde financeira, mantendo um caixa consistente e um perfil da dívida adequado.

Numa comparação dos nove primeiros meses de 2010 com igual período do ano anterior, a produção de aço bruto e laminados da Usiminas somaram 5,7 milhões e 5,4 milhões de toneladas, respectivamente, 51% e 41% superior aos volumes produzidos nos 9M09. A produção de minério alcançou 5,1 milhões de toneladas, (+31%) e as vendas de produtos siderúrgicos cresceram 27% em relação aos 9M09, atingindo 5 milhões de toneladas.

Do ponto de vista financeiro, a receita líquida da empresa foi de R$ 9,9 bilhões e cresceu 24% quando comparada à dos 9M09. Já o Ebtida atingiu R$ 2,3 bilhões, o que representou um incremento de 160%, com a margem Ebtida evoluindo 12 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, mas decrescendo 16% em relação ao do 2T10, alcançando R$ 735 milhões, devido ao menor volume vendido no período, compensado parcialmente pelo acréscimo nos preços médios praticados. A expectativa é de melhora nos próximos períodos.

Outros resultados financeiros apresentados registraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, 91% acima do contabilizado nos 9M09. A dívida bruta total em 30/09/10 somava R$ 8,8 bilhões, contra uma dívida de cerca de R$ 7,8 bilhões no final do trimestre anterior. A dívida líquida finalizou o 3T10 em R$ 4,9 bilhões, contra R$ 4,1 bilhões em 30/06/10, com o índice dívida líquida/Ebtida de 1,6x nessa mesma data. No encerramento 3T10 a composição da dívida por moeda era de 46% em moeda estrangeira e 54% em moeda nacional.

A posição de caixa em 30/09/10 era de R$ 3,9 bilhões, e os investimentos totalizaram R$ 2,2 bilhões, 57% superior ao dos nove primeiros meses do ano passado. O valor de mercado da empresa, no final de setembro, era de R$ 23,0 bilhões. A Assembléia Geral Extraordinária da Usiminas aprovou o desdobramento de ações de emissão da companhia na proporção de uma nova ação para cada ação existente, conferindo aos seus titulares os mesmos direitos das ações previamente existentes. O mesmo órgão aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio, por conta do lucro líquido no 1S10, da importância de R$ 230,2 milhões

domingo, 12 de dezembro de 2010

LUCRO LÍQUIDO DA LIGHT AUMENTA 94,8%


Após receber o “Prêmio Apimec Minas – Mercado de Capitais 2010” pela melhor apresentação de resultados no ano passado, a Light mostrou aos associados da entidade o seu desempenho no 3T10, quando obteve lucro líquido de R$ 131,3 milhões, 94,8% superior aos R$ 67,4 milhões do mesmo período no ano passado. O lucro líquido acumulado nos 9M10 foi de R$ 350,1 milhões, 2% abaixo de igual período de 2009.

A companhia distribui energia para 31 municípios do Rio de Janeiro, abrangendo 25% do território estadual, numa área de 10.970 km2, prestando serviços a cerca de quatro milhões de clientes. O grupo controlador da Light (52,1%) tem a Cemig com a maior participação acionária, estando o restante das ações em free float, 17,2% com o BNDESPAR e 30,75% no mercado.

DESTAQUES

Segundo o gerente de Ri da empresa, Gustavo Werneck, o consumo total de energia no 3T10 foi 3,1% maior que no mesmo trimestre do ano passado, somando 5.144 GWh. O mercado livre apresentou crescimento de 25,9%. No 9M10, o mercado total cresceu 6,0%.

A receita liquida consolidada do trimestre totalizou R$1,4 bilhões, 17,6% acima da registrada no 3T09, efeito principalmente do aumento de 3,1% no consumo total de energia entre os periodos. No acumulado do ano, a receita liquida totalizou R$ 4,4 bilhões, 12,7% acima do mesmo período de 2009.

O Ebitda consolidado do trimestre foi de R$ 337,3 milhões, 21,6% acima do realizado no 3T09, resultado principalmente, do bom desempenho do mercado no período e da reversão de provisão de ação judicial no montante de R$ 61,7 milhões;

A Light encerrou o trimestre com dÍvida lÍquida de R$1,6 bilhões, 7,8% abaixo e 11,2% acima da divida liquida registrada em junho de 2010 e em setembro de 2009, respectivamente. O índice de alavancagem dívida líquida/Ebtida ficou em 1,3 vezes. O Ebtida acumulado no ano cresceu 14,3%, alcançando R$969 milhões.

A reboque da ampliação das Unidades de Polícia Pacificadora, a companhia realiza ações em comunidades da cidade do Rio de Janeiro, onde estão pontos com alta perda de energia e grande potencial de retorno, implantando tecnologias para regularização do consumo e aumento da eficiência energética.

A estratégia de crescimento em geração da Light prevê a expansão da capacidade instalada em 50%, chegando 1.282MW, com o aproveitamento de oportunidades para instalação de PCHs, UHEs e aproveitamentos de biomassa e energia eólica. Estão previstas a formação de joint ventures com a Cemig para o desenvolvimento de novos projetos de geração. Os investimentos totais, na comparação entre os nove primeiros meses de 2009 e 2010, cresceram 23,9%, chegando a R$437 milhões este ano.

Com relação a dividendos, o representante da empresa disse que ela manterá sua política de pagamento de 50%, que, no final de 2009, registrou 76,3%, totalizando R$595 milhões. Para 2010, o número é R$795 milhões, com o dividend yeld chegando a 16,2%, percentual considerado excelente, principalmente se comparado com o verificado nos EUA.

OI PRIORIZA GERAÇÃO DE CAIXA


Ao divulgar os números da companhia nos 9M10 aos associados da Apimec MG, o gerente de RI da OI, Marcelo Ferreira, destacou os ganhos da sinergia vinda da integração com a BrT, com redução de despesas operacionais e um Ebtida consolidado 5,3% positivos (R$7,9 bilhões) em relação ao 9M09. Em 2010, o foco é em crescimento, geração de caixa, investimentos no crescimento em telefonia móvel, TV paga e melhoria da qualidade de serviços.

Maior grupo brasileiro em receita na área de telefonia, com mais de 31% de todo o faturamento do setor, a OI obteve nos 9M10 uma receita bruta de R$34,5 bi (+1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A menor agressividade comercial da companhia, está em linha com a estratégia traçada para 2010 de aumento da rentabilidade do seu negócio.

RESULTADOS

Após a compra da BrT, a OI tornou-se o player mais convergente e a única operadora a oferecer os serviços de telefonia móvel e fixo, banda larga e TV paga em todo o território nacional. São 63 milhões de clientes (26% do total de usuários do Brasil), uma evolução de 1,9 milhão em doze meses, abrangendo catorze estados, além de 138 mil km de cabos de fibras óticas 30,4 mil km de anéis metropolitanos para transmissão de dados.

A OI registrou um lucro líquido R$1,3 bilhão nos 9M10, devido a redução de despesas operacionais e melhor resultado financeiro, saindo de um resultado negativo de R$71 milhões em idêntico período do ano anterior, provocado por custos não recorrentes e distorção fiscal temporária em 2009, devido a amortização do ágio pela aquisição da BrT.

O endividamento da empresa está em linha com estratégia de desalavancagem para o ano. A dívida bruta consolidada foi de 1,9 vezes Ebtida e saiu de R$32,4 bilhões no 2T10 para R$31,3 bilhões no 3T10, sendo o custo efetivo da dívida 102% do CDI.

O representante da empresa destacou, como fato relevante, a parceria com a Portugal Telecom, provedor líder de telecomunicações em Portugal, com expertise global na área, que servirá como plataforma de crescimento internacional da OI, principalmente em banda larga e TV por assinatura. O acordo produzirá sinergia que vai melhorar o perfil da dívida da companhia.

Na apresentação, a Oi foi questionada por participantes com relação ao retorno oferecido aos acionistas, o que afetou sua imagem perante o mercado. Apresentando números sobre a evolução do pagamento de dividendos, o gerente de RI Marcelo Ferreira informou que a companhia registrou uma média de payout de 127% desde 1999 e distribuiu 79% do seu patrimônio líquido (dez/08) nos últimos dez anos.

BB lucra R$ 2,6 bilhões no 3T10


O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2.625 milhões no terceiro trimestre, resultado 32,7% superior ao apurado no mesmo período de 2009. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 26,2%, conforme divulgado na apresentação realizada aos associados da Apimec-MG, no início de dezembro.

Única empresa controlada pelo Governo e único grande banco a participar do Novo Mercado da Bovespa, o Banco do Brasil, com seus resultados recentes, consolidou sua liderança no sistema financeiro nacional, com ativos totais de R$797 bilhões, levantados no final de setembro passado.

LUCRO E RETORNO AOS ACIONISTAS

Segundo o gerente geral de Relações com Investidores, Gilberto Lourenço da Aparecida, desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente chegou a R$ 2.578 milhões no trimestre, crescimento de 10,8% sobre o 2T10 e de 46,1% sobre o verificado no 3T09. O RSPL recorrente foi de 25,7%.

Os resultados apurados decorreram, principalmente, da expansão dos negócios, que se refletiu no crescimento da margem financeira bruta e das rendas de tarifas, da melhoria do risco de crédito, que possibilitou redução das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa e do rigoroso controle das despesas administrativas.

Nos nove primeiros meses de 2010 o lucro líquido totalizou R$ 7.701 milhões, mostrando crescimento de 28,5% sobre igual período de 2009. O RSPL acumulado em nove meses foi de 25,1%. Em bases, recorrentes o resultado do período alcançou R$ 6.960 milhões, apresentando evolução de 38,8% sobre o mesmo período de 2009. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido foi de 22,6%.

A margem financeira bruta (MFB) alcançou R$ 10.185 milhões no 3T10, o que representa expansão de 22,4% sobre o 3T09 e de 7,7% sobre o trimestre anterior. Nos nove primeiros meses de 2010 a MFB totalizou R$ 29.003 milhões, registrando crescimento de 21,9% sobre igual período do ano anterior.

O desempenho da margem reflete a expansão dos ativos, em especial das operações de crédito e das aplicações em títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez. No caso das comparações com o 3T09 e o 9M09, a margem foi beneficiada também pela aquisição dos bancos Nossa Caixa (BNC) e Votorantim (BV).

O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No trimestre foram destinados R$ 376,0 milhões a título de dividendos e R$ 673,9 milhões a título de juros sobre capital próprio.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

APIMEC-MG PREMIA DESTAQUE DO MERCADO DE CAPITAIS

Em solenidade realizada em Belo Horizonte no dia 2 de dezembro, a Apimec MG entregou o “Prêmio Apimec Minas - Mercado de Capitais”, criado para reconhecer a empresa de capital aberto que mais se destacou na divulgação dos seus resultados aos associados da entidade, com relação aos aspectos utilidade das informações para análise e decisão de investimento, qualidade do material distríbuído, governança corporativa e sustentabilidade.

A premiada em 2010 foi a Light S/A, concessionária de energia elétrica com atuação em 31 municípios do Rio de Janeiro, cobrindo uma área de 25% do território fluminense e respondendo por 72% de toda a energia consumida naquele estado. O superintendente de Planejamento e Relações com Investidores da companhia, Renato de Almeida Rocha, recebeu o prêmio das mãos do presidente da Apimec-MG, José Domingos Vieira Furtado e do assistente da Presidência da Cemig, João Márcio Siqueira.

