terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mineiras rumo a bolsa de valores

Nesta quarta-feira (o1/10), o Grupo Gestor do Mercado de Capitais de Minas Gerais – formado pela AMCHAM (Câmara Americana de Comércio), a APIMEC MG (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais Minas Gerais), o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), a FDC (Fundação Dom Cabral), a FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) – promove um café da manhã para imprensa seguido de coletiva, a partir das 9h no BDMG (rua da Bahia, 1600 – sala Guimarães Rosa – 2o andar), para apresentar a 1ª Missão Empresarial de Mercado de Capitais aos EUA.

O projeto, que contou com o apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo auxiliar e fomentar a participação das empresas mineiras na bolsa de valores, favorecendo o seu desenvolvimento. Hoje, apenas 6% das 413 companhias listadas na Bovespa são mineiras. Uma pesquisa realizada pela BOVESPA, FDC e FIEMG revelou que, de um universo de 70 empresas consultadas, 59% estariam aptas a ingressar no mercado de capitais.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Montes Claros desperta para investimentos em Bolsa de Valores

O mercado de capitais de Minas Gerais se fortalece e ganha força em Montes Claros. Pela primeira vez, uma companhia de capital aberto detalhará seu desempenho financeiro e suas estratégias de negócios aos investidores, empresários, estudantes e demais interessados de Montes Claros. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) fará apresentação, seguida de coquetel, no dia 1º de outubro (quarta-feira), às 19 horas, no Portal Eventos, rua Tupinambás, 535. O evento, promovido pela Apimec-MG, com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros (ACI), é gratuito. Basta confirmar presença pelo telefone 31.3213-0693.

Diante do aumento do interesse em aplicações na Bolsa de Valores, antes da apresentação da Cemig a Apimec-MG faz uma introdução ao mercado de ações. “Investimento em ações está tornando-se mais popular no Brasil, mas ainda está longe de chegar perto dos padrões de outros países. Fruto do histórico de uma economia instável, a cultura do brasileiro ainda é de que bolsa de valores é um jogo e não uma opção de investimento. É justamente esse mito que queremos quebrar”, afirmou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Reunião Bradesco: Completa!




O Bradesco detalhou seu desempenho financeiro e suas estratégias de crescimento aos investidores mineiros em encontro promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG). A diretoria do banco mostrou o tamanho da desaceleração global, destacando o crescimento econômico dos países emergentes e a desaceleração dos desenvolvidos. Nesse contexto, apresentou o desempenho de expansão do Bradesco no Brasil, a despeito da crise norte-americana.

Segundo projeção do banco, a participação dos países desenvolvidos no Produto Interno Bruto mundial caiu de 63,4% em 1985 para 55,2% em 2008. No mesmo período, a participação dos emergentes no PIB subiu de 36,6% para 50%. A tendência de crescimento dos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, deve ser mantida. Porém, em um ritmo mais lento.

As projeções do Bradesco, ao início de outubro, são otimistas. Estima que o PIB brasileiro subirá 4,8% em 2008 e 3,5% em 2009. Quanto ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), índice que serve de meta para a inflação, deve fechar o ano em 6,5%, cair para 4,85% m 2009 e 4,3% em 2010. Já a Selic, deve se manter em 14,75% em 2008 e baixar somente 1 ponto percentual ao longo do ano que vem. A previsão de evolução da relação de crédito sobre o PIB é de 38% (2008), 41% (2009) e 43,7% (2010).

Focando o longo prazo, a diretoria do Bradesco demonstrou o desempenho das ações de 2004 até junho de 2008. Nesse período, a valorização dos papéis foi de 365%, enquanto o valor de mercado da companhia saltou 233%, atingindo R$ 95,608 bilhões. Nestes quatro anos e meio, os dividendos acumulados totalizam R$ 9,6 bilhões.

A estratégia de crescimento está pautada na expansão da base de clientes, aliada à otimização da estrutura. As metas são 1,750 milhão de novos correntistas somente em 2008 e 500 novas agências no triênio 2008/2010.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

1º Seminário Internacional de Sustentabilidade

A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG), em parceria com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), realiza o “1º Seminário Internacional de Sustentabilidade”, no dia 16 de setembro, em Belo Horizonte.

Durante um dia de agenda cheia, o público poderá conhecer as práticas de sustentabilidade que algumas das maiores e mais reconhecidas empresas do Brasil praticam, entender como o mercado de capitais avalia empresas com “práticas sustentáveis” e discutir o papel do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI) e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), coordenado pela Bovespa.

“Os chamados investimentos socialmente responsáveis consideram que companhias sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, já que estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Essa demanda se fortaleceu e hoje é levada em consideração pelo mercado financeiro mundial na decisão de investimentos”, afirmou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.

Participam das discussões dois representantes de agências independentes de ratings de sustentabilidade: Urs Schön do Grupo Sam - organização com sede em Zurique, responsável pela seleção do Índice Dow Jones de Sustentabilidade -, e Kristina Rüter da agência alemã Oekom. Roberto Gonzalez, diretor da Apimec-SP e reconhecido especialista do assunto, também fará apresentação.

Ainda marcam presença a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que há 9 anos consecutivos faz parte do DJSI, e a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), que pela segunda vez compõe o índice. Atualmente, 320 empresas mundiais, de 57 setores, fazem parte do DJSI. Somente oito são brasileiras - Votorantim Celulose e Papel, Aracruz Celulose, Banco Bradesco, Banco Itaú Holding Financeira, Itaúsa-Investimentos e Petrobras, além da Cemig e Usiminas.

Data: 16 de setembro de 2008
Local: Imperador Recepções e Eventos – Avenida do Contorno, 8.657, Gutierrez, Belo Horizonte/MG
Observação: O seminário é gratuito, mas é preciso confirmar participação pelo telefone 31.3213-0693, ou no e-mail apimecmg@apimecmg.com.br.

