quinta-feira, 2 de junho de 2011

LUCRO DO ITAÚ UNIBANCO CRESCE 9,2% E VAI A R$ 3,5 BILHÕES


Em apresentação aos associados da Apimec MG, Alfredo Setúbal, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco anunciou que o lucro líquido da instituição alcançou R$3,5 bilhões no primeiro trimestre de 2011, 9,2% superior ao obtido no mesmo período de 2010.

A carteira de crédito à pessoa física cresceu 18,6%, atingindo R$128,7 bilhões, sendo que apenas o crédito consignado teve crescimento de 28,2% no trimestre. A carteira de financiamentos para a compra de veículos cresceu 10,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, somando R$ 59,9 bilhões. Os empréstimos para pequenas e médias empresas cresceram 24,2% e os para empresas de grande porte foram superiores em 20,9%.

O Itaú Unibanco ainda teve um crescimento de 10,7% no segmento de seguros, previdência e capitalização, somando R$ 5 bilhões. No 1T11, a rentabilidade anualizada do banco atingiu 22,7%, inferior ao índice de 25% registrado um ano antes. Os ativos totais somaram R$ 778,5 bilhões, um crescimento de 23,5% em um ano.
A inadimplência, um indicador bancário importante, recuou de 4,8% em março de 2010 para 4,2% neste ano, considerando operações em atraso há mais de 90 dias. Com isso, o resultado bruto da intermediação financeira aumentou 19,7%, alcançando R$11,9 bilhões.

Os ativos totais do banco ficaram em R$ 746,5 bilhões em IFRS, ante R$ 778,5 bilhões em BR Gaap. Já o patrimônio líquido em IFRS foi de R$69,1 bilhões, ante R$67,1 bilhões de acordo com as regras contábeis brasileiras.
No padrão IFRS, o lucro do banco cresceu 12,5% ante o primeiro trimestre de 2010, quando o Itaú Unibanco registrou ganho de R$3 bilhões no padrão internacional. Na comparação em BR Gaap, a alta foi de 9% no mesmo período.

A diferença dos resultados em IFRS e BR Gaap se deve, entre outros fatores, a formas diferentes de contabilizar provisões para devedores duvidosos e créditos tributários. O Itaú Unibanco também informou um lucro líquido recorrente de R$3,5 bilhões em IFRS. No padrão brasileiro, o ganho recorrente equivale a R$ 3,6 bilhões.
Com relação ao 4T10, o Itaú Unibanco obteve um lucro líquido consolidado de R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre de 2010. O lucro líquido recorrente cresceu 7,6%, alcançando R$ 3,4 bilhões no período e o resultado do ano alcançou R$13 bilhões, um crescimento de 24,1% em relação a 2009.

O Itaú Unibanco concluiu em 24 de outubro de 2010, antes de completar dois anos da fusão, a integração de toda a base de pontos de atendimento pelo Brasil. As agências e PABs (postos de atendimento bancário) do Unibanco foram totalmente reformadas e integradas aos pontos do Itaú. As despesas dessa migração totalizaram R$835 milhões.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

CPFL: RECEITA MAIOR E LUCRO MENOR NO 1T11


A CPFL Energia reportou aos associados da Apimec MG um aumento da sua receita em 5% e um lucro líquido de R$ 466 milhões no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi negativo por uma alteração no período de faturamento de alguns clientes de subsidiárias com alto consumo, que resultou em um menor número de dias medidos.

As informações foram apresentadas por Alessandra Andretta, gerente adjunta de Relações com Investidores, acrescentando que a companhia obteve receita operacional líquida de R$ 3 bilhões no 1T11, uma alta de 5% frente a R$ 2,8 bilhões observados no mesmo período de 2010. O Ebitda teve acréscimo de 3,9%, alcançando R$ 1 bilhão no período, ante R$ 982 milhões nos primeiros três meses de 2010.

No 1T11, as vendas na área de concessão, realizadas por meio do segmento distribuição,totalizaram 13.482 GWh, um aumento de 8,2%. As vendas para o mercado cativo totalizaram 9.983 GWh, um aumento de 1,4%. A quantidade de energia, em GWh, correspondente ao consumo dos clientes livres na área de atuação das distribuidoras do grupo atingiu 3.499 GWh, um aumento de 33,5%, reflexo da migração de clientes para o mercado livre.

Já as vendas de comercialização e geração totalizaram 2.991 GWh, uma redução de 2,3%, devido principalmente ao menor volume de vendas por meio de contratos bilaterais de curto prazo da comercialização, vigentes em 2010. Já as vendas para clientes livres tiveram alta, decorrente do aumento do número de clientes em carteira neste ano.

