quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PEDIDOS NA ROMI CRESCEM MAIS DE 80%


A carteira de pedidos das Indústrias Romi cresceu 81,3% no segundo trimestre de 201, comparado a igual período do ano passado, atingindo a R$ 208 milhões. Em relação ao 1T10 o crescimento foi de 31,5%. A informação foi do diretor de RI da empresa, Luiz Resolen, transmitida aos associados da Apimec MG em meados de agosto.

Segundo ele, o resultado decorre do forte crescimento do setor de bens de capital, o que resultou numa gradual e consistente recuperação dos negócios da Romi desde o segundo semestre de 2009. Contribuíram, também, a redução da taxa de juros para investimento em capital fixo pelo BNDES, a melhora do setor industrial e recomposição dos estoques na economia brasileira.

DESTAQUES

A receita operacional líquida foi outro destaque nos resultados das Indústrias Romi, atingindo a 167,6 milhões no 2T10, com crescimento de 61,1% em relação ao 2T09 e de 15,5% em relação ao 1T10, decorrente da sólida retomada da atividade industrial. Também em razão disso, a carteira de pedidos consistente, com montante de R$ 225,4 milhões no 2T10 mostrou crescimento de 7,7% em relação ao 1T10 e de 133,4% em relação ao 2T09.

O lucro líquido foi de R$ 15,2 milhões no 2T10, resultado melhor que o apresentado no 2T09 (0,5 milhão) e 44,1% maior que o apresentado no 1T10, de R$ 10,6 milhões. O resultado financeiro do 1S10 foi impactado pela variação cambial do caixa no exterior, já que a companhia remeteu US$ 92 milhões ao exterior para adquirir empresas, quando surgir oportunidade.

Já o Ebtida apontou o valor de R$ 23,7 milhões no 2T10, com margem de 14,1%,
crescimento de 27,7% sobre 1T10, evidenciando a capacidade de manutenção e
geração de caixa da companhia. Houve forte crescimento na receita de Máquinas para Plásticos, aumento de 86,2% em relação ao trimestre anterior, decorrente do crescimento da demanda por bens de consumo.

A Romi atingiu a marca de 150.000 máquinas produzidas em onze unidades fabris,
refletindo a capacidade produtiva da companhia em seus 80 anos de atuação. A capacidade instalada de produção de máquinas industriais é de 3.900 máquinas/ano e a de fundidos 50.000 toneladas/ano, com emprego de tecnologia de ponta. A empresa possui rede própria de distribuição, assistência técnica permanente, disponibilização de financiamento atrativo e em moeda local aos seus clientes e curto prazo de entrega dos seus produtos.

Ao final do 2T10, as ações ordinárias da companhia (ROMI3) estavam cotadas a R$ 11,23, com queda de 10,2% no trimestre, mas registrando alta de 27,6%, em relação ao final do 2T09.
O valor de mercado da Companhia, em 30 de junho de 2010, era de R$ 840 milhões. A partir do final de 2007, a adotar o padrão contábil IFRS nas suas demonstrações financeiras.

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