A Light é a quinta maior empresa integrada de energia elétrica no Brasil, tem 3,9 milhões de clientes e um controlador inteiramente nacional, a Rio Minas Participações S/A (RME), formada pela Cemig, Andrade Gutierrez Concessões, Equatorial Energia e o fundo de investimentos Luce Brasil, além de acionistas minoritários, entre eles o BNDESPAR.

Mostrando sua aderência aos princípios da boa prática da governança corporativa e sustentabilidade sócioambiental, a Light é avaliada constantemente com base nos principais índices que medem a performance empresarial nessas áreas, como o ISE, o ITAG e o IGC, além de estar inserida no “Novo Mercado” da Bovespa.

A escolha Light para receber o “Prêmio Apimec Minas – Mercado de Capitais” foi feita através de avaliação direta dos associados da Apimec-MG e profissionais que estiveram presentes às 37 reuniões realizadas em 2010 para mostrar o desempenho financeiro, operacional e na área de sustentabilidade socioambiental de empresas com ações negociadas em bolsa de valores.

CAMARGO CORRÊA PRIORIZA CUSTOS E RECUPERA MARGENS

Apresentando seus resultados no 9M10 para os associados da Apimec-MG, no final de novembro, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) enfatizou a prioridade que a companhia vem dando ao controle de custos e redução de despesas, com a recuperação de suas margens de retorno financeiro.

A CCDI faz parte do Grupo Camargo Corrêa, um conglomerado com forte presença nacional e internacional e que atua em doze setores diferentes, desde a construção pesada até a área de meio ambiente, passando pela fabricação de cimento, siderurgia, concessões públicas, óleo e gás. A empresa realizou IPO em 2007 e participa do Novo Mercado da Bovespa, com 33,9% do seu capital em free-float.

RESULTADOS
Após alguns insucessos de mercado, a CCDI reformulou sua estratégia empresarial em 2009 e passou a priorizar o foco nas necessidades do seu mercado-alvo (classes B1 a D de SP, RJ, MG, ES e PR), a integração de empresas, processos e recuperação das suas margens. Em 2010, retomou o crescimento, realizando 23 lançamentos em 11 meses (7.216 unidades), com R$1,3 bilhão de volume de vendas.

Uma forte contenção de despesas faz parte da estratégia adotada, o que resultou na redução da relação despesas comerciais/receita de líquida de 15% em 2007 para 3% no final de setembro de 2010. Também as despesas gerais e administrativas sobre a receita líquida sofreram forte redução, passando de 19% naquele ano para 6% ao final dos 9M10. Com isso, obteve o melhor desempenho entre as concorrentes.

As vendas no comparativo do ano passado com relação aos noves primeiros meses de 2010cresceram 27%, passando de R$673 milhões para R$852 milhões. A estratégia teve foco na venda de unidades em estoque, lançamento de projetos com maior liquidez de venda, gestão terceirizada de vendas e maior eficiência entre as fases de estande e registro de contrato.

No comparativo com 2009 com os 9M10, a receita líquida cresceu de R$514 para R$755 milhões, tendo o lucro bruto subido de R$114 milhões para R$222 milhões, com a margem bruta passando de 22% para 29%. Na mesma comparação, o lucro líquido cresceu de R$58 milhões para R$116 milhões, o Ebtida de R$101 milhões para R$158 milhões. O patrimônio líquido passou de R$675 milhões para R$792 milhões, enquanto as ações, até 24/11/10, se valorizaram 42,9%.

domingo, 28 de novembro de 2010

MRV TEM RESULTADOS HISTÓRICOS


A MRV obteve recorde histórico de receita líquida no 3T10, atingindo a R$881,1 milhões, conseqüência do melhor terceiro trimestre em vendas contratadas da história da companhia, atingindo R$ 889,7 milhões, 12,7% superior ao mesmo período do ano passado. Esses foram alguns dos números apresentados pela empresa aos associados da Apimec MG, dia 24 de novembro.

Segundo também informaram a diretora de RI, Mônica Simão, e o gestor executivo da área, Felipe Gonçalves, o bom desempenho da construtora no trimestre pode ser visto também no número de lançamentos no 3T10, que foi o melhor da sua história, atingindo R$ 1 bilhão, 58,7% superior ao 3T09. Igual performance também foi verificada em vendas contratadas no período, alcançando R$ 889,7 milhões, 12,7% acima do mesmo período do ano passado.

DESEMPENHO

O Ebtida e o lucro líquido da MRV no terceiro trimestre de 2010 atingiram R$ 269,9 milhões (+ 114,6%) e R$ 216,0 milhões (+110,6%), respectivamente, com a expansão da margem líquida atingindo 24,5%, 1,7 p.p acima do trimestre anterior. Nos nove meses de 2010, comparado com o mesmo período de 2009, a margem Ebtida atingiu 28,2%, um crescimento de 2,7 p.p.

Conforme o relatório divulgado, a MRV obteve uma receita operacional líquida de R$881,1 milhões (+95,8% sobre o trimestre anterior) e um lucro bruto de R$313,5 milhões (+93,2%), devido a forte demanda do mercado e a ganhos constantes de produtividade. Em termos nominais, a margem bruta diminuiu no 3T10 em relação ao 3T09 em função da maior alavancagem financeira e maior alocação de encargos financeiros ao custo dos imóveis vendidos.

Caracterizando a preocupação da companhia com custos como “verdadeira obsessão”, os representantes da MRV informaram que as despesas gerais e administrativas em relação à receita líquida ficaram em 5,0% e as despesas comerciais em relação à receita líquida ficaram em 5,1% no 9M10, uma redução de 1,3 p.p. e 1,5 p.p., respectivamente, em relação ao 9M09.

Com 31 anos de existência, a MRV está presente em 85 cidades brasileiras, sendo que 75% dos seus empreendimentos hoje estão fora do eixo Rio, BH, Brasília. A empresa tem a maior operação do programa Minha Casa Minha Vida no Brasil e expandiu em 9,5% seu banco de terrenos em relação ao 2T10, atingindo R$12,4 bilhões no final do terceiro trimestre. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 31,2% no 3T10 e 24,6% no 9M10.

Durante o 3T10, a companhia lançou 11.122 unidades, representando um aumento de 83,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos nove primeiros meses de 2010 foram lançadas 28.632 unidades, um aumento de 95,4% em relação aos primeiros nove meses de 2009. 83% dos lançamentos No 3T10, 83% dos lançamentos foram no âmbito do “Minha Casa, Minha Vida”, reforçando o interesse da construtora em intensificar suas operações nesse programa governamental.

SANTANDER APOSTA NA SUSTENTABILIDADE


“Pela primeira vez vemos nas apresentações aqui uma empresa totalmente voltada para a sustentabilidade dos seus negócios”. Essa afirmação de um dos participantes da primeira apresentação que o Banco Santander fez aos associados da Apimec MG, dia 25 de novembro, resume bem o posicionamento estratégico da instituição mostrado pelo seu diretor comercial, Pedro Coutinho.

Antes de apresentar os destaques operacionais do terceiro trimestre deste ano e os números do 9S10 obtidos no Brasil, o diretor do Santander ressaltou a crença do banco de que “o compromisso com a sustentabilidade e a transparência ajudará a criar negócios que manterão o crescimento das suas operações a longo prazo”. Baseado nisso, a instituição apresentou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no 9S10, crescimento de 39,5% em relação a igual período de 2009.

RESULTADOS

Computados segundo o IFRS, os números registraram o Ebtida nos 9M10 em R$7 bilhões, um aumento de 42,7% em comparação ao ano anterior, e R$2,6 milhões no 3T10, superior em 11,7% ao do trimestre anterior. O índice de eficiência recuou 1,6 p.p., o mesmo acontecendo com o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio, que registrou 17,3%, uma redução de 4,8 p.p.

Mais resultados: o Santander mostrou evolução positiva de solidez, com o índice de Basiléia alcançando 22,8% em setembro passado, um aumento de 5,0 p.p. em doze meses. Os ativos cresceram 16,8% nesse mesmo período, chegando a R$357,6 milhões, os créditos a clientes tiveram alta de 15,8% (R$154 milhões), o mesmo acontecendo com os depósitos em poupança, que evoluíram 22,1% (27,9 milhões).

O Santander é o terceiro maior banco privado no país, com participação de mercado de 10% em ativos, concentrando suas operações nas regiões Sul e Sudeste, que respondem por 73% do PIB nacional. É controlado pelo Grupo Santander, maior conglomerado financeiro internacional ,com 150 anos, que tem no Brasil 25% de todas as suas operações. Após absorver o Banco real, a marca corporativa foi unificada em 4 de novembro passado

Em setembro de 2010, o número de clientes passou dos 24 mil, crescendo cerca de 10% no período de doze meses. No total, são 2.127 agências, 1.496 postos de atendimento e 18.124 caixas eletrônicos. Uma das principais prioridades do Santander é aumentar sua carteira de crédito imobiliário, através da utilização de novas formas de captação.

Segundo o diretor Pedro Coutinho, a meta é ser o melhor banco múltiplo no país em geração de valor aos acionistas, satisfação de clientes e funcionários, mantendo um baixo perfil de risco e disciplina de capital. Em decorrência da sua atuação baseada no desenvolvimento sustentável e na transparência, o Santander recentemente passou a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, onde estão apenas 38 corporações brasileiras com ações negociadas em bolsa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LUCRO DA PETROBRÁS AUMENTA 27,9%


A Petrobras divulgou o resultado do terceiro trimestre de 2010 e dos primeiros nove meses do ano aos associados da Apimec MG, em apresentação realizada pelo gerente de RI, Paulo Campos. Após fazer uma panorâmica da situação da empresa no mercado mundial de petróleo, ele destacou o aumento de 27,9% do lucro líquido consolidado (US$13,3 bilhões) nos 9M10 , comparado ao mesmo período de 2009.

Segundo o gerente de RI, o aumento foi devido ao aumento das vendas no mercado brasileiro e ao aumento de preços das exportações e vendas internacionais. O Ebtida ajustado da Petrobrás foi de US$ 24,2 bilhões nos 9M10, comparado a US$20,8 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo a relação dívida líquida/Ebtida passado de 1,52 vezes para 0,94 vezes.

OUTROS DESTAQUES

O representante da Petrobrás destacou a oferta pública de ações pela companhia, que resultou no aumento do seu capital em R$ 120 bilhões e a aquisição do direito de produzir até cinco bilhões de barris de petróleo em áreas não licitadas do pré-sal. Disse, ainda, que a área de Tupi entrou em operação comercial, com uma estimativa de produção média em 2011 de 50 mil barris diários, com o pico de produção estimado para 2012. Somando as reservas já provadas, mais as da província do pré-sal mais a cessão onerosa, a previsão é de que as reservas brasileiras poderão dobrar, chegando a 35 bilhões de barris até 2020.

Outros pontos ressaltados na apresentação foram os investimentos de capital, que totalizaram US$33,4 bilhões nos 9M10, a maioria destinada à expansão da capacidade futura de produção de petróleo e gás natural, e a nova fronteira exploratória com óleo leve em águas ultra-profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda foram citados: a inauguração das unidades de coque e hidrotratamento de diesel na Revap, responsável por 15% do processamento no país e o recorde de geração termelétrica a gás natural em setembro e de vendas de gás natural no 3T10.

