quinta-feira, 24 de julho de 2008

Crianças aprendem sobre como lidar com o dinheiro brincando



Independência financeira! Foi essa mensagem deixada pela Apimec-MG e The Money Camp para mais de 70 crianças da Colônia de Férias do Minas Tênis Clube. Sócios mirins, de 8 a 12 anos, participaram de gincana que chamou a atenção para como ganhar dinheiro, gastar, investir e doar.

"Este tipo de atividade, além de levar o conhecimento financeiro, estimula o trabalho em equipe, aponta líderes naturais, desenvolve o raciocínio lógico e permite que as crianças e jovens demonstrem seus próprios conhecimentos e ampliem sua zona de conforto com relação ao dinheiro e às finanças", disse Silvia Alambert, Diretora Executiva do programa The Money Camp Brasil.

“Cada vez mais cedo, as crianças passam a fazer parte de um mundo em que terão de comprar, lidar com cartões de crédito, pagar empréstimos, controlar carteiras de investimentos e cuidar dos pais que não se preocuparam com a própria aposentadoria. A única saída para enfrentar esse novo mundo é a educação financeira”, ressaltou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.

A criançada agitou o gramado e, no final, o aprendizado estava na ponta da língua. “Não podemos gastar tudo o que ganhamos trabalhando à toa”, afirmou Vitória Bueno, de 8 anos. “Dinheiro é importante para comprar as coisas que são importantes”, destacou Vinícius Siqueira, de 9 anos. “Temos que economizar e saber o que fazer com o dinheiro”, frisou Catarina Andrade, de 9 anos.

A Apimec-MG trouxe pela primeira vez a Belo Horizonte o Money Camp – programa de ensino para aplicação de conceitos financeiros, criado nos Estados Unidos e hoje presente no México, Canadá, Singapura, Polônia, Jamaica, Espanha, Reino Unido e, mais recentemente, no Brasil. “A intenção é concentrar esforços no disseminação da cultura de investimento para esse público que é futuro do Brasil”, salientou Souza.

A Colônia de Férias do Minas Tênis Clube, feita para seus associados, acontece há mais de 20 anos e reúne cerca de 600 crianças a cada edição. Sendo realizada nas férias escolares de julho e janeiro a programação compreende atividades lúdicas de artes, esportes e diversas brincadeiras além da novidade para este ano, o Money Camp. A Colônia acontece nas unidades do Minas II, no bairro Mangabeiras e na unidade do Minas Country, localizada no bairro Taquaril, a poucos quilômetros do centro da capital.



quarta-feira, 23 de julho de 2008

Avaliação do presidente da Apimec-MG sobre aumento da Selic

O Copom elevou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual para 13% ao ano. O presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, avalia que o aperto monetário, no momento, é positivo. A questão inflacionária é grave, apresenta características globais, sendo necessário conter a pressão da demanda no início do ciclo para garantir resultados de curto prazo. Os diversos Bancos Centrais estão adotando medidas similares. No entanto, o ideal seria um maior engajamento do governo para que o Bacen não ficasse isolado no combate à inflação. Se o governo contribuísse reduzindo sua despesa de custeio, haveria recursos suficientes para uma adequada reestruturação da dívida interna, aliviando a Política Monetária a cargo do Bacen. Isso seria extremamente relevante porque afetaria menos o crescimento da economia e a geração de emprego. Além disso, o País estaria sinalizando para o resto do mundo que o Grau de Investimento terá o aprimoramento desejado.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Inflação

Na opinião do presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG), Paulo Ângelo Carvalho de Souza, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano acima de 6%, podendo romper o teto da meta do governo, que é de 6,5%. "O Banco Central está fazendo o que pode para conter a inflação, mas está sozinho. O governo federal também precisa fazer o dever de casa, elevando a Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) e o superávit primário. Vale destacar que o superávit primário não deve ser elevado a partir do aumento de arrecadação, burlando a boa fé do povo, mas sim com a redução drástica dos gastos públicos", disse.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Repercussão Localiza


A estrutura consolidada e dinâmica no mercado de aluguel de veículos, frotas e venda de seminovos seriam os motivos fundamentais para que a Localiza Rent a Car se mantenha lucrativa e com preços de serviços baixos, mesmo com o crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A projeção otimista foi feita pelos diretores da empresa durante apresentação promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG), dia 8 de julho, em Belo Horizonte.