A receita operacional bruta no 1T11 atingiu R$ 4,5 milhões, representando um aumento de 6,1% (R$ 259 milhões). A receita operacional líquida atingiu R$ 3.023 milhões no 1T11, representando um aumento de 5,0% (R$ 144 milhões). O lucro líquido no período foi de R$ 466 milhões, redução de 4,5% (R$ 22 milhões).

No 1T11, foram realizados investimentos de R$ 412 milhões para manutenção e expansão dos negócios da companhia, dos quais R$ 219 milhões foram direcionados à distribuição, R$ 191 milhões à geração e R$ 2 milhões à comercialização e serviços de valor agregado.

Outros destaques apresentados pela CPFL Energia foram: criação da CPFL Energias Renováveis através da associação entre a CPFL Energia e a ERSA Energias Renováveis; aquisição da Jantus por R$ 1,5 bilhão, sendo 210 MW em parques eólicos em operação e 732 MW em portfólio de projetos, com a possibilidade de aquisição de Quintanilha Machado por R$ 70 milhões.

As ações da CPFL Energia apresentaram valorização de 12,6% na BM&FBOVESPA e
de 13,8% na NYSE, superando os principais índices de mercado no trimestre. Nos últimos 12 meses, as ações da CPFL Energia apresentaram valorização de 36,2% na BM&FBOVESPA e de 48,8% na NYSE, também superando os principais índices de mercado. Além disso, pelo 3º ano consecutivo, a companhia obteve reconhecimento da Management & Excellence como a empresa de energia mais sustentável da América Latina.

domingo, 22 de maio de 2011

COPASA TEM ALTA DE 15% NO LUCRO LÍQUIDO


A Companhia de Saneamento de Minas Gerais registrou lucro líquido de R$ 130,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 14,77% em comparação a igual período do ano passado (R$ 113,5 milhões), principalmente por conta do aumento de tarifas. A receita operacional líquida de água e esgoto totalizou R$ 598 milhões, ante R$ 560 milhões 1T10, um crescimento de 6,7%. A Copasa está presente em 617 dos 853 municípios de Minas Gerais, em 400 das quais tem a concessão do abastecimento de água e em 217 opera serviços de água e esgoto

Segundo o diretor presidente da companhia, Ricardo Simões Campos, em apresentação para os associados da Apimec MG, o Ebitda somou R$ R$ 296,9 milhões, alta de 24,86% sobre o mesmo período de 2010, com a margem Ebitda ficando em 46,7%, contra 41,32% no ano passado. A receita operacional líquida de água e esgoto da companhia totalizou R$ 598 milhões no período, contra R$ 560 milhões no primeiro trimestre de 2010 (alta de 6,7%).

No 1T11, a receita bruta proveniente dos serviços de água foi de R$ 493,1 milhões e dos serviços de esgoto R$ 176,5 milhões, totalizando R$ 669,6 milhões, aumento de 6,5% em relação ao 1T10. Essa elevação resultou do aumento do volume faturado em 3,1%, do reajuste tarifário aplicado a partir de 1º de março de 2010 e da mudança da cobrança da tarifa do esgoto de 40% para 60%, em função do início do tratamento do esgoto em Lavras, Dores do Indaiá, Serro, Rio Pardo de Minas e Montes Claros e em parte do município de Conselheiro Lafaiete, com o início de funcionamento das estações de tratamento de esgoto dessas localidades.

O lucro por ação no período foi de R$ 1,13, contra R$ 0,99% no primeiro trimestre do ano passado. Em março de 2011foi aprovada pelo Conselho de Administração a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) referente ao primeiro trimestre de 2011, no valor de R$ 39,4 milhões. Os investimentos no trimestre somaram R$ 163,7 milhões, segundo a empresa.

A AGO da Copasa aprovou financiamento junto à Caixa Econômica Federal no valor de R$ 288,0 milhões, por meio de subscrição, em oferta privada, de debêntures simples e não conversíveis em ações.Esses recursos serão destinados à complementação das obras de implantação da ETE Central/Betim, ampliação da ETE Arrudas, à complementação das obras de implementação da adutora de integração noroeste da RMBH e à complementação das obras do sistema de esgotamento de Contagem. A taxa de juros é 9% a.a. mais TR, com 42 meses de carência e 198 meses de amortizações após a carência.

Com relação a 2010, a receita operacional líquida de água e esgoto da empresa totalizou R$ 2,3 bilhões, contra R$ 2,2 bilhões no ano de 2009 (crescimento de 5,5%). O Ebtida foi de R$ 1,1 bilhão com margem de 45,6%. No ano foi assinada a concessão dos serviços de água em três cidades e a concessão dos serviços de esgotamento sanitário em 14 cidades. Foram renovadas, ainda, as concessões dos serviços de abastecimento de água em 23 cidades e dos serviços de esgoto em cinco cidades. Em 2010 foi iniciada a operação desse tipo de serviço em 11 cidades, beneficiando uma população de 157 mil habitantes. Os Investimentos totalizaram R$ 838milhões no ano.