A área de investimentos também mereceu destaque, estando previsto no plano estratégico da Patrobrás a aplicação de US$17,8 bilhões no período 2010-14, nas áreas de gás, energia e química. Já a exploração e produção de petróleo receberá US$17,8 bilhões, enquanto as áreas de refino e petroquímica receberão US$73,6 bilhões no mesmo período.

Com relação aos negócios na área de biocombustíveis, a companhia prevê que haverá incremento de 193% na produção de etanol, chegando a 2,6 milhões de metros cúbicos/ano em 2014, dos quais pouco mais de um milhão serão exportados. O biodiesel deverá ter um aumento de 47%, equivalentes a 747 mil metros cúbicos/ano daqui a quatro anos. Nessa área, estão previstos investimentos de US$3,5 bilhões no período 2010/14, a grande maioria destinada ao etanol.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ECORODOVIAS MOSTRA NEGÓCIO RENTÁVEL


Apresentando-se pela primeira vez aos associados da Apimec MG, dia 23 de novembro, a Ecorodovias mostrou os seus destaques operacionais e financeiros no terceiro trimestre de 2010, através do vice-presidente executivo Federico Botto e do diretor de Relações com Investidores, Roberto Nakagome. A empresa é uma das maiores no setor de infra-estrutura logística integrada no Brasil, operando ativos intermodais, concessões rodoviárias e serviços correlatos.

A Ecorodovias é controlada pelos grupos CR Almeida (45%) e Impregilo International (29,2%), com um free float de 25,8%. Os seus ativos estão localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, incluindo cinco rodovias sob concessão (1.459 km), dois complexos logísticos (Cubatão e Imigrantes) com mais de um milhão de metros quadrados e 14 unidades logísticas nos estados onde atua, com mais de um milhão de metros quadrados de área total e 211 mil metros quadrados de área de armazenagem.

DESEMPENHO
Tendo como um dos motivos o crescimento do tráfego em suas concessões em 45,4% em relação ao 3T09 e 61,2% nos primeiros nove meses deste ano, a companhia teve a sua receita líquida aumentada em 25,4% no 3T10, atingindo R$ 320,4 milhões, e crescimento de 29,1% nos 9M10, atingindo R$ 918,9 milhões.
O Ebtida foi de R$ 218,2 milhões no 3T10, e R$ 633,7 milhões nos 9M10, atingindo respectivamente as margens de 68,1% e 69,0%. Já o lucro líquido foi de R$ 76,1 milhões no 3T10, 98,2% superior ao registrado no 3T09, sendo que, nos 9M10, atingiu R$ 257,8 milhões, correspondente a uma margem líquida de 28,0%.
Os custos consolidados dos serviços prestados e despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 165,0 milhões no 3T10, 17,8% superior ao apurado no 3T09. Nos 9M10, os custos e despesas atingiram R$ 467,8 milhões, 27,1% superior em relação aos 9M09. Os custos com pessoal atingiram o valor de R$ 30,0 milhões no 3T10, 7,1% superior ao 3T09 e de R$ 97,4 milhões nos 9M10, superior em 25,8% aos 9M09.

Já os custos de conservação e manutenção totalizaram R$ 16,6 milhões no 3T10 ante os R$ 15,6 milhões do 3T09 (+6,4%) e R$ 48,2 milhões nos 9M10 (+26,2%). Os principais motivos destas variações foram o maior volume de obras de conservação e recuperação de viadutos, manutenção do pavimento e sinalizações de segurança nas rodovias.

Os custos com serviços de terceiros no 3T10 foram de R$ 23,6 milhões, 29,7% superior ao 3T09 e R$ 58,1 milhões nos 9M10, superior em 29,4% em relação aos 9M09. Esta variação deve-se aos incrementos dos serviços de consultoria, assessoria jurídica e de desenvolvimento de novos negócios, contratados para as áreas de concessões rodoviárias e de logística.

Os custos com seguros e de outorga ao poder concedente, totalizaram R$ 14,6 milhões no 3T10, e R$ 35,6 milhões nos 9M10, superiores em 43,1% e 39,1%, respectivamente, ao mesmo período de 2009. O total das despesas de Depreciação e Amortização, no 3T10, atingiu R$ 62,5 milhões ante os R$ 55,8 milhões do 3T09 (+12,0%).

ESTRATÉGIA FAZ BANCO PINE CRESCER MAIS DE 70%


Uma estratégia focada no atendimento ao segmento empresarial e na oferta de um portfólio diversificado de produtos, permitiu o forte crescimento de 70,4% das operações do Banco Pine em um ano. Este foi um dos destaques apresentados pelo vice-presidente de Finanças, Norberto Zaiet, e pelo vice-presidente de Empresas, Clive Botelho, na primeira apresentação realizada pela instituição aos associados da Apimec MG, dia 22 de novembro passado.

O Banco Pine foi fundado em 1997 e é um dos 15 maiores do país em oferta de crédito para pessoas jurídicas, possuindo como clientes cerca de mil grupos econômicos com faturamento anual superior a R$150 milhões. Concentra a grande maioria das suas operações nas regiões sudeste e sul do país, onde está concentrado o PIB brasileiro, além da cidade de Recife, tendo como base da sua estratégia uma capitalização adequada, funding eficiente e uma equipe qualificada, conforme descreveram seus dirigentes.


BONS INDICADORES

Na apresentação aos associados da Apimec MG, foi mostrado que o Banco Pine oferece aos seus clientes uma completa gama de produtos de crédito e repasses, tanto em moeda local como em moeda estrangeira. Disponibiliza, também, serviços de assessoria financeira e estratégica, produtos de tesouraria e investimentos. Parte importante da sua estratégia, o banco procura conhecer profundamente as necessidades e estratégias de seus clientes, de modo a atendê-los de forma personalizada, eficaz e ágil.

Segundo os representantes do Pine, o banco teve um lucro líquido de R$37,6 milhões no terceiro trimestre de 2010, um crescimento de 5,6% em relação ao período anterior. Mostrando expressiva melhora nos seus principais indicadores de desempenho, a carteira de créditos a empresas atingiu a R$5,3 bilhões, com crescimento de 9,8% em relação a junho deste ano e de 54,1% sobre setembro de 2009.

Outros destaques são o gap positivo de liquidez, verificando-se um prazo médio da carteira de crédito de 14 meses ante 18 meses do passivo, além da forte estrutura de capital, com o Índice de Basiléia chegando a 18,4%, crescimento de 5,6%. O resultado operacional registrou R$ 73,0 milhões, crescimento de 20,7%, e o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) 18,6%, crescimento de 0,7 p.p. O ROAE anualizado marcou 16,6%, com crescimento de 6,1 p.p.

No período, os depósitos a prazo + LCA performaram R$ 3,3 bilhões, crescimento de 12,5% e o lucro líquido bateu na casa de R$ 103,4 milhões, crescimento de 61,7%
O resultado operacional foi de R$ 181,3 milhões, crescimento de 76,0%. O lucro por ação atingiu R$ 0,45 no 3T10 ante R$ 0,26 no 3T09.

O capital social do Banco Pine está 70% concentrado nas mãos dos seus controladores (Família Pinheiro), com o restante distribuído 3,2% entre seus administradores, 2,4% com ações em tesouraria e 24,3% em circulação (free float), percentual este que, segundo os dirigentes da instituição, não terá seu patamar reduzido. Os dividendos/JCP são distribuídos trimestralmente, tendo atingido a R$20 milhões no terceiro trimestre de 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

RANDON MOSTRA RECORDE DE FATURAMENTO


Em sua primeira apresentação para os associados da Apimec MG, a Randon mostrou o melhor desempenho da sua história, com um faturamento recorde superior a R$4 bilhões nos nove primeiros meses de 2010 e uma expectativa de R$5 bilhões até o final do ano. Os números da empresa foram apresentados pelo diretor financeiro Geraldo Catharina e pelo responsável da área de Relações com Investidores, Hemerson de Souza.

Atuando fortemente em nível internacional nas áreas de veículos, implementos e autopeças, a Randon tem um valor de mercado de US$1,64 bilhão e está entre os dez maiores fabricantes mundiais de semi-reboques. É um dos maiores fabricantes de vagões e o maior produtor brasileiro de caminhões fora de estrada de até 30 toneladas. É líder nacional no setor de materiais de fricção, freios a ar, suspensões, eixos e componentes de acoplamento para veículos comerciais.

RESULTADOS
No terceiro trimestre de 2010, a Randon obteve um lucro líquido consolidado de R$66,8milhões ou 147,4% superior ao do mesmo período do ano passado. O lucro bruto alcançou R$252,4 milhões no 3T10, representando 25,6% da receita líquida consolidada, que chegou a R$984,2 milhões, 65,5% superior a igual período de 2009.

O Ebtida consolidado registrou R$146,7 milhões no 3T10 (margem de 14,9%), representando um crescimento de 3,4 p.p. em relação a idêntico período de 2009. Nos nove meses deste ano, o Ebtida foi de R$401,3 milhões, 88,4% maior se comparado ao período anterior.

Em razão do excelente desempenho dos principais setores onde coloca seus produtos (agronegócio, mineração, bioenergia, transportes), a Randon prevê a continuidade do crescimento e manutenção dos resultados da companhia. Até o final do ano, as exportações (11,9% da receita em 9M10) estão estimadas em US$ 220 milhões, as importações em US$80 milhões e os investimentos R$200 milhões.

No segmento veículos e implementos, nos nove primeiros meses de 2010 foram vendidos 16.945 veículos rebocados, número 39,1% superior ao mesmo período do ano passado. Estarão sendo produzidos até junho do ano que vem 1.150 vagões, já comercializados. No segmento autopeças, a previsão é de que a demanda continue intensa, com destaque para freios e sistemas de acoplamentos, com crescimento anual acima de 70%.
Na área de serviços financeiros, a Randon administra consórcios nos segmentos de automóveis, imóveis, implementos rodoviários, caminhões, ônibus, máquinas e implementos agrícolas. Oferece, ainda, linhas de financiamento para clientes e fornecedores através do Banco Randon, que iniciou suas atividades em setembro de 2010.

PORTO SEGURO: LUCRO LÍQUIDO AUMENTA 177%


A melhoria no desempenho dos seus indicadores operacionais, administrativos e financeiros e a redução na sinistralidade total no terceiro trimestre de 2010, foram os destaques apresentados em reunião realizada, no início de novembro, com os associados da Apimec MG, por Alexandre Preev e Ricardo Fuzaro, respectivamente diretor e coordenador de Relações com Investidores Do Grupo Porto Seguro, que inclui ainda a Itaú Seguros e a Azul Seguros.

O lucro líquido consolidado atingiu R$ 203,1 milhões no trimestre, um aumento de 177,1% sobre o 3T09, com retorno sobre o patrimônio líquido médio de 23,3%. Esse resultado decorre, principalmente, da contabilização do resultado da Itaú Seguros, do crescimento de 45,9% dos prêmios auferidos, da redução da sinistralidade total em 2,2 p.p, da redução das despesas administrativas e tributos em 1,7 p.p, da redução de 0,9 p.p nas despesas de comercialização e da reversão da provisão para perda de prejuízos fiscais.

