segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ROMI NA APIMEC MG PELA PRIMEIRA VEZ


Líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, além de importante produtor de fundidos e usinados, a Romi participou, pela primeira vez , no final de agosto de 2009, de uma reunião para apresentação de resultados aos associados e convidados da Apimec-MG, quando foram mostrados um perfil completo da empresa, seus resultados do ano passado e no segundo trimestre de 2009.
Através do diretor de Relações com Investidores, Luiz Cassiano Rosolen, foi informado que a empresa possui nove unidades fabris no Brasil e duas na Itália, além de seis subsidiárias nos EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha e Holanda. Essa presença se estende a mais de 60 países, em todos os continentes. Em 79 anos de atividades, foram fabricadas mais de 149 mil máquinas, 20% das quais destinadas à exportação. Os seus produtos atendem ao mercado automobilístico, transportes, geração de energia eólica, agroindústria e indústria de bens de capital.
Ao final do segundo trimestre de 2009, o valor de mercado da Romi estava em R$658 milhões, distribuído em cerca de 75 mil ações ordinárias, 52,41% em free float. O restante do capital é dividido entre a Fênix, holding da Família Romi (36,3%), Romi/Chiti Families (9,2%) e Fundação Romi (1,9%). Segundo Rosolen, a Romi aderiu ao Novo Mercado da Bovespa, posicionando-se no mais alto nível de governança corporativa tendo, inclusive, recebido prêmio do IGC por causa disso.
A Romi fechou o exercício de 2008 com uma receita líquida de R$696,1 milhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, no segundo trimestre de 2009 houve uma queda dessa receita em 41,3%, mas um aumento de 37,4% entre o primeiro e o segundo trimestre do atual exercício, que fechou com um resultado positivo de R$104,1 milhões.
Com relação ao lucro bruto, a margem no 2T09 fechou em 30,0%, contra 33,4% no trimestre anterior e 41,5% no 2T08. Já a margem do EBTIDA ficou em 6,9% no 2T09, -13,1% no 1T09 e 20,7% no 2T08. Com respeito ao lucro líquido, as margens foram: 2T09 (0,5%), 1T09 (-7,8%) e 2T08 (18,5%).
Luiz Rosolen acrescentou que, no segundo trimestre de 2009, a margem Ebitda recuperou 20 pontos percentuais em relação ao 1T09, decorrente dos ajustes operacionais e o efeito da venda dos ativos do Romicron. A Receita Operacional Líquida cresceu 37,4% em relação ao trimestre anterior, decorrente da melhora nas vendas de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos. Além disso, houve crescimento de 11,3% na entrada de pedidos de máquinas sopradoras de plástico no 2T09 em relação ao 2T08, mostrando o acerto da estratégia em agregar esses produtos ao portfólio da empresa.
O diretor da Romi disse ainda que a empresa está, atualmente, focada na prospecção de novas oportunidades de negócio nos mercados em que atua. A estratégia é consolidar sua posição no mercado interno e incrementar as vendas externas, além de ampliar o portfólio de produtos, aumentar a eficiência operacional através da integração das unidades industriais. Outro objetivo é realizar aquisições rentáveis e alianças estratégicas, tudo isso visando crescer mais do que a média do mercado.
Mesmo afetada pela crise mundial, a Romi está com novos investimentos e planos de expansão, destacando-se uma nova fundição e nova usinagem de peças fundidas (Projeto Vulcano) em Santa Bárbara do Oeste (SP), que iniciou sua produção em 2008 com 10 mil toneladas e terá capacidade final de 40 mil toneladas em 2011, representando um investimento final de R$250 milhões. Outro investimento é o Projeto Paradiso, cujas fases de infraestrutura, instalação de máquinas pesadas, prédio de logística e unidade ambiental já estão concluídas.

26/08/2009

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