O indicador “Água Não Convertida em Receita”, que apura o nível de perdas da empresa tem apresentado sucessivas reduções ao longo dos anos. Em 2010, houve melhoria de cerca de 3% em relação ao ano anterior, atingindo 236,4 l/lig/dia, decorrente do desenvolvimento do Programa de Redução de Perdas de Água que a empresa vem realizando desde 2003. Outro índice destacado é de inadimplência, que vem diminuindo nos últimos anos, tendo atingido 1,32% em 31 de dezembro de 2010, contra 1,54% do ano anterior.

PETROBRÁS TEM LUCRO DE R$ 10,9BI NO 1T11


Os resultados consolidados da Petrobrás no primeiro trimestre de 2011 (padrão IFRS), mostraram lucro líquido de R$ 10,9 bilhões (R$ 0,84 por ação) 42% superior ao de R$7,7 bilhões em igual período do ano passado. Segundo Paulo Campos, gerente de Relações com Investidores da empresa, em apresentação aos associados da Apimec MG, o lucro bruto alcançou R$ 20,20 bilhões no período, 5% superior ao 1T10 (R$ 19,31 bilhões).

O crescimento do lucro foi resultado do crescimento de 7% do volume vendido no mercado interno, destacando-se as vendas de gasolina (+7%), óleo diesel (+9%), gás natural (+13%) e querosene de aviação (+18%) no comparativo 1T11/1T10. A elevação de 3% da produção total de óleo e gás no mesmo período. Pelo lado não operacional, o elevado resultado financeiro (R$ 2,7 bilhões positivos) também contribuiu para o resultado.

O aumento do preço do petróleo e do volume de produção no ano influenciaram o resultado do segmento de Exploração e Produção (E&P). Porém, o segmento Abastecimento apresentou queda no resultado em função da alta do preço internacional do petróleo.
A produção total de óleo e gás natural somou 2,6 bilhões de barris por dia, o que corresponde a um crescimento de 3% frente ao primeiro trimestre do ano passado. O resultado é justificado pelo aumento na produção nos campos de Marlim Leste, Cachalote/Baleia Franca, Jubarte, Uruguá/Tambaú, Frade, a entrada em operação do piloto de Lula e Marlim Sul, bem como os Testes de Longa Duração (TLD) de Tiro, Sidon e Guará.
Por sua vez, a receita de vendas subiu 9% entre janeiro e março deste ano, totalizando R$ 54,8 bilhões. O desempenho foi favorecido pelo aumento de 29% no preço interno do petróleo, além do resultado financeiro decorrente de ganhos cambiais sobre o endividamento. No entanto, o lucro por ação foi menor neste ano, passando de R$ 0,88 para R$ 0,84.
A produção total de óleo e gás natural somou 2,627 bilhões de barris por dia, o que corresponde a um crescimento de 3% frente ao primeiro trimestre do ano passado.
Os investimentos no primeiro trimestre de 2011 totalizaram R$ 15,9 bilhões e foram direcionados, prioritariamente, à ampliação da capacidade de produção de petróleo e gás natural, ao desenvolvimento da produção na área do pré-sal (R$ 7,9 bilhões) e melhoria, expansão, conversão do parque de refino e petroquímica (R$ 5,8 bilhões).

O nível de alavancagem da companhia manteve-se em patamares confortáveis (17%), abaixo do limite estabelecido pela própria Petrobras, que é de 35%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 16 bilhões entre janeiro e março, com alta de 7% frente aos R$ 15 bilhões de igual período do ano passado e um avanço de 10% em relação aos R$ 14,5 bilhões do quarto trimestre de 2010.
Com relação ao quarto trimestre e ao exercício de 2010 (IFRS), o lucro líquido foi de R$ 35,2 bilhões (R$ 3,57 por ação) 17% superior ao lucro de 2009 de R$ 30,1 bilhões (R$ 3,43 por ação). O lucro bruto alcançou R$ 77,2 bilhões em 2010, 4% superior ao de 2009 (R$ 74,1 bilhões).