CARTEIRA DE SEGUROS

Os prêmios auferidos da carteira de automóveis da Porto Seguro atingiram R$ 760,7 milhões no 3T10, 2,3 % maior que os R$ 743,8 milhões observados no 3T09. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento de 6,1 % no número de veículos. A redução de 2,4 p.p na sinistralidade da Porto Seguro Auto no 3T10, em relação ao 3T09, decorre principalmente aos ajustes nos critérios de aceitação de risco e da redução na freqüência de furto e roubo.

Já na Azul Seguros, os prêmios nesse segmento atingiram R$ 243,7 milhões no 3T10, 21,5% maior que os R$ 200,5 milhões registrados no 3T09, em decorrência, principalmente, do crescimento de veículos segurados em 24,4%. A sinistralidade no trimestre foi reduzida em 2,0 p.p. Com relação aos prêmios auferidos da carteira de automóveis da Itaú Seguros de Auto e Residência os números chegaram a R$ 396,4 milhões no 3T10, com uma sinistralidade de 65,1%.

Os prêmios no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 186,1 milhões no 3T10, 13,8 % maior do que no 3T09, decorrente principalmente do aumento de 19,7 % na quantidade de vidas seguradas, parcialmente compensado pelo crescimento de vidas com menor faixa etária. A sinistralidade atingiu 72,9% no 3T10, 6,3 p.p. menor do que no 3T09 , decorrente principalmente da diminuição nas freqüências de utilização , da situação econômica mais estabilizada, e da eliminação de apólices deficitárias.

Os prêmios auferidos com seguro patrimonial atingiram R$ 157,3 milhões no 3T10, 147,3 % acima dos R$ 63,6 milhões registrados no 3T09, decorrente, principalmente da carteira da Itaú e do aumento de 48,4% nos prêmios da Porto Seguro. A sinistralidade total alcançou 34,0 % no 3T10, 7,7 p.p menor que no 3T09, devido principalmente a carteira de residências da Itaú Seguros.

As contribuições com planos de previdência totalizaram R$ 37,7 milhões no 3T10, com aumento de 21,6 % em relação aos R$ 31,0 milhões registrados no 3T09. Os prêmios de VGBL totalizaram R$ 29,2 milhões no 3T10, com aumento de 22,2% em relação aos R$ 23,9 milhões registrados no 3T09. Os prêmios auferidos no segmento Pessoas totalizaram R$ 85,7 milhões no 3T10, com um aumento de 21,7 % em relação ao 3T09. Houve um aumento da sinistralidade em 2,3 p.p no trimestre.

OUTROS NEGÓCIOS

As receitas com operações de crédito totalizaram R$ 42,9 milhões no 3T10, um aumento de 10,6% em relação aos R$ 38,8 milhões registrados no 3T09, decorrente, principalmente do crescimento de 17,4% na operação de cartão de crédito , parcialmente compensado pela redução de 2% nos empréstimos e financiamentos.

As receitas com prestação de serviços de monitoramento totalizaram R$ 15,3 milhões no 3T10, uma redução de 5,6% em relação aos R$ 16,2 milhões registrados no 3T09, devido principalmente a descontinuidade de uma das operações, parcialmente compensada pelo aumento de 29,4 % no número de clientes ativos.

As receitas com prestação de serviços de Consórcio totalizaram R$ 34,4 milhões no 3T10, com aumento de 15,8% em relação aos R$ 29,7 milhões registrados no 3T09, decorrente principalmente do aumento de 12,2 % no número de consorciados ativos, que atingiu 61 mil no 3T10.

A receita total da carteira de aplicações financeiras (R$ 7,3 bilhões) foi de R$ 214 milhões no 3T10, o que representou uma rentabilidade de 119% do CDI. A posição em ativos prefixados foi responsável pela maior parte do movimento de recuperação da rentabilidade no 3º trimestre. O resultado recebeu ainda influências positivas das posições em títulos públicos indexados à inflação e da posição reduzida em renda variável.

domingo, 24 de outubro de 2010

LOCALIZA MOSTRA RESULTADOS RECORDES


A eficiência de gestão e o know-how da Localiza, aproveitando as oportunidades oferecidas pelo seu mercado foram os principais fatores que determinaram os resultados recordes obtidos pela companhia no terceiro trimestre de 2010. Aliado a isto, o forte crescimento econômico do Brasil e o aumento da renda da população alavancaram os negócios.

Essas conclusões foram apresentadas aos associados da Apimec MG pelo diretor de Relações com Investidores, Roberto Mendes, e pelo superintendente de RI, Silvio Guerra, tendo eles destacado que, no 3T10, a receita líquida da Divisão de Aluguel de Carros cresceu 46,5% se comparada ao 3T09, em razão do aumento de 44,2% no número de diárias e de 1,6% na tarifa média. Nos 9M10, a receita líquida cresceu 34,1%, com o aumento de 32,5% no número de diárias e de 1,2% na tarifa média.


MAIS RECORDES
O crescimento dos volumes de Aluguel de Carros e de Frotas, bem como do aumento da venda dos carros para renovação da frota, refletiu no crescimento de 52,2% na receita líquida consolidada do 3T10 em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos nove primeiros meses de 2010, a receita consolidada foi equivalente à de todo o ano passado.

Ao final do 3T10, foi registrado crescimento de 53,7% no Ebtida consolidado, maior que o aumento de 38,3% nas receitas de aluguéis em função da melhora das margens em todas as divisões. Já na Divisão de Aluguel de Carros, o Ebtida consolidado alcançou 46,6% no período, crescendo principalmente em função do aumento da tarifa média, de menores custos variáveis e, principalmente, em decorrência da queda na idade média da frota e do ganho de escala com diluição dos custos fixos.

A margem Ebtida da Divisão de Aluguel de Frotas foi de 66,3%, em linha com a média dos anos anteriores, principalmente em decorrência do aumento das tarifas médias. Por outro lado, o alongamento dos contratos em cerca de 12 meses, aumentou a idade média da frota e, conseqüentemente, os gastos com manutenção.

O aumento de R$54,3milhões no lucro líquido (263,6%) do 3T10 em relação ao 3T09 decorreu principalmente do aumento de R$62,4 milhões do Ebtida e redução de R$24,2 milhões na depreciação de carros, parcialmente compensados pelo aumento do imposto de renda e contribuição social.

Segundo os representantes da Localiza, a empresa gerou R$254,2 milhões de fluxo de caixa antes do crescimento e de juros. A dívida líquida cresceu 8,0%, em linha com o aumento de 7,8% da frota que passou de 70.295 carros no início do ano para 75.755 em 30 de setembro de 2010. O perfil da dívida, bem como os ratios de endividamento são bastante confortáveis.

A Assembléia Geral Ordinária, em abril de 2010 destinou R$6,1 milhões (R$0,030950794 por ação) para pagamento de dividendos aos acionistas, completando o dividendo obrigatório de 25% sobre o lucro apurado em USGAAP referente a 2009. Em maio e agosto de 2010 a companhia pagou juros sobre o capital próprio nos montantes de R$8,9 milhões e R$9,6 milhões, respectivamente, antecipandoos dividendos deste ano. Em setembro, o Conselho de Administração autorizou o crédito e pagamento aos acionistas do valor de R$10,3 milhões, a título de juros sobre o capital próprio, que será descontado do dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2010.

sábado, 2 de outubro de 2010

Itaú Unibanco: lucro aumenta 29,6%


Através do diretor de Relações com Investidores, Alfredo Setubal e do superintendente de RI, Geraldo Soares, o Itaú Unibanco apresentou seus resultados aos associados da Apimec MG, com destaque para o lucro liquido de R$ 6,5 bilhões, com rentabilidade anualizada de 24,4% e crescimento de 29,6%, na comparação entre os primeiros semestres de 2009 e 2010.

O evento foi realizado no final de setembro, tendo sido ainda destacado que os recursos próprios captados e administrados pelo Itaú totalizaram R$ 904,2 bilhões, com crescimento de 11,0% quando comparados a 30 de junho de 2009. O patrimônio líquido consolidado totalizou R$ 55,1 bilhões e o total de ativos consolidados alcançou R$ 651,6 bilhões ao final de junho de 2010, evolução de 16,5% e 9,3%, respectivamente em relação ao mesmo período do ano passado.


OUTROS DESTAQUES

Maior conglomerado bancário do hemisfério sul, com valor de mercado que o situa entre as vinte maiores instituições financeiras do mundo, o Itaú obteve o maior retorno sobre patrimônio líquido no setor onde atua, registrando um valor de mercado de US$102,3 bilhões. As cotações das ações preferenciais do Itaú Unibanco valorizaram-se 16,5%, quando comparadas às cotações de 30 de junho de 2009.

A sua carteira de empréstimos cresceu 11,4% com relação ao primeiro semestre do ano passado, fechando em R$296,2 bilhões no final de junho de 2010. Já o produto bancário cresceu 5,2% no mesmo período e o resultado de créditos de liquidação duvidosa fechou em 15,8% negativos.

Segundo mostrou Alfredo Setubal, o índice de inadimplência (90 dias) tem caído sistematicamente desde dezembro do ano passado, chegando a 4,6% em junho de 2010, compreendendo os segmentos pessoa física e pessoa jurídica. O Indice de Basiléia foi de 15,7% no fim do primeiro semestre do atual exercício, com base no consolidado econômico-financeiro.

No segmento crédito imobiliário, a carteira total (pessoas física e jurídica) performou 48% positivos nos últimos doze meses, alcançando R$10,5 bilhões. Com relação ao segmento cartão de crédito, o valor transacionado teve crescimento anualizado de 24,2%, alcançando R$30,4 bilhões no 2T10, englobando cartões próprios e parcerias.

Com a associação, em agosto de 2009, com a Porto Seguro, empresa na qual o Itaú tem 30% de participação no capital, o segmento de seguros do Itaú obteve lucro líquido de R$267,2 milhões no 1S10, aumento de 96% com relação a igual período do ano passado. Os prêmios auferidos totalizaram R$3,7 bilhões, 44,2% maior que no 1S09. A sinistralidade total recuou 0,8 p.p. no primeiro semestre de 2010.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Magnesita expande receita


O bom desempenho da produção de aço foi um dos principais motivos da expansão das receitas da Magnesita no segundo trimestre de 2010, na comparação com igual período do ano anterior. Isso porque 88% do faturamento da empresa vêm da fabricação de refratários, material utilizado no revestimento de alto-fornos. O mercado interno de siderurgia correspondeu a 47,6% da receita líquida total, tendo crescido 51,2% na mesma comparação.

A informação foi de Flávio Barbosa, diretor Financeiro e RI da Magnesita, em reunião com os associados da Apimec Mg, em meados de setembro. Com relação ao mercado externo, ele disse que a companhia concentra boa parte dos seus negócios nos EUA e Europa, fazendo com que a desvalorização das moedas desses países frente ao Real impactasse negativamente as receitas e o Ebtida.

RESULTADOS
Segundo Barbosa, a receita líquida somou R$ 551,7 milhões no 2T10, um aumento de 21,5% em relação a igual período de 2009 e pequena redução de 2,5% em relação ao 1T10.Já o Ebitda somou R$ 119,5 milhões no 2T10, com margem de 21,7%. O desempenho é 66,8% superior ao do 2T09, quando a companhia havia apurado R$ 71,6 milhões, com margem de 15,8%.

A margem bruta no segundo trimestre deste ano, a despeito da forte pressão de custos de matérias primas e fretes, atingiu 36,1% ante 34,7% no 1T10 e o lucro bruto chegou a R$ 199,2 milhões. Somado ao desempenho das unidades da América do Sul, o lucro líquido da companhia no trimestre foi de R$ 24,6 milhões, com margem líquida de 4,5%.

