quinta-feira, 4 de março de 2010

Tractebel: lucro recorde pela sexta vez



Pela sexta vez consecutiva, a Tractebel Energia (Grupo GDF Suez) apresentou lucro líquido anual recorde, acima de R$ 1,1 bilhão, com um crescimento de 1,7% em relação a 2008. A informação foi prestada pelo analista de RI da empresa Rafael Bosio, em apresentação realizada no início de março para os associados da Apimec MG.

A empresa, com sede em Florianópolis e que pertence ao grupo franco-belga GDF Suez, responde por cerca de 8% da produção total de energia elétrica no Brasil e é líder entre as geradoras privadas com 19 usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Piauí e Ceará. A capacidade instalada é de 6.432 MW e seus maiores clientes são as concessionárias de distribuição de energia e indústrias.


RESULTADOS

No 4T09, a receita operacional líquida da Tractebel registrou um avanço de 8,3% em comparação com a do mesmo trimestre de 2008, evoluindo de R$ 844,0 milhões para R$ 914,2 milhões. No exercício de 2009, a receita operacional líquida superou R$ 3,4 bilhões, 2,8% acima do registrado em 2008, resultado do aumento do preço médio de venda entre os exercícios e das vendas das empresas adquiridas ou que entraram em operação durante e após 2008.

O Ebtida no período alcançou R$ 609,1 milhões, superior em 14,9% se comparado com o do 4T08. Já a margem Ebitda no 4T09 foi de 66,6%, enquanto que no mesmo período do ano anterior foi de 62,8%. No exercício de 2009, o EBITDA foi de R$ 2,1 bilhões, ligeiramente superior ao registrado ao de 2008, enquanto a margem Ebtida em 2009 alcançou 62,3%, e a de 2008 foi de 64,0%. O lucro líquido, no último trimestre de 2009, alcançou R$ 351,5 milhões, 27,5% superior ao do mesmo trimestre do ano anterior, que foi de R$ 275,6 milhões.

Complementando as informações, Rafael Bosio afirmou que a Tractebel tem grande preocupação em diversificar sua carteira de clientes livres e com o rigor na análise de crédito, o que vem resultando em um nível zero de inadimplência. Como estratégia, a comercialização de disponibilidade futura da energia gerada tem sido feita gradativamente, visando obter as melhores margens possíveis. Outro destaque é que o crescimento da oferta de energia tem sido feita através de projetos de geração de baixíssimo risco de construção.

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