VENDAS DA SULAMÉRCA CRESCEM NO 1T11 E PRÊMIOS VÃO A R$2,2 BI



A SulAmérica reportou aos associados da Apimec MG os seus resultados no primeiro trimestre de 2011, com destaque para o crescimento dos prêmios de seguros em 23,1% no 1T11, aumento de 0,3% em relação ao 4T10, totalizando R$2,2 bilhões, em termos recorrentes. Os resultados totais da SulAmérica deveram-se ao crescimento das vendas de apólices de seguros da companhia e à melhora na rentabilidade de suas operações, segundo informações do vice-presidente corporativo da companhia, Arthur D´Amoed Neto.
Já os prêmios de seguro saúde registraram 27,4% (aumento de 2,4% em relação ao 4T10), em termos recorrentes, com prêmios da carteira de saúde grupal crescendo 27,8% (aumento de 4,3% em relação ao 4T10). Outro destaque foi para segmento de pequenas e médias empresas, cujos prêmios aumentaram 56,9%. Já os prêmios de seguros de automóveis cresceram 22,9% em relação ao 1T10, mas com queda de 4,5% em relação ao 4T10. A frota segurada atingiu cerca de 1,4 milhão de veículos no período reportado.
Segundo D´Amoed, a Sulamérica, que tem 6,3 milhões de clientes, registrou sinistralidade total de 74,0% no 1T11, com redução de 0,2 p.p. em relação ao 1T10 mas aumento de 9,1 p.p. em relação ao 4T10. A sinistralidade de seguro saúde atingiu 80,1%, com melhora de 0,6 p.p. em relação ao 1T10 e aumento de 11,0 p.p. em relação ao 4T10). Seguros de automóveis registram sinistralidade de 62,0%, queda de 1,7 p.p. em relação ao 1T10 (aumento de 3,6 p.p. em relação ao 4T10).
O Índice combinado foi de 99,1% no 1T11, com melhora de 0,2 p.p. em relação ao 1T10 e aumento de 4,8 p.p. em relação ao 4T10. Já o resultado dos investimentos totalizou R$138,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, com rentabilidade equivalente a 111,1% do CDI, excluído o resultado das operações de previdência e VGBL.
O lucro líquido performou R$101,9 milhões no 1T11, com aumento de 19,4% em relação ao 1T10 mas redução de 35,6% em relação ao 4T10, em termos recorrentes, e 7,7% abaixo dos ganhos de R$ 110,1 milhões de um ano antes. A rentabilidade do patrimônio anualizada atingiu 14,6% e a companhia encerrou o período com ativos totais de R$12,7 bilhões.
O resultado do primeiro trimestre do ano passado foi favorecido pela decisão judicial – referente a um reajuste autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2005 - que permitiu à SulAmérica acrescer 12,9% ao valor da mensalidade cobrada a segurados na Bahia.
No 1T11, a SulAmérica continuou a expandir sua rede Centros Automotivos de Super Atendimento, inaugurando mais uma unidade na cidade de Santos - SP, totalizando 30 centros em todo o Brasil. Com isso, a empresa reforçou sua estratégia de ampliação dos serviços e benefícios oferecidos aos clientes do Seguro Auto SulAmérica em todo o país.

As despesas administrativas apresentaram aumento de 12,6% no 1T11 em relação ao 1T10 (redução de 4,1% em relação ao 4T10), com melhora de 3,2 p.p. no índice de despesas administrativas, em termos recorrentes. Essa melhora é explicada parcialmente pelo aumento da eficiência operacional da companhia e também pelo efeito positivo da recuperação de despesas incorridas com a utilização compartilhada dos sistemas operacionais e de estrutura administrativa de apoio da SulAmérica pela Brasilveículos. O aumento de 30,7% observado na linha de serviços de terceiros no 1T11 em relação ao 1T10 é explicado pela terceirização de certos processos operacionais e pelo aumento das despesas com serviços de TI, em linha com o maior volume de apólices emitidas.

O Conselho de Administração da Sul América S.A., com base na política de dividendos da companhia, aprovou a distribuição trimestral de dividendos no montante de R$ 0,012 por ação ordinária ou preferencial e de R$0,036 por unit, correspondentes a aproximadamente R$10 milhões.