O diretor da Magnesita afirmou, ainda, que no 2T10 a empresa firmou cinco novos contratos com siderúrgicas, sendo três na Europa e dois, pela primeira vez, na China. Está previsto investimento de R$ 220 milhões, a ser implantado em duas fases nos próximos três anos.

A Magnesita é um produtor verticalmente integrado de refratários que abastece as indústrias de aço, cimento, vidro, cerâmica, dentre outras. É líder do seu setor no Brasil e na América do Sul, atendendo a mais de 300 clientes em todo o mundo. Além disso, exporta algumas de suas matérias-primas, sínter de magnesita e refratários para vários países.

Possui unidades no Brasil, Argentina, Estados Unidos, França, Bélgica, Alemanha, Taiwan e China, contando com uma capacidade agregada de mais de 1.430 kton/ano. Por meio de sua extensiva oferta de produtos e sua abordagem de vendas baseada em soluções personalizadas para os clientes, tem conseguido aumentar sua participação no mercado mundial de refratários.

LUCRO DO BRADESCO AUMENTA 16% NO SEMESTRE


Através do presidente Luiz Carlos Trabuco Cappi e do vice-presidente e diretor de Relações com Investidores, Domingos Figueiredo de Abreu, o Bradesco, em meados de agosto, apresentou seus resultados no primeiro semestre de 2010 aos associados da Apimec MG e a cerca de 1500 internautas que acompanharam a reunião em tempo real. Já o economista chefe da instituição, Octávio de Barros, apresentou um cenário bastante otimista com relação ao desenvolvimento sustentado da economia brasileira nos próximos anos.

Os dirigentes do banco destacaram que o lucro líquido ajustado no 1S10 foi de R$ 4,6 bilhões, superior em 16,4% em ao resultado do mesmo período de 2009. Quanto à origem, esse lucro é composto por R$ 3,2 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 69% do total, e por R$ 1,4 bilhão gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 31% do total.

ATIVOS
Um dos líderes do setor financeiro privado no país, o Bradesco encerrou o primeiro semestre de 2010 com R$558,1 bilhões em ativos totais, sendo que o saldo foi de R$244,7 bilhões nas operações de crédito consolidadas e de R$263,2 bilhões nos fundos de investimento e carteiras administradas. Também líder no mercado de previdência privada, o Bradesco possui nesse segmento mais de 2 milhões de participantes e R$ 70,1 bilhões sob sua gestão.
Segundo informaram os dirigentes, em 30 de junho de 2010, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 87,9 bilhões, ressaltando que as ações preferenciais valorizaram-se 10,3% nos últimos 12 meses. Os ativos totais em junho de 2010 registraram saldo de R$ 558,1 bilhões, crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2009. Já a carteira total de crédito atingiu R$ 244,7 bilhões no período, evolução de 15,0% em relação ao mesmo período de 2009.

O índice de eficiência operacional foi de 42,0%, pouco superior ao de junho de 2009. O patrimônio líquido 1S10 somou R$ 44,2 bilhões, 18,8% superior ao saldo do mesmo período do ano passado . Aos acionistas foram pagos e provisionados R$ 3,3 bilhões a título de juros sobre o capital próprio e dividendos, sendo R$ 1,5 bilhão relativo ao lucro gerado no período e R$ 1,7 bilhão relativo ao exercício passado.

No segmento de seguros e capitalização, os recursos movimentados atingiram R$ 14,3 bilhões, sendo que as provisões técnicas alcançaram R$ 79,3 bilhões, representando 31,4% do mercado segurador. O Bradesco atende a cerca de 34 milhões de segurados, participantes e clientes.

Um dos destaques apresentados foi a preocupação do banco com o desenvolvimento sustentável, praticado pela instituição desde a década de 50 através da Fundação Bradesco e do programa Bradesco Esportes e Educação. Hoje, a instituição trabalha com a sustentabilidade em três pilares: finanças sustentáveis, gestão responsável e investimentos sócioambientais.

domingo, 29 de agosto de 2010

Eletrobrás mostra seus números do 2T10

A Eletrobrás divulgou aos associados da Apimec MG, no final de agosto, os seus resultados no segundo trimestre de 2010, mostrando uma receita líquida de R$7,7 bilhões. O Ebtida registrou R$2,0 bilhões (margem de 35%), superando os números do 1T10 e do 2T09 em 39,1% e 228,6%, respectivamente. As empresas de distribuição registraram um Ebtida negativo de R$131 milhões, em comparação a um ganho de R$39 milhões no trimestre anterior.

As informações foram prestadas pelo diretor Financeiro e de RI, Armando Araújo e o gerente de RI, Arlindo Castanheira, acrescentando que o lucro líquido pontuou R$ 1,0 bilhão no 2T10, registrando as seguintes variações por subsidiária, na comparação 2010/2009: Furnas 49,8%, Chesf 36,5%, Eletronorte (173,9%), Eletrosul (9,1%), Eletronuclear (100,4%) e CGTEE (8,6%).

RESULTADO CONSOLIDADO
De acordo com os representantes da Eletrobrás, a receita operacional líquida passou de R$5,6 bilhões no 2T09 para R$7,6 bilhões no final do segundo trimestre de 2010, enquanto as despesas operacionais líquidas passaram de (R$5,6 bilhões) para (6,2 bilhões) nessa mesma comparação.

A companhia tem uma capacidade instalada de 39.493 MW, o que representa 36% da geração de energia elétrica no Brasil. O patrimônio líquido da Eletrobrás, somando os das suas sete geradoras e seis distribuidoras, alcança R$78 bilhões. São 59.802 quilômetros de linhas de transmissão, equivalentes a 56% do total do país (iguais ou equivalentes a 230KV).

Três novos projetos de geração estão sendo desenvolvidos pela empresa: a termonuclear Angra III, com capacidade de 1.350 MW, a usina hidrelétrica de Belo Monte, com 11 mil MW e o complexo de Tapajós, com 10.682 MW de capacidade instalada. No total, diretamente e em parcerias, são R$30,4 milhões em investimentos na área de geração e R$10,1 milhões em linhas de transmissão.

Além desses dados, os dirigentes da companhia destacaram a estrutura patrimonial e de capital da empresa, informaram sobre a reformulação do Sistema Eletrobrás e sobre o planejamento estratégico em implantação.

Os bons números da Tractebel

Mostrando um forte desempenho operacional no segundo trimestre de 2010, a Tractebel manteve-se apresentando bons números nesse período, segundo informações passadas aos associados da Apimec MG pelo representante da área de Relações com Investidores da empresa, Rafael Bosio. A receita operacional bruta foi 15,6% superior na comparação com o mesmo período do ano passado, sustentada pelo maior volume de venda de energia, entrada em operação de novas usinas e melhor resultado no âmbito da CCEE.

A receita líquida totalizou R$ 964,2 milhões, 15,4% acima do registrado no segundo trimestre de 2009. O volume de vendas no 2T10 foi 13,3% superior, totalizando 3.934 MW médios, favorecido também pela retomada da atividade industrial no país. Já o preço médio de venda de energia se manteve praticamente estável no período, em razão dos menores preços praticados junto às comercializadoras nas vendas de curto prazo.
Líder no ranking das geradoras privadas, a Tractebel possui uma capacidade instalada de 6.469 MW e opera um parque gerador de 21 usinas com 7.543 MW, considerando a participação de outros sócios em três delas.

LUCRO
O lucro líquido de R$ 271,5 milhões no segundo trimestre de 2010, ficou 3,1% acima do registrado no 2T09, afetado negativamente pelo aumento de despesas no período. No acumulado do ano, o lucro atingiu R$ 520,2 milhões, 4,6% superior ao registrado nos seis primeiros meses de 2009. Já o Ebtida alcançou R$ 620,6 milhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 17,8% frente ao mesmo período do ano passado, com margem de 64,4%, uma melhora de 1,3 p.p. ante o 2T09.

A rubrica de custos apresentou significativo aumento no período, com alta de 31,6% na
comparação com o ano anterior. No 2T10, a companhia obteve um ganho não recorrente referente a reversão de despesa de PIS/Cofins de contratos de longo prazo, favorecendo no crescimento de 17,8% do Ebtida.

Quanto aos proventos, a companhia anunciou a distribuição de R$ 286,1 milhões a título de dividendos, correspondente ao valor aproximado de R$ 0,44 por ação, com data para pagamento em 15 de outubro próximo. O pagamento de dividendos está alinhado com a iniciativa da companhia de distribuir 55% do seu lucro líquido.

A geradora investiu no segundo trimestre deste ano R$ 36,2 milhões, dos quais R$ 17,0milhões destinados aos projetos de manutenção e revitalização de suas usinas e R$ 19,2 milhões aplicados na construção de Areia Branca e de Ibitiúva, além das obras complementares da Usina Hidrelétrica São Salvador. Para todo o ano está previsto um investimento de R$ 2,2 bilhões.

Mercado promissor para a São Carlos

Presente pela primeira vez na Apimec MG, a São Carlos Empreendimentos e Participações S/A, empresa do setor de investimentos imobiliários, anunciou os seus resultados do segundo trimestre de 2010, destacando a sua estratégia de agregar valor ao portfólio atual com investimentos em terrenos que já são da companhia. A maioria dos projetos ainda está em fase inicial, mas a expectativa é de um bom potencial de retorno financeiro no médio e longo prazo.

As informações foram prestadas por Fabio Russo, diretor Financeiro e de RI e Marc Grossmann, gerente de Relações com Investidores, que manifestaram a crença de que o atual portfólio apresenta oportunidades interessantes, assim como o mercado focado pela empresa, que são os prédios de escritório classe A que precisam passar por um processo de modernização, principalmente no Rio e em São Paulo.


DISPONIBILIDADE DE CAIXA

De acordo com os números do 2T10 , a São Carlos apresentou um saldo de caixa de R$397 milhões ao final do período, (endividamento líquido de R$339 milhões). Segundo os representantes da empresa, esse caixa disponível, aliado à sua capacidade de alavancagem, permite continuar investindo na aquisição de novos imóveis no mercado e desenvolvendo projetos em áreas do portfólio existente, estimado em R$1,63 bilhão e correspondente a 36 imóveis comerciais (366.335 m2).

Na apresentação, foi destacado que as margens Ebtida e FFO apresentadas no segundo trimestre deste ano, de 87% e 46% respectivamente, figuram novamente nos mais altos níveis do setor de investimentos imobiliários. A receita bruta com locações aumentou cerca de 4% entre 2T09 e 2T10, sendo que os edifícios de escritório representaram 87% do faturamento total com locações no 2T10.

Segundo os dirigentes da São Carlos, a companhia apresentou receitas brutas com locação de R$ 38,7 milhões no 2T10, impactadas principalmente pela receita referente aos imóveis comprados e vendidos no período. Considerando apenas a mesma base de imóveis, ou seja, excluindo-se os imóveis comprados e vendidos, a receita bruta com locações aumentou 3,7% na comparação do 2T10 com o 2T09.

Ao final de junho de 2010 o portfólio de imóveis da São Carlos apresentava vacância física de 3,7% e vacância financeira de 3,4%1 (cerca de R$ 480 mil de receita bruta de locação por
mês), referente a áreas disponíveis para locação.