De posse dos dados que demonstravam o crescimento neste segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2007, de 36,2% da frota média alugada – sendo 21,8% negociados na divisão de aluguel de frotas e 50,2% na de automóveis – dezenas de investidores e instituições financeiras que tomaram o salão do Hotel Mercure, quiseram saber as perspectivas da empresa, hoje, com elevação da taxa de juros e previsão de PIB abaixo de 5%. “Com um PIB de 5,5%, nós crescemos 5 vezes, com um PIB de 5%, vamos crescer 6 vezes. O que enxergamos é que, de um cenário maravilhoso, fantástico, vamos para um muito bom. Ainda que o PIB cresça 4,5%, o cenário ainda será muito bom”, acredita o Relações com Investidores da Localiza, Sílvio Guerra.

Segundo ele, a vantagem dos negócios terem crescido 50% no segundo trimestre, permite a manutenção de preços. “Ainda fazemos um acompanhamento da rentabilidade da concorrência, já que ela também sofrerá com uma alta menor do PIB” completou o diretor de Finanças da empresa, Roberto Mendes. No segundo trimestre de 2008, a Localiza registrou lucro líquido de R$ 53,6 milhões. Crescimento de 39,6% sobre o mesmo período de 2007, quando o faturamento foi de R$ 38,4 milhões.

Os analistas e investidores também quiseram saber sobre o prazo médio de manutenção dos automóveis e sua venda pelo setor de seminovos. “Não ganhamos dinheiro comprando e vendendo automóveis. O ganho é com aluguel de veículos. Um ano para manutenção é o tempo ideal para manter a qualidade e diluir a depreciação, já que o lucro que temos com a venda nunca supera o preço de um novo que irá substituí-lo”, ressaltou Guerra.

Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo de Souza, conferiu um selo pela marca de quatro anos de apresentações da Localiza pela entidade. “É importante que a empresa mantenha essa assiduidade e que, assim, os analistas e profissionais mantenham a fidelidade à empresa”, afirmou Paulo Ângelo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Repercussão CPFL

Em sua terceira reunião com a Apimec-MG, o diretor de Relações com Investidores da CPFL Energia, Gustavo Estrella, conversou com investidores mineiros sobre a empresa e o setor. “Entramos em uma nova fase, pós revisão tarifária, e queremos crescer com aquisições, sempre gerando valor ao acionista”, frisou o executivo.

Estrella foi questionado sobre a possível saída da Bradespar da composição acionária da CPFL e respondeu que o grupo deixou o bloco de controle em outubro de 2006 e tornou-se minoritário com 9% das ações. “Eles disseram que ficariam na companhia porque paga-se um bom dividendo. Mas, venderiam os papéis caso atingissem R$ 40,00, o que não aconteceu. Depois disso, nos informaram que só abririam mão quando tivessem onde usar o dinheiro. Não fizeram nada ainda, mas já existe um possível destino: ampliar a participação na Vale”, detalhou.

O diretor explicou que existem conversas com a Bradespar para que a venda ocorra com a participação da CPFL. “Estamos vendo a possibilidade de realizar um road show no exterior para criar demanda lá fora e não pressionar o preço. Será positivo para nós já que o free float passaria de 18% para 27%”, explicou.

Sobre a possibilidade de apagão energético, Estrella não está tão pessimista. “O regime de chuva em 2008 inverteu o processo como nunca visto antes. Chuveu justamente nas bacias que tinham que chover. Isso tirou o foco do racionamento, mas não estamos em uma situação ideal ainda. O parque gerador precisa ser bem gerido”, avaliou. Alertou que para 2012 em diante conta-se com a operação das usinas do Madeira e com a expansão de gás da Petrobras. “Se os projetos atrasarem ou falharem volta o risco de racionamento”, salientou.

Entre os destaques do primeiro trimestre de 2008, o diretor chamou a atenção para o crescimento de 8,1% no volume de vendas na área de concessão, excluindo 4,8% do efeito de aquisição da CPFL Jaguariúna. Ressaltou ainda a entrada em operação comercial da UHE Castro Alves, em março deste ano, e o leilão de comercialização de créditos de carbono. Somente com a UHE Monte Carlo, a CPFL gerou receita de 9,8 milhões de euros. Conservador, ele estima receita de 71 milhões em 2012, caso os Estados Unidos assine o protocolo de Kyoto e pressione pelo aumento do preço do crédito de carbono.

Estrella reiterou ainda a criação da vice-presidência administrativa, com foco em racionalização e competitividade de custos corporativos, e o lançamento em fevereiro do “Proxy Statement – Manual de Participação de Acionistas em Assembléia”. “Somos a primeira empresa do setor a estender essas informações para os minoritários, que agora, antes da assembléia, já sabem dos detalhes dos pontos que serão votados. A informação é o maior benefício”, frisou.

Ele apontou ainda valorização de 9,1% das ações da CPFL Energia na Bovespa no primeiro trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado, superando o IEE e Ibovespa. O diretor disse que a companhia continuará com a política de distribuição de dividendos, com índices bem superiores aos estabelecidos pela legislação.