DURATEX AUMENTA LL E APOSTA EM CENÁRIO FAVORÁVEL


Ao divulgar os resultados do 1T11 da Duratex aos associados da Apimec MG, Flávio Donatelli, representante da companhia, mostrou confiar num cenário favorável de mercado, numa estrutura financeira equilibrada, manutenção de custos competitivos e na capacidade gerencial para elevar o desempenho da empresa ao nível positivo das expectativas do mercado.
Comparada com igual período do ano passado, a evolução na receita líquida da companhia foi de 8,8%, chegando a R$ 659,9 milhões. As divisões mais representativas para a receita líquida foram MDF/Piso Laminado, MDP e Metais Sanitários (Deca) com 32,7%, 21,0% e 20,3%, respectivamente. O CPV (Custo do produto vendido) cresceu mais que a receita líquida na mesma base de comparação, saltando 15,7%, indo à R$ 381,4 milhões, em razão de três fatores principais: mão de obra, preço do cobre e de resinas.
Segundo informou o diretor da companhia, o Ebtida alcançou R$182,5 milhões, 3% menor que no 1T10, enquanto o lucro liquido subiu 12,1%, chegando a R$76,9 milhões. Após o IFRS, o PL registrou R$3,5 bilhões, ou 9,8% maior que no ano passado.
As despesas com vendas cresceram 13,9% (R$ 77,2 milhões) e as despesas gerais e administrativas ficaram em R$ 24,0 milhões (+2,0%), ainda na comparação anual. O Ebtida apresentou variação negativa de 3,0% no 1T11 contra o 1T10, saindo de R$ 188,2 milhões no ano passado para R$ 182,5 milhões, com margem Ebtida de 27,7%, queda de 3,3 p.p. em um ano. O lucro líquido ficou em R$ 76,9 milhões no período em referência.
A empresa tem boas perspectivas para o médio/longo prazo, considerando os investimentos para a ampliação da planta de MDF, mercado que deve continuar a apresentar expressivo crescimento. Os investimentos serão de R$ 1,2 bilhão em cinco anos que resultarão em duas novas plantas com capacidade de 1,2 milhão de m³ /ano de MDF.
Em 2012, deve ficar pronta a primeira planta, em Itapetininga-SP, com capacidade de 520 mil m³/ano e em 2014, a outra com os 680 mil m³/ano restantes, ainda sem local definido. As plantas serão alimentadas por florestas que já são da companhia. Em fevereiro foi concluída a aquisição da Elizabeth Louças que adiciona 25% de capacidade na divisão louças e fortalece a Duratex no mercado nordestino, que apresenta grandes taxas de crescimento.
A companhia sinalizou que tem conseguido repassar o aumento nos custos para os preços dos seus produtos e que as suas expectativas positivas de desempenho se baseiam, principalmente, no aumento de renda da população brasileira e no aquecimento do mercado da construção civil, em razão das políticas de incentivo adotadas pelo governo.
A Duratex concedeu 20% em bonificação de ações e pretende aumentar seu capital em R$261,9 milhões, alcançando um total de R$1,5 bilhão, com capitalização de reservas.

ELETROBRÁS: LUCRO AUMENTA 147% EM 2010


Em apresentação aos associados da Apimec MG, o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, reportou que a holding em 2010 obteve lucro líquido consolidado de R$2,2 bilhões, uma alta de 147% sobre os R$ 911 milhões verificados em 2009, após apuração segundo o padrão internacional de contabilidade (IFRS).
O Ebitda da companhia em 2010 registrou R$6 bilhões, variação de 58% sobre o ano anterior, mas com uma baixa relação (1,5) à dívida líquida. Excluindo a geração de caixa negativa das distribuidoras de R$ 789 milhões, o Ebitda anual teria crescido 26,2%. A receita operacional líquida somou R$ 27,4 bilhões em 2010, 11% acima de 2009.
A geração respondeu por 69% da receita líquida, seguida pela transmissão com 19% e distribuição, com 10%. Outros negócios representaram 2% do faturamento. No ano passado, a Eletrobrás investiu R$5,3 bilhões, alta de 1,7% sobre 2009.
Os maiores desembolsos ocorreram em geração, com R$2,8 bilhões, crescimento de 7,4%. Mas o maior crescimento percentual foi observado na distribuição, com avanço de 58,7%, para R$822 milhões. Os investimentos em transmissão mostraram retração de 28,4%, para R$1,2 bilhão. A companhia encerrou 2010 com dívida líquida de R$23,9 bilhões, acima dos R$20,9 bilhões em dezembro de 2009.
A receita operacional da holding ficou em R$4,1 bilhões no ano passado, uma queda de 12,4% frente aos R$4,7 bilhões de 2009. Já a receita financeira líquida caiu 44% na mesma comparação, passando para R$2,1 bilhões. As perdas cambiais somaram R$ 431 milhões, bem abaixo dos R$4,0 bilhões de 2019.

Entre as controladas, o maior ganho ficou com a Chesf, que fechou 2010 com lucro líquido de R$2,2 bilhões, uma alta de 140,2% na comparação com os R$906 milhões do ano anterior. A seguir veio Furnas, que fechou o ano com lucro líquido de R$636 milhões, resultado 77,6% acima dos R$358 milhões de 2009.

A Eletronorte encerrou 2010 com ganho de R$140 milhões, 76% abaixo dos R$585 milhões do ano anterior, enquanto a Eletrosul lucrou R$68 milhões no ano passado, 68,2% abaixo do ganho de R$214 milhões de 2009.