O lucro líquido da companhia atingiu R$ 55,9 mm no 2T10 (+54% com relação ao 2T09) ou R$ 0,97/ação, e atingiu R$ 75,1 milhões no final do primeiro semestre deste ano, representando uma variação positiva de 40% com relação a igual período de 2009 (R$ 1,31/ação). As transações de
venda de imóveis geraram lucro de R$ 19,9 milhões no 2T09 e primeiro semestre de 2009, e de R$ 38,4 milhões no 2T10 e R$ 44,1 milhões no primeiro semestre de 2010.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PEDIDOS NA ROMI CRESCEM MAIS DE 80%


A carteira de pedidos das Indústrias Romi cresceu 81,3% no segundo trimestre de 201, comparado a igual período do ano passado, atingindo a R$ 208 milhões. Em relação ao 1T10 o crescimento foi de 31,5%. A informação foi do diretor de RI da empresa, Luiz Resolen, transmitida aos associados da Apimec MG em meados de agosto.

Segundo ele, o resultado decorre do forte crescimento do setor de bens de capital, o que resultou numa gradual e consistente recuperação dos negócios da Romi desde o segundo semestre de 2009. Contribuíram, também, a redução da taxa de juros para investimento em capital fixo pelo BNDES, a melhora do setor industrial e recomposição dos estoques na economia brasileira.

DESTAQUES

A receita operacional líquida foi outro destaque nos resultados das Indústrias Romi, atingindo a 167,6 milhões no 2T10, com crescimento de 61,1% em relação ao 2T09 e de 15,5% em relação ao 1T10, decorrente da sólida retomada da atividade industrial. Também em razão disso, a carteira de pedidos consistente, com montante de R$ 225,4 milhões no 2T10 mostrou crescimento de 7,7% em relação ao 1T10 e de 133,4% em relação ao 2T09.

O lucro líquido foi de R$ 15,2 milhões no 2T10, resultado melhor que o apresentado no 2T09 (0,5 milhão) e 44,1% maior que o apresentado no 1T10, de R$ 10,6 milhões. O resultado financeiro do 1S10 foi impactado pela variação cambial do caixa no exterior, já que a companhia remeteu US$ 92 milhões ao exterior para adquirir empresas, quando surgir oportunidade.

Já o Ebtida apontou o valor de R$ 23,7 milhões no 2T10, com margem de 14,1%,
crescimento de 27,7% sobre 1T10, evidenciando a capacidade de manutenção e
geração de caixa da companhia. Houve forte crescimento na receita de Máquinas para Plásticos, aumento de 86,2% em relação ao trimestre anterior, decorrente do crescimento da demanda por bens de consumo.

A Romi atingiu a marca de 150.000 máquinas produzidas em onze unidades fabris,
refletindo a capacidade produtiva da companhia em seus 80 anos de atuação. A capacidade instalada de produção de máquinas industriais é de 3.900 máquinas/ano e a de fundidos 50.000 toneladas/ano, com emprego de tecnologia de ponta. A empresa possui rede própria de distribuição, assistência técnica permanente, disponibilização de financiamento atrativo e em moeda local aos seus clientes e curto prazo de entrega dos seus produtos.

Ao final do 2T10, as ações ordinárias da companhia (ROMI3) estavam cotadas a R$ 11,23, com queda de 10,2% no trimestre, mas registrando alta de 27,6%, em relação ao final do 2T09.
O valor de mercado da Companhia, em 30 de junho de 2010, era de R$ 840 milhões. A partir do final de 2007, a adotar o padrão contábil IFRS nas suas demonstrações financeiras.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BRASIL ECODIESEL: AUMENTO DE CAIXA E VENDAS EM QUEDA


Apresentando-se pela primeira aos associados da Apimec MG, a Brasil Ecodiesel anunciou seus resultados no segundo trimestre de 2010, quando a empresa obteve um aumento líquido de caixa de 36,3% com relação ao período anterior, chegando a R$65,9 milhões, com a receita líquida registrando R$107,9 milhões. No entanto, o mesmo não se repetiu com relação ao volume vendido de biodiesel, que foi de 47.128 m³, 23,9% menor quando comparado ao 1T10.

Os números da empresa foram apresentados pelo diretor Financeiro, Eduardo de Come, e pelo diretor de RI, Charles Mann de Toledo, destacando também que, no 2T10, o lucro líquido foi de R$ 2,5 milhões com Ebtida de R$ 9,4 milhões, o lucro líquido ajustado de R$ 3,8 milhões e o Ebtida ajustado de R$ 10,8 milhões. Já a margem Ebtida ficou em 8,7% e a margem Ebtida ajustado 9,8% .

PIONEIRISMO E LIDERANÇA

A Brasil Ecodiesel foi fundada em 2003 e participa do Novo Mercado da Bovespa, integrando os Índices Bovespa e IBrX-50. No segundo trimestre de 2010, as ações da ECOD3 apresentaram uma desvalorização de 27,6% passando de R$1,16/ação no final de março para R$0,84/ação no final de junho. Em 30 de junho de 2010, o valor de mercado da Companhia era de R$ 609,2 milhões. No final de junho, o capital social da Brasil Ecodiesel era formado por 725.428.727 ações. Deste total, 48% estão com pessoas físicas, 42% com investidores institucionais e 10% com investidores estrangeiros.

A empresa é pioneira e líder na produção de biodiesel no Brasil e busca a garantia de suprimento a preços competitivos e estáveis e a diversificação das fontes de suprimento, o que inclui a busca de alternativas à soja. Ela aposta nas condições naturais favoráveis do país para tornar-se um importante produtor mundial de um combustível renovável e que reduz sensivelmente as emissões de gases poluentes. Atualmente, tem quatro usinas operacionais, com capacidade instalada para 518,4 mil m³ por ano.

Mas, ao lado de aspectos favoráveis no seu desempenho, a Brasil Ecodiesel vê-se às voltas com alguns problemas. Um deles é a suspensão do Selo Combustível Social de duas das suas usinas, pelo não cumprimento de obrigações em 2007, o que afetou diretamente os resultados do 2T10. “Com isso, o volume contratado com a Petrobras foi reduzido de 69 mil m3 para 45 mil m3, o que exigiu um drástico corte de custos para minimizar a redução da receita. Apesar de tudo, foi entregue um volume 4,7% superior ao contratado”, afirmou Charles Toledo.

Ele destacou, ainda, a importância do redirecionamento estratégico da empresa para viabilizar uma maior integração com a cadeia de matéria-prima, reduzindo custos e melhorando sua competitividade. “Com esse objetivo estão sendo feitos esforços para colocar as duas unidades que perderam o Selo Combustível Social de esmagamento para funcionar e firmado parcerias estratégicas no setor da soja”, disse.

domingo, 8 de agosto de 2010

Embraer: forte geração de caixa no 2T10


A recuperação do mercado, que vem ocorrendo desde o início do ano, permitiu à Embraer obter uma receita líquida de R$2,44 bilhões e um lucro líquido de R$102 milhões no segundo trimestre de 2010, com uma margem bruta de 20,2%, margem operacional de 9% e margem Ebtida de 12,2%.

Essas informações foram prestadas aos associados da Apimec MG pelo diretor de RI da empresa, André Gaia, em reunião no início de agosto. “Ao longo do período, a Embraer entregou 69 aviões, sendo 29 jatos para o mercado de aviação comercial e 40 para o de aviação executiva. O valor da carteira de pedidos firmes a entregar atingiu US$ 15,2 bilhões, equivalentes a três anos da receita anual projetada atualmente”, acrescentou.

DESTAQUES
Segundo André Gaia, a geração de caixa proveniente das atividades operacionais foi um dos destaques do período e totalizou R$ 634 milhões, contribuindo para o crescimento da posição de caixa líquido para R$ 1,18 bilhão em 30 de junho. Essa é a primeira demonstração financeira da Embraer apresentada segundo as normas IFRS, padrão contábil internacional que passou a ser adotado pela empresa.

Como decorrência do aumento da eficiência da atividade empresarial, as despesas comerciais aumentaram 13,8 milhões com relação ao segundo trimestre de 2009, sendo exigida ampliação da estrutura de suporte ao cliente, especialmente da aviação executiva, que representou 14,4% das receitas do 2T10 (o segmento aviação comercial respondeu por 61% e o de defesa 13%).

O diretor da Embraer informou ainda que a queda da receita líquida em relação aos R$ 3,03 bilhões registrados no segundo trimestre de 2009 deveu-se, principalmente, a dois fatores: a diversidade dos produtos entregados e a valorização de 18,3% da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano.

“A variação cambial sobre os ativos em dólar gerou a contabilização de uma despesa com impostos diferidos no 2T10, afetando o lucro líquido do período. No 2T09, houve uma receita com impostos devido ao mesmo motivo. O endividamento total foi reduzido para R$ 2,74 bilhões, devido ao pagamento das dívidas de curto prazo com vencimento no período. Assim, o prazo médio da dívida se elevou de 5 para 5,8 anos”, complementou.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

APIMEC CREDENCIARÁ ANALISTAS



Em artigo publicado na revista Mercado Comum, o presidente da Apimec MG, José Domingos Furtado, destaca que, através da resolução 483, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM acaba de transferir à Apimec a sua responsabilidade pelo credenciamento dos analistas do mercado brasileiro de capitais. É uma nova e importante atribuição, pois, a partir de agora, a nossa entidade também ficará encarregada por atividades de registro, ao lado da tarefa de certificação profissional que realiza desde 2003.

Com isso, segundo ele, a Apimec tem ampliada de forma significativa a sua área de atuação, podendo exercitar a experiência adquirida em 40 anos de acompanhamento do trabalho dos analistas e profissionais de investimento no país. Essa experiência se estende ao nível internacional, já que nossa entidade integra, como fundadora, a ACIIA – Associação Internacional dos Certificadores de Analistas de Investimento.

Para José Domingos, a Apimec se prepara internamente para cumprir com eficiência suas novas atribuições, através da estruturação de um Conselho de Supervisão para análise dos pedidos de credenciamento. Esse colegiado será composto por nove membros, a maioria dos quais externos à Associação, a fim de garantir a isenção necessária à autorregulação do exercício profissional dos analistas do mercado de capitais.

A preocupação com esse assunto é de tal ordem que no próximo Congresso da Apimec, a ser realizado em agosto próximo, em Belo Horizonte, a questão da autorregulação da categoria dos analistas de mercado de capitais terá uma sessão exclusiva para para debates. Espera-se que das discussões surjam sugestões eficazes, contribuindo para que as novas responsabilidades da Apimec possam ser bem cumpridas.

Com relação ao seu 21º. Congresso, a Apimec está ultimando os preparativos para a realização do evento, que tem sido divulgado amplamente em nível nacional através da mídia especializada e veículos de instituições parceiras, entre elas a revista Mercado Comum. Já estão confirmadas as presenças de especialistas e autoridades ligadas ao mercado de capitais, para cumprimento de uma abrangente programação técnica.

Estarão sendo abordados temas como financiamento da infraestrutura brasileira pelo mercado de capitais, novas tecnologias e produtos para o setor, governança corporativa e sustentabilidade empresarial, mudanças climáticas e impactos setoriais, transparência na divulgação de resultados financeiros, implantação de normas internacionais de contabilidade (IFRS) e atuação dos órgãos normativos e reguladores.

