segunda-feira, 26 de maio de 2008

Apimec-MG cobra rigor da CVM no caso BB/Nossa Caixa

A mídia noticiou com grande destaque, no dia 21 de maio (quarta-feira), possível compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.

Na semana em questão, 19/05 a 23/05, com o feriado de quinta feira, as ações da NOSSA CAIXA foram negociadas de acordo com o seguinte resumo:

Na quarta feira usual 994 negócios ao preço de R$ 27,60, ao passo que na sexta feira (espremida num feriado) o número de negócios “pula” para 4.824, fechando R$ 36,30, com uma alta de 31,52%.

Há algumas semanas o Mercado assistiu perplexo, o anuncio feito pela ANP – Agencia Nacional de Petróleo de bombásticas descobertas na bacia de Santos que provocaram enormes especulações com os papéis da Petrobrás. Esses anúncios precisam ser feitos, mas há que se ter cautela para que tais informações sejam passadas com clareza e precisão e apos o pregão da Bolsa.

A história, agora, repete-se com ações da Nossa Caixa. Em ambas as situações, esperava-se e espera-se maior rigor da CVM.

A CVM – Comissão de Valores Mobiliários tem sido diligente, presente e tem sempre agido em defesa de maior transparência e respeito aos aspectos legais. Agindo assim, a CVM tem conquistado a confiança e o respeito dos investidores. O fato de instituições públicas estarem envolvidas é um motivo a mais para que a CVM aja com total rigor.

Transparência, seriedade e respeito às questões legais é que tem dado destaque ao Mercado Brasileiro e não se pode admitir postura diferente.

O Mercado e os investidores confiam na ação eficaz da CVM e, assim, mantêm-se na expectativa e na vigília.


* Paulo Ângelo Carvalho de Souza - Presidente da Apimec-MG


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