Sobre as demais controladas, registro para o ganho de R$441 milhões de Itaipu em 2010, 34,1% abaixo dos R$670 milhões do ano anterior e para o prejuízo de R$135 milhões da Eletronuclear no ano passado, contra um lucro de R$218 milhões em 2009. Já as distribuidoras apresentaram prejuízo de R$1,4 bilhão, contra um número negativo de R$322 milhões em 2009, resultado que mais impactou os resultados da holding.

O Sistema Eletrobrás possui um patrimônio líquido de R$71 bilhões, com uma capacidade instalada de 41,7 GW em operação, 53.789km de linhas de transmissão, ou 55,5% do total do país com tensão acima de 230KV. Os programas de investimento alcançaram R$6,9 bilhões em 2010, estando previstos R$10,1 bilhões o próximo ano.
José da Costa Carvalho ainda destacou que a Eletrobrás é, hoje, uma marca corporativas de grande valor, estimada em R$2,5 bilhões, ficando entre as 40 maiores do mundo e entre as nove principais no Brasil. “Atualmente, a empresa tem 35% da capacidade instalada de energia elétrica no país, 90% das quais de energia limpa. Está entre nossos planos chegar em 2013 como a maior companhia produtora de energia renovável no mundo”, afirmou.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Neoenergia mostra lucro líquido de R$1,78 bilhão


Maior grupo grupo privado do setor elétrico brasileiro, com 9,1 milhões de consumidores, e um dos maiores em geração de energia (capacidade instalada atual de 1.421 MW), a Neoenergia apresentou seus resultados em 2010 aos associados da Apimec MG, com destaque para um lucro líquido anual de R$1,78 bilhão e Ebtida de R$2,97 bilhões.
O resultado representou uma variação de -2,9% sobre o lucro líquido acumulado no ano de 2009, que, após refeito pelas novas normas contábeis em vigor no País (IFRS), passou de R$ 1,58 bilhão para R$ 1,83 bilhão, segundo afirmou o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Erik Breyer, informando que a empresa tem sua estrutura societária formada pela Previ (49%), Iberdrola (39%) e Banco do Brasil Investimentos (12%).
Os números apresentados pela companhia ainda mostraram uma receita operacional bruta de R$12,8 bilhões, correspondentes à distribuição de 30.563 GWh para uma população de 26,1 milhões de habitantes dos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte e a geração de 1.421 GW através de hidrelétricas, PCHs, eólicas e co-geração . A receita líquida acumulada registrou R$8,95 bilhões.
A atuação abrange ainda os estados do Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará e a previsão é de que, a partir de 2018, a geração de energia elétrica pela Neoenergia alcance 4.048 MW, incluindo 10 parques eólicos no Nordeste e as usinas hidrelétricas de Teles Pires e Belo Monte (PA).
Os investimentos acumulados até o final do exercício de 2010 chegaram a R$1,65 bilhão, destinados à ampliação da rede de distribuição de energia elétrica e à expansão da capacidade de geração. A Neonergia alcançou a marca de 596 mil novas ligações (eletrificação rural, dentro do programa Luz para Todos do Governo Federal).
Participando dos esforços de racionalização do uso da energia elétrica, a companhia distribuiu 128 mil geladeiras com selo Procel de Eficiência e 1,3 milhão de lâmapadas eficientes à população de baixa renda.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DIRETOR DA CVM DIZ QUE IFRS É MAIS SEGURANÇA PARA INVESTIDOR


Em palestra para os associados da Apimec MG, o diretor da CVM e professor de contabilidade da USP Alexsandro Broedel disse que a adoção do IFRS pelas empresas brasileiras de capital aberto traz mais segurança para o investidor,ao permitir transparência quase total das informações contidas nas demonstrações financeiras elaboradas segundo as normas internacionais de contabilidade.

Ele destacou que o processo contábil agora ficou mais rico pois substituiu a forma jurídica pela essência dos dados divulgados, trocou os critérios fiscais antes adotados pelo conteúdo econômico e permitiu o "full disclosure" das empresas ao mercado.

Outros pontos enfatizados por Alexsandro Broedel foram que o IFRS veio reduzir o custo de capital, permitir a melhor comparação entre as demonstrações contábeis anuais, além de fazer com que a contabilidade financeira fique mais próxima da gerencial. As demonstrações contábeis agora são mais úteis aos usuários, permitindo, inclusive, avaliação por investidores e estrangeiros e avaliação de potenciais aquisições, além de reduzir o custo de transação, com as métricas contábeis mais próximas das econômicas.