Maiores informações e inscrições através do site www.21congressoapimec.com.br

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CPFL: RECEITAS E LUCRO EM ALTA


Maior companhia privada do setor elétrico brasileiro, com atuação em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a CPFL reportou aos associados da Apimec MG uma receita bruta de R$4,1 bilhões e uma receita líquida de R$2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2010, representando, respectivamente, aumentos de 14,5% e de 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

A informação foi prestada em meados de junho aos analistas do mercado mineiro de capitais pelo diretor de Relações com o Mercado, Gustavo Estrella, acrescentando que o lucro líquido da companhia cresceu 38%, superando os R$390 milhões, com lucro de R$0,81 por ação e mesmo percentual de crescimento. Já o Ebtida chegou a 22,8% positivos, na casa dos 809 milhões.

DESTAQUES
O diretor da CPFL destacou que entre os principais fatos que contribuíram para os resultados positivos da empresa estiveram os reajustes tarifários praticados pelas distribuidoras do grupo e o aumento de 5% nas vendas de energia para o mercado cativo. Além disso, houve aumento de 33,2% na receita das vendas para clientes livres, devido ao reaquecimento da atividade industrial no país e aos efeitos dos reajustes tarifários.

Outros destaques apresentados foi a criação da Bio Buriti, Bio Ipê e Bio Pedra, novas sociedades controladas pela CPFL, em parceria com o grupo Pedro Agroindustrial, para geração de energia elétrica a partir de biomassa, adicionando 145 MW à potência de geração da companhia, num investimento total de R$366 milhões.

A CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Geração, controladas do grupo, captaram R$1,2 bilhão para capital de giro e alongamento das dívidas, ao custo de 107% do CDI. A dívida total da empresa está baseada em CDI (59%), TLJP (34%), IGP (6%) e US$ (1%), com o custo real sendo reduzido anualmente, sendo que em 2009 fechou em 4,9% e, no primeiro trimestre de 2010, em 3,8%. O prazo médio da dívida é de 4,7 anos.

Outro fato de destaque foi a aprovação do processo de migração de minoritários em controladas, elevando o free float em 0,2%. A valorização das ações em 39% a Bovespa superou em 2,6% o Ibovespa no 1T10. Na área ambiental, a CPFL realiza inventário de gases de efeito estufa, visando alinhar a empresa às demandas do mercado e da sociedade com relação às mudanças climáticas do planeta. Estão sendo desenvolvidos projetos de créditos de carbono, veículo elétrico, eficiência energética, reflorestamento e redução do consumo de água e energia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

TRIBUTOS E PREÇOS IMPACTARAM SOUZA CRUZ


A elevação da carga tributária, o aumento do preço dos cigarros e do mercado informal, reduziram o volume de vendas da Souza Cruz no primeiro trimestre de 2010, fazendo com que a companhia registrasse um lucro líquido de R$ 334,729 milhões, o que representa um recuo de 24,5% em relação a mesma época do ano passado, segundo informações divulgadas aos associados da Apimec MG em reunião no final de maio.
Conforme explicaram Luis Rapparini, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa e sua equipe, essa variação decorreu, principalmente, do decréscimo do volume de vendas de cigarros para 18,3 bilhões, inferior em 6,3% aos 19,6 milhões comercializados no mesmo período de 2009. Houve redução de 22% do lucro operacional antes do resultado financeiro, que foi de R$ 442,0 milhões (R$ 565,9 milhões no mesmo período de 2009).
LIDERANÇA
Apesar dos resultados negativos no 1T10, a Souza Cruz teve um crescimento de 0,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2009 e continua líder absoluta no mercado nacional de cigarros, com 62,9% de participação. A receita líquida das vendas somou R$ 1,247 bilhão entre janeiro e março, queda de 11,38% frente ao mesmo período de 2009.
No primeiro trimestre, o volume de vendas de cigarros foi de 18,3 bilhões, 6,3% inferior aos 19,6 bilhões comercializados no mesmo período do ano passado. Essa variação, segundo a Companhia, se apresenta em linha com a redução de volumes ocorrida no mercado total brasileiro de cigarros, estimada em 6,6%, a qual reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços, como o ocorrido em abril de 2009.
As exportações de fumo apresentaram queda no período em análise, totalizando 17,5 mil toneladas, 34% inferior aquelas realizadas no mesmo período de 2009 (26,5 mil toneladas). Esse decréscimo no volume exportado decorre, dentre outros fatores, do cronograma de embarques estabelecidos pelos clientes e pela apreciação do real em relação ao dólar, em aproximadamente 22%, no comparativo trimestral. Por outro lado, foram praticados maiores preços em dólar (+11,5%) principalmente em função do melhor mix de produtos exportados.

O EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) foi de R$ 479.7 milhões, sendo 20% inferior ao apresentado no primeiro trimestre de 2009 (R$ 599.8 milhões em 2009).

A Souza Cruz divulgou que continuará sendo agressiva na política de distribuição de seus dividendos, tendo, em março passado aprovado o pagamento de dividendos complementares no valor de R$561,9 milhões (1,838278 por ação) previsto para o mês de abril.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Congresso verá autorregulação no mercado de capitais


A definição clara de um marco regulatório, o controle e a fiscalização das suas atividades pelos próprios analistas e profissionais que atuam no mercado de capitais podem ser soluções para evitar crises econômicas como a de 2008? Esta polêmica questão será um dos principais focos do 21º Congresso da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais - Apimec, que será realizado entre os dias 25 e 27 de agosto próximo, em Belo Horizonte.

Segundo Lucy Souza, presidente da Apimec nacional, o assunto deverá gerar muita discussão, pois alguns especialistas acham que a retirada da atividade regulatória das mãos dos estados e seus órgãos reguladores foi uma das causas da última crise financeira mundial, já que alguns segmentos do mercado atuavam de forma desgovernada e não transparente. Outro grupo acredita que o que ocorreu foi falta de regulação.

Para ela, “a definição de regras claras permite delegar parte da supervisão das atividades do mercado de capitais às entidades do setor, que têm mais conhecimento do funcionamento de sua atividade. Assim, os clientes ficarão mais seguros quanto às recomendações feitas pelos profissionais de investimento”.

AUTORREGULAÇÃO

Diante da crescente adesão do mercado brasileiro ao modelo de transferência da atividade regulatória para instituições setoriais, o assunto terá atenção especial no principal evento brasileiro destinado ao mercado de capitais. A Apimec, que está em processo de recebimento da função de autorregulação e supervisão dos analistas de valores imobiliários, aproveitará seu congresso nacional para estimular a discussão entre entidades do mercado já autorreguladoras, outras que vão assumir esse papel e os próprios profissionais da área.

Lucy de Souza disse que no evento vai ser discutido se a atividade saiu fortalecida ou enfraquecida após a crise de 2008. “Como o congresso é sempre um momento em que se discutem idéias, será possível fazer proposições tanto para o órgão regulador quanto para as associações autorreguladoras”, ressaltando ainda que “um dos desafios que será pontuado no debate é a necessidade das entidades se prepararem para atuar de forma a evitar eventuais conflitos de interesse na elaboração dos códigos de conduta”.

Segundo a presidente da Apimec nacional, ao mesmo tempo em que nossas instituições são reguladoras, elas devem dar assistência aos associados. Para ela, há uma vantagem nessa dualidade, pois quem vai supervisionar e elaborar a autorregulação conhece muito bem as atividades e dificuldades da área, porque é a própria entidade que congrega participantes dos mercados. “No caso, a Apimec vai julgar profissionais que podem ser associados. É importante separar bem a atividade da associação da regulação”, apontou.

A elaboração dos códigos de conduta e de processos pela Apimec está sendo conduzida pela presidência e pela diretoria de supervisão, com ajuda dos próprios profissionais, a partir de várias audiências. Para Lucy Souza, é essencial ouvir os maiores interessados - os próprios analistas - para ajudar na aceitação e cumprimento desses códigos. “Por isso, abordar o tema durante um congresso que reúne profissionais de todo o país é um passo importante para que as atividades autorregulatórias encontrem o caminho certo”, concluiu.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sul América lucra R$109,6 mi em 2010



Em apresentação para os associados da Apimec MG, a Sul América anunciou um lucro líquido de R$ 109,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, com aumento de 10,5% em relação a igual período do ano passado. O lucro líquido recorrente foi de R$85,4 milhões, com queda de 13,8% em relação ao 1T09 e de 42,9% comparado ao último trimestre do ano passado.

A Companhia é o segundo maior grupo segurador independente do Brasil e o segundo maior no ranking das seguradoras brasileiras em termos de prêmios de seguros. É associada ao grupo ING desde 2002, que detém 37% das suas ações circulando no mercado. Segundo o vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores da Sul América, Arthur Farme d’Amoedo Neto, a receita total de prêmios de seguros foi de R$ 2 bilhões, crescendo 14,3%, excluída nessa comparação a consolidação da subsidiária Brasil Veículos.

DESTAQUES

Foi destaque da Sul América no 1T10 o forte crescimento das carteiras de seguro saúde (19,4%), com prêmios de R$ 1,3 bilhão, representando 65% da receita da Companhia com destaque para o segmento de seguro saúde grupal, cuja receita cresceu 19%. A Companhia também registrou um ótimo desempenho na carteira de seguro saúde para pequenas e médias empresas, que apresentou expansão de 33,1% entre os trimestres comparados, e no seguro odontológico, que apresentou 61,3% de crescimento na receita em relação ao primeiro trimestre de 2009.

Segundo os números apresentados por d’Amoedo, os prêmios de seguros tiveram incremento de 10,7% no 1T10 em relação ao 1T09, totalizando R$1,9 bilhão, em termos recorrentes, correspondendo a mais de 6,7 milhões de clientes, atendidos em quatro unidades de negócios: Saúde, Ramos Elementares, Pessoas (Vida e Acidentes Pessoais), Previdência Privada e Gestão de Ativos.

O segmento seguros de pessoas cresceu 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mas com queda de 1,5% em relação ao 4T09, impulsionado pelos produtos VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), cujos prêmios aumentaram 35,6%.

Apresentado como outro destaque no 1T10, o segmento de seguros de automóveis, cuja frota segurada atingiu 1,2 milhão de veículos, teve a receita de prêmios aumentada em 22,3% no primeiro trimestre, superando o crescimento de 17,9% registrado no mercado no mesmo período, segundo dados da Susep, mas com redução de 7,3% em relação ao 4T09.

O índice de sinistralidade total foi de 74,2% no 1T10, com aumento de 0,7 p.p., recorrentes, em relação ao mesmo período do exercício anterior, e aumento de 1,8 p.p. em relação ao 4T09. A sinistralidade do seguro saúde atingiu 80,7% no 1T10, com incremento de 2,1 p.p. em relação ao 1T09 (aumento de 1,6 p.p. em relação ao 4T09). Os seguros de automóveis registram sinistralidade de 63,7% no 1T10, com aumento de 1,9 p.p. em relação ao 1T09 (incremento de 9,2 p.p. em relação ao 4T09).
O Índice combinado atingiu 100,7% no 1T10, com aumento de 2,7 p.p. em relação ao 1T09 (aumento de 2,7 p.p. em relação ao 4T09) em bases recorrentes. Já os resultado dos investimentos totalizaram R$167,0 milhões no 1T10 com rentabilidade equivalente a 132,8% do CDI.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eletrobrás se recupera no 4T09


Após encerrar o primeiro semestre de 2009 com um resultado negativo de R$1,99 bilhão, a Eletrobrás recuperou a sua rentabilidade e fechou o exercício com R$171 milhões positivos, com destaque para os números da CHESF. O lucro por ação foi de R$1,51. As informações foram apresentadas pelo gerente de Relações com Investidores da empresa, Arlindo Castanheira aos associados da Apimec MG, em reunião no início de abril.

