sexta-feira, 14 de agosto de 2009

LUCRO DA EMBRAER AUMENTA 31% NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2009


O lucro líquido consolidado da Embraer alcançou R$ 466,9 milhões no trimestre de abril e junho, o que representa aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2008, quando o ganho líquido da fabricante de aviões foi de R$ 356,4 milhões. No período semestral, o lucro líquido ficou praticamente estável, em R$ 505,1 milhões, ante os R$ 508,5 milhões de um ano antes.

Essas informações foram apresentadas aos associados da Apimec-MG pelo diretor de Mercado de Capitais e Relações com Investidores da empresa, Carlos Camargo, em reunião realizada dia 6 de agosto, em que esteve acompanhada por Caio Pinez, Assessor de RI. Segundo ele, a receita líquida com vendas totalizou R$ 3,019 bilhões no trimestre, ante os R$ 2,707 bilhões apurados entre abril e junho de 2008, uma alta de 11,5%. Segundo a empresa, isso se deveu em grande parte à variação cambial.
Já a margem bruta subiu de 20,9% para 22,1% no período em análise, por conta do "ajuste no custo de mão-de-obra direta realizado no primeiro trimestre de 2009", com demissão de mais de 4 mil funcionários, e por ganhos de produtividade. Houve redução de 12,4% nas despesas operacionais da companhia, para R$ 265,4 milhões.

O lucro operacional avançou 52%, para R$ 400,3 milhões no segundo trimestre, tendo somado R$ 509,5 milhões no semestre, valor 28,5% maior do que o apurado na primeira metade de 2008. A empresa reportou ainda estoques contabilizados de R$ 6 bilhões, com redução de 20,7% em relação ao primeiro trimestre deste ano, devido ao aumento do número de entregas e redução de partes e matérias-primas.

A companhia encerrou o trimestre com caixa de R$ 3,648 bilhões e endividamento bancário de R$ 3,578 bilhões.No final de junho, a carteira de pedidos firmes da empresa alcançou US$ 19,8 bilhões. O valor é praticamente o mesmo do primeiro trimestre deste ano (US$ 19,7 bilhões) e inferior aos US$ 20,7 contabilizados um ano antes.

No trimestre, foram entregues 56 aeronaves, incluindo 35 jatos para o setor de aviação comercial, 19 para o segmento de aviação executiva e dois para a área de defesa. Foram quatro aviões a mais do que o total entregue no mesmo trimestre do ano passado. Até junho, os pedidos em carteira da empresa somavam 340 unidades.

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