O IFRS, cuja adoção é obrigatória pelas empresas de capital aberto do país a partir do exercício de 2010, traz muito mais qualidade e transparência aos números divulgados e facilitando a sua análise. Um dos resultados é que permite uma ligação mais próxima dos resultados das companhias com o valor das suas ações.

Outra novidade trazida pelo padrão internacional é que a contabilidade passa a mostrar tipos diferentes de "lucros" nos seus diversos demonstrativos. Há o lucro líquido, o abrangente, o das operações continuadas, o destinado aos sócios da controladora e o dos minoritários. Por exemplo, o lucro líquido que aparece agora nos balanços não é comparável ao lucro líquido que se divulgava no Brasil até 2009. Conforme o padrão internacional, o lucro que serve como base para pagamento de dividendos é aquele que aparece na demonstração como "atribuído aos acionistas da controladora".

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CEDRO: AUMENTO DA RECEITA É DESTAQUE EM 2010


A obtenção de uma receita de R$494,3 milhões em 2010, representando um aumento de 38,1% em relação ao exercício passado, foi o destaque apresentado pela Cedro Textil aos associados da Apimec MG na reunião realizada no início de abril. Os números da empresa foram mostrados pelo diretor executivo Fábio Alves, enquanto o presidente Aguinaldo Diniz Filho fez uma panorâmica do setor têxtil brasileiro.

Segundo Aguinaldo Filho, que também dirige a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, o setor representa 5,5% do PIB da indústria nacional de transformação. São 30 mil empresas que geram 1,7 milhão de empregos diretos, sendo o segundo maior empregador da indústria transformação, segundo maior produtor mundial de denim, terceiro maior produtor mundial de malha. É o quinto maior parque têxtil do mundo, com nove bilhões de peças de confecção produzidas por ano.

MAIS RESULTADOS

No exercício de 2010, a Cedro Textil registrou um lucro bruto anual de R$102,8 milhões, crescimento de 28% relativo ao ano anterior, enquanto a margem bruta anual foi de R$22,4 milhões (+20,8%). Apesar do forte crescimento do preço do algodão, o resultado líquido foi de R$14,6 milhões (margem de 2,9%), representando 344,8% sobre o de 2009, ano que registrou uma baixa base de comparação. No ano passado, a Cedro Textil retomou os seus investimentos, alocando R$38,8 milhões para isso.

Outros resultados notados foram o Ebtida negativo de 11,2% (R$43 milhões) e o endividamento líquido (excluindo vendor) de R$117,2 milhões e de R$201,8 milhões (incluindo vendor). No período 2006/2010, houve redução do endividamento em R$29,5 milhões, mesmo considerando a realização de R$112,7 milhões em investimentos e o pagamento de dividendos no valor de R$17,5 milhões.

Pela primeira vez, as demonstrações contábeis da Cedro Textil foram elaboradas conforme o padrão IFRS, atualizando o valor dos ativos e a sua vida útil, com
impacto sobre a depreciação. As operações de vendor passaram das notas explicativas para o passivo, impactando o endividamento.

De acordo com os seus dirigentes, a companhia está bem estruturada e as expectativas são de que os resultados de 2011 irão superar os do exercício anterior, tendo em vista que o abastecimento de matéria prima está garantido a preços bem inferiores aos atualmente praticados no mercado internacional do algodão, resultado da estratégia de compra adotada.

quarta-feira, 30 de março de 2011

CEMIG ENTREGA RESULTADOS CONSISTENTES AOS ACIONISTAS


Apresentando resultados bastante positivos, acima das expectativas do mercado, a Cemig reportou aos associados da Apimec MG os seus números consolidados referentes a 2010, em que os destaques foram o crescimento da receita líquida em 5,8%, alcançando R$12,9 bilhões no final do exercício, e um lucro líquido de R$2,2 bilhões, crescimento de 6%, motivados, principalmente, pelo maior uso das redes de distribuição e transmissão.