Ele explicou que o número negativo foi devido à desvalorização do dólar frente ao real, que gerou perdas da ordem de R$4,6 bilhões, reflexo do grande volume de recebíveis de Itaipu que a Eletrobrás detém e que são indexados à moeda americana. Já a rentabilidade ao final do ano foi de R$2,7 bilhões conseqüência, em boa parte, das receitas relativas à participação societária de 34% que a companhia tem na CEEE, empresa que obteve decisão jurídica favorável relativa a crédito de CRC no valor de R$765 milhões.

EBTIDA
A soma dos Ebtidas das empresas controladas de geração e transmissão em 2009 foi de R$5,1 bilhões, resultado 5,54% inferior a 2008. Nas controladas, os resultados foram: Furnas (-18,32%), Chesf (-38,18%), Eletronorte (185,56%), Eletrosul (8,86%), Eletronuclear (30,2%) e CGTEE (66,62%).

O patrimônio líquido do grupo Eletrobrás está avaliado em R$76 bilhões, correspondente aos ativos das geradoras e transmissoras de energia Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul e as geradoras Itaipu, Eletronuclear e CGTEE, além de distribuidoras de energia no Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí.

A estrutura de capital da Eletrobrás mostra que 52% das ações ordinárias (79,9%) pertencem ao Governo Federal, 5,1% a fundos de pensão estatais, 21,1% ao BNDESpar, 7%a minoritários residentes no país e 14,8% a minoritários residentes no exterior. No caso das ações preferenciais (21,1%), 47,8% pertencem a minoritários não residentes, 37,5% a minoritários residentes, 8,2% ao BNDESpar e 6,4% a fundos de pensão de empresas do governo federal.

Dentre os principais projetos da empresa em implantação estão a usina nuclear de Angra III (1.350 MW), usina hidrelétrica de Belo Monte (11.000 MW) e o complexo de Tapajós (10.682 MW). Os empréstimos e financiamentos tomados pela Eletrobrás, referente ao ativo, têm uma taxa média de 6,91%, destinados principalmente a Itaipu (US$12 bilhões) e às geradoras e transmissoras (US$9,6 bilhões). Já com respeito ao passivo (taxa média de 5,65%), US$7,7 bilhões referem-se à Reserva Global de Reversão (RGR), US$2,3 bilhões a bonds e US$2,8 bilhões a instituições financeiras.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Cedro retoma rentabilidade após crise


A recuperação do poder de compra da população e uma eficiente administração de custos permitiram à Cedro Textil retomar seus níveis normais de produção e voltar a rentabilidade dos seus negócios ao patamar do setor em que atua. Essas foram informações transmitidas pela direção da empresa aos associados da Apimec MG, em reunião para apresentação dos resultados de 2009 realizada no início de abril.

O presidente Aguinaldo Diniz Filho, ao lado do presidente do Conselho de Administração, Cristiano Mascarenhas, e do diretor executivo Fábio Alves, enfatizou a capacidade de superação da companhia ao turbulento período da crise econômica mundial, resultado, segundo eles, de estratégico posicionamento de mercado e da sua força competitiva. Com isso, no 4T09 a receita bruta registrou um aumento de 17,8% em relação a idêntico período de 2008, possibilitado pela recuperação do mercado.

RESULTADOS CONSOLIDADOS

Uma das mais importantes decisões estratégicas tomadas pela Cedro no exercício passado foi a adesão ao parcelamento previsto em lei, que proporcionou condições vantajosas para solucionar o questionamento judicial referente à cobrança de CSLL. Isso teve impacto imediato no lucro contábil da empresa, que registrou a cifra de R$8,4 milhões, com a margem Ebtida chegando a 13,6%, significando queda de 1,8 p.p., resultados considerados significativos num contexto econômico desfavorável.

No cômputo geral, considerando os baixos níveis da receita bruta dos trimestres anteriores, no final de 2009 foi registrada uma queda de 11,2% em relação ao exercício anterior. A receita líquida de vendas também foi inferior a 2008, com retração de 11,4%, assim como o lucro bruto, que caiu 9,5%, fechando o ano em R$77,1 milhões.

A geração de caixa, prioridade da gestão da Cedro nos últimos anos, mesmo reduzida em 21,7% (R$48,6 milhões), foi suficiente para cobrir as despesas financeiras (menos R$2,7 milhões) e diminuir novamente o endividamento líquido, que passou de R$95,3 milhões em 2008 para R$77,8 milhões em 2009, uma queda de 18,4%. Como conseqüência, a relação dívida líquida/Ebtida ficou em 1,6.

No final do exercício passado, o Conselho de Administração da Cedro Textil aprovou novo programa de investimentos no valor de R$43 milhões, a ser executado de 2010 a 2012. Financiados em condições vantajosas, esses investimentos deverão proporcionar maior produtividade, eficiência nas linhas de produção e melhoria na qualidade dos produtos, como esperam os administradores da companhia.

Segundo foi informado aos analistas de mercado, o Conselho de Administração da Cedro, mantendo o compromisso de remuneração adequada dos acionistas, definiu o pagamento de dividendos no valor total de R$3,6 milhões.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cemig agrega R$1,8 bilhão em ativos em 2009



“O ano de 2009 ficará marcado na história da Cemig, pois, mesmo com um cenário econômico adverso, a empresa agregou, no exercício, R$1,8 bilhão em ativos, auferindo um lucro líquido ajustado superior a R$2 bilhões, com o Ebtida ajustado ficando 15,1% acima do obtido em 2008”. Esses destaques foram feitos pelo diretor de Finanças, Relações com Investidores e Participações da empresa, Luiz Fernando Rolla, durante apresentação de resultados para os associados da Apimec MG, no final de março.

Ele também informou que, ano passado, a empresa consolidou sua posição de maior empresa integrada do setor elétrico brasileiro, com presença em 20 estados e também no Chile. A companhia atende aos maiores grupos empresariais e tem 25% de participação no mercado livre de energia do Brasil. Segundo Rolla, o portfólio de negócios, os fortes fundamentos e lucratividade das operações, ao lado das aquisições de novos ativos e inovações na sua gestão, asseguram à Cemig resultados sempre crescentes.

RESULTADOS
No exercício passado, a empresa ampliou sua presença na Light, arrematando as participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial por R$ 1,6 bilhão e tornando-se sua controladora. “A estratégia é transformar a companhia em um veículo de crescimento para o grupo Cemig, já que se trata de uma empresa privada, com toda sua flexibilidade de gestão, e que vai continuar assim”, acrescentou.
Em 2009, a Cemig encerrou o ano com lucro líquido consolidado de R$ 1,861 bilhão, leve queda de 1,38% em relação a 2008. Conforme informou Rolla, a retração no lucro está associada principalmente ao impacto da revisão tarifária na distribuidora do grupo. A redução média na tarifa para os consumidores foi de 12,08%, a partir de abril de 2008, teve efeito integral no resultado 2009.

No quarto trimestre de 2009, o lucro líquido chegou a R$ 434 milhões, ante R$ 246 milhões no mesmo período de 2008, um crescimento de 76,4%. O Ebtida teve queda de 1,46% na comparação com o exercício de 2008. No critério ajustado, houve crescimento de 4,64%, o que se deve, segundo a empresa, além da revisão tarifária, a despesas com programa de desligamento de empregados, no montante de R$ 206 milhões, entre outros itens. No 4º trimestre de 2009, o Ebitda ficou em R$ 1,104 bilhão, 16,58% maior que os R$ 947 milhões do 4T08.

Com relação à gestão financeira, o diretor da Cemig assegurou que a empresa está muito bem posicionada para continuar crescendo de forma sustentável, assegurando agregação de valor para seus acionistas. Isso se deve à qualidade do seu balanço e do crédito, com baixos níveis de endividamento, perfil da dívida adequada aos negócios, robusta posição de caixa (R$4,4 bilhões), portfólio equilibrado de negócios.

Com relação a sustentabilidade, a Cemig aderiu ao Pacto Global em 2009, tendo ainda divulgado cartilha de Responsabilidade Social Empresarial e atuado na área de educação ambiental com o lançamento do Programa Terra da Gente nas regiões do Campo das Vertentes e Sul de Minas, contemplando 247 mil alunos. A companhia foi selecionada como líder do supersetor de utilities pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade, no qual está presente há 10 anos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Petrobrás mostra solidez


Apesar da volatilidade dos preços internacionais de petróleo em 2009, a Petrobrás apresentou resultados sólidos no período, segundo afirmou a gerente de Relações com Investidores da empresa, Bianca Nasser, em apresentação aos associados da Apimec MG no final de março. Ela ressaltou a implantação de cinco novas unidades de produção, com aumento de 6% na produção nacional de óleo, o equivalente a 375 mil barris/dia.
Outros destaques foram o início da produção nos campos do pré-sal localizados na região de Santos e o aumento de 6% na produção de diesel ,com redução nas importações em seis milhões de barris e o início da distribuição do diesel S-50 , além da ampliação da malha de gasodutos. No ano passado, a Petrobrás captou R$74 bilhões para realizar investimentos e renovou sua participação no Dow Jones Sustainability Index, acrescentou a gerente de RI.

RESERVAS
Segundo os dados apresentados, a Petrobrás há 17 anos vem recompondo as reservas petrolíferas brasileiras, principalmente através da exploração dos campos do pré-sal no estado do Espírito Santo, seguindo uma trajetória sustentada de crescimento que chegou a 5% no comparativo 2008-2009, tanto na produção total quanto na realizada em território brasileiro. O resultado foi a inversão do perfil da balança comercial da companhia, tendo a exportação líquida chegado a 156 mil barris/dia, o que representou um volume financeiro de 2,8 milhões de dólares.
De acordo com Bianca Nasser, a Petrobrás colocou em prática uma bem sucedida política de otimização de custos em 2009, através de novas licitações de serviços e equipamentos para refinaria e plataformas, renegociação de preços para equipamentos de unidades de produção, nova estratégia de contratação de novas sondas de perfuração e redução de gastos administrativos, representando uma economia de mais de R$ 8 bilhões.

FINANÇAS E INVESTIMENTOS
Do ponto de vista financeiro, apesar da queda das cotações internacionais do preço do óleo em 36%, o lucro líquido da companhia reduziu-se apenas 2%, tendo o impacto cambial sido determinante para esse resultado. O endividamento foi mantido dentro da meta, com melhoria do perfil, dos custos e a diversificação das fontes de empréstimos, o que manteve o nível de alavancagem na faixa ótima de 25 a 35%. O Ebtida teve crescimento de R$3 bilhões no comparativo com o exercício anterior.
O Plano de Negócios da Petrobrás para o período 2010-2014 prevê alocação de recursos da ordem de 200 a 220 bilhões de dólares, especialmente nos campos de produção do pré-sal mas abrangendo também o pós-sal. Outras destinações dos investimentos serão na ampliação e modernização do parque de refino, no desenvolvimento de projetos petroquímicos e fertilizantes, na construção de alcooldutos, expansão da malha de gasodutos e novos projetos de energia.