Segundo o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Participações da empresa, Luiz Fernando Rolla, “a Cemig continua entregando resultados consistentes aos seus acionistas, reflexo de um plano diretor que contempla uma estratégia de crescimento que resulta na robusta expansão dos nossos indicadores e um portfólio que sustenta um Lajida de R$4,5 bilhões. A isso se agrega ativos de qualidade e uma eficiência operacional que permite a melhoria das margens da empresa”.
Em 2010, a Cemig adicionou 84 MW à sua capacidade instalada de geração, chegando a 6.896 MW, o que incluiu o início de operação do parque eólico do Ceará, no qual a empresa tem 49%, e a inauguração de PCHs. Através da subsidiária Gasmig, entraram em operação 393 km de gasodutos, possibilitando o crescimento de 220 milhões de m3/ano de gás convencional, o que elevou o volume vendido a 962 milhões de m3/ano.
De acordo com o diretor da Cemig, os dividendos recebidos de participações alcançaram o patamar de R$266 milhões no exercício passado, contribuindo de forma importante para o lucro líquido. Ele destacou que uma forte disciplina financeira posicionam a empresa em uma trajetória ascendente de crescimento e solidez de resultados, em que se notam baixos índices de endividamento, perfil da dívida adequado aos seus negócios e uma robusta posição de caixa, que chegou no fim de 2010 a R$3 bilhões, sustentando os investimentos realizados no exercício.
Nos resultados informados pela Cemig, as despesas gerenciáveis (pessoal, material, serviços de terceiros e outros) subiram 7,5%, principalmente devido a despesas com participação nos lucros e as despesas financeiras líquidas subiram 132,6%. Os dividendos pagos aos acionistas em 2010 chegaram a R$1,8 bilhão, incluindo o pagamento extraordinário de R$900 milhões realizado no final do ano passado. As ações PN tiveram valorização de 9,35% e as ON 12,1%.

A empresa, pelo 11º. ano consecutivo, está classificada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, sendo a única empresa do setor elétrico da América Latina a fazer parte desse índice desde a sua criação. Está também classificada no Índice de Sustentabilidade da Bovespa e foi considerada pela segunda vez consecutiva como “prime” pela Oekom Research, da Alemanha.
Com ativos totais de R$ 33 bilhões, o grupo Cemig é constituído por 58 empresas e 10 consórcios, com ativos e negócios em 19 estados brasileiros, no Distrito Federal e no Chile. Atua diretamente ou através de subsidiárias nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, na distribuição de gás natural, em telecomunicações e no uso eficiente de energia. A empresa tem cerca de 7 milhões de consumidores, 6,9 GW de capacidade instalada de geração de energia elétrica e mais de 9.000 km de linhas de transmissão. Possui mais de 114 mil acionistas em 44 países.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TRACTEBEL: LUCRO LÍQUIDO RECORDE PELA 7ª. VEZ


Mostrando lucro líquido anual de R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 11,1% na comparação com o mesmo período de 2009, a Tractebel Energia alcançou recorde de desempenho pelo sétimo ano consecutivo. Este foi um dos destaques apresentados pelo gerente de Relações com Investidores da empresa, Antonio Previtali Júnior, aos associados da Apimec MG, no início de fevereiro.

No último trimestre do ano passado, o lucro líquido registrou crescimento de 9,6%, somando R$ 373,3 milhões, ante R$ 340,6 milhões do mesmo período de 2009. O Ebtida totalizou R$ 2.611,5 milhões no ano, representando acréscimo de 18,6% em relação a 2009. No 4T10, o aumento foi de 13,2%, passando de R$ 615,1 milhões para R$ 696,2 milhões.

MAIS DESTAQUES

Antonio Previtali destacou que o resultado operacional em 2010 é decorrente do aumento no preço médio da energia vendida (+3,5%), crescimento de 9,5% nas vendas consolidadas, ganhos relativos às transações no âmbito da CCEE e entrada em operação comercial de novas usinas (Areia Branca e Ibitiúva).

A margem Ebtida no 4T10 foi de 62,9%, queda de 4.4 p.p quando comparado com o mesmo período de 2009. A redução na margem decorre da maior geração da Usina Termelétrica William Arjona, e do maior volume de transação de compra e venda de energia com margens inferiores às decorrentes da venda de energia gerada pela companhia. As margens Ebtida em 2010 e 2009 foram de 63,7% e 63,0%, respectivamente.

No quarto trimestre de 2010, a energia vendida somou 8.535 GWh, ou 3.865 MW médios diários, representando aumento de 9,7% ante o mesmo trimestre de 2009, de 7.776 GWh ou 3.522 MW médios diários. A empresa encerrou o ano com dívida líquida de R$ 3.361,0 milhões, montante 55,6% superior aos R$ 2.160,0 milhões apresentados no exercício anterior.

A expectativa dos administradores da Tractebel é de bons resultados também para os próximos anos, em vista das perspectivas de aumento do preço da energia. Respondendo a pergunta de participantes da reunião de apresentação de resultados na Apimec MG, os representantes da empresa sugeriram que a Tractebel teria interesse na disputa pela compra da Companhia Energética de São Paulo, caso o governo desse estado decida vendê-la.

A Tractebel é líder em geração no segmento privado, com capacidade instalada próxima dos 3,5 mil MW. Em março de 2011, está programado o início das operações da usina de Estreito, adicionando 435,6W à atual capacidade instalada da empresa.