Programação:
8h30 – Cadastro de Participantes
9h – Abertura com Apimec-MG, IBRI, Usiminas e Cemig
10h15 – Coffe-break
10h45 – Apresentação Grupo SAM – Ürs Schon (confirmado)
11h30 – Apresentação OEKOM – Kristina Rüter (confirmada)
12h15 – Almoço
14h – Apresentação GRI ou ISE (a confirmar)
14h45 – Cemig (confirmado)
15h15 – Usiminas (confirmado)
16h30 – Coffe-break
16h45 – Mesa redonda com analistas buy e sell side – Avaliando Sustentabilidade
17h30 – Encerramento

Avaliação sobre aumento da Selic

"O aumento da Selic em 0,75 ponto percentual pode ter sido uma decisão “nanica” e na contra mão da história. O Governo Lula tem tido acertos elogiáveis e de conformidade com a expectativa da sociedade, mas é inegável que desde a sua posse Lula tem sido bafejado pela sorte. Pode se dizer que o Governo navegava num “céu de brigadeiro” - nenhuma crise significativa, enorme liquidez nos mercados e vento soprando a favor. Só que agora as coisas complicaram, e muito, mediante uma crise sistêmica internacional. A outra face da mesma moeda pode estar sendo exposta com toda sua crueldade.

O mercado aponta para crescimento de 6% do PIB no primeiro semestre de 2008 em relação a 2007. Os investimentos também apresentaram crescimento de 15,7% no mesmo período. Com crescimento sendo alavancado por investimentos pode se esperar pressão menor na inflação, já que com o crescimento da economia a produção tende a um maior equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Não tem sentido aumentar a taxa de juros apenas por uma “queda de braço” entre o Bacen e a Fazenda. Uma redução na taxa de juros, nesse momento de crise, seria fundamental para transmitir aos agentes econômicos maior confiança na sustentação do crescimento econômico. Afinal já passa da hora de fortalecer e consolidar o mercado interno, reduzindo a nossa dependência dos erros e ou acertos dos agentes globais."

Paulo Ângelo Carvalho de Souza
Presidente Apimec-MG

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Usiminas: Prêmio Apimec-MG na categoria "Qualidade - Melhor Reunião"

"Esta premiação é resultado de eleição direta entre todos os associados da Apimec Minas Gerais, reconhecendo assim o comprometimento e esforços contínuos da Usiminas em fornecer informações claras, objetivas e precisas aos analistas, investidores e acionistas. O Prêmio considerou todas as empresas que realizaram apresentações Apimec-MG ao longo de 2007. A Usiminas foi eleita entre um total de 35 que concorreram nesta categoria. As premiações da Apimec são as mais antigas concedidas a profissionais, empresas e órgãos que contribuem significativamente para o aprimoramento técnico e o desenvolvimento do mercado de capitais."

Vencedores do Prêmio Apimec

O “Prêmio Apimec Minas – Mercado de Capitais 2008” será entregue à Usiminas, na categoria “Qualidade – Melhor Reunião”, e à Rita Mundim, na categoria “Profissional de Imprensa”. Em âmbito nacional, venceram o “Prêmio Apimec 2007/2008” Geraldo Soares (Profissional de RI), Banco Itaú Holding Financeira (Companhia Aberta), Jornal Valor Econômico (Veículo de Comunicação), Eliseu Martins (Categoria Especial) e Rita Mundim, desta vez como a melhor Profissional de Investimento. Os associados de todas as regionais da associação elegeram estes profissionais e empresas como maiores indutores do desenvolvimento do mercado de capitais em Minas e em todo o País.

domingo, 7 de setembro de 2008

Oito brasileiras, sendo duas mineiras, compõem o Índice de Sustentabilidade Dow Jones

A Dow Jones, SAM e STOXX LTD. anunciou os resultados do Índice de sustentabilidade Dow Jones (DSJI). O Índice avalia os papéis de empresas com base em 3 dimensões, Econômica (Código de conduta/Corrupção, governança corporativa, risco e gestão de crise); Ambiental (“Eco-Eficiência”, “prestação de contas ambiental”) e Social (Cidadania, prática de trabalho, desenvolvimento de capital humano, prestação de conta social, atração de talentos).

O DSJI avalia papéis/ações de empresas em 57 setores que se agrupam 19 “supersetores”. Vale destacar o brasileiro Itausa-Investimentos Itau S/A Pref que foi eleito o líder do “supersetor” serviços financeiros. Atualmente são 320 empresas que fazem parte do índice. Com a entrada da Votorantim Celulose e Papel S/A Pref este ano, são 8 brasileiras a fazer parte do porfolio DSJI (Além da Votorantim, Aracruz Celulose S/A Pref, Banco Bradesco S/A Pref, Banco Itau Holding Financeira S.A. Pref, CEMIG, Itausa-Investimentos Itau S/A Pref, Petroleo Brasileiro S/A, USIMINAS).

Mais informações: http://www.sustainability-indexes.com/

Repercussão Eletrobrás


Com expectativas de mais informações sobre os R$ 8,5 bilhões em dividendos retidos pela Eletrobrás nas décadas de 1970 e 1980, investidores mineiros compareceram em peso em reunião promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec-MG) no último dia 02 de setembro, em Belo Horizonte. Contudo, o gerente da Divisão de Relações com Investidor da Eletrobrás, Arlindo Castanheira, manteve na apresentação poucas esperanças de uma solução ainda neste ano.

A Eletrobrás sugere que a União e o BNDES, maiores credores (R$ 5,1 bilhões), convertam seus dividendos em ações. Com essa proposta, o BNDES cresceria de 20% para até 30% na participação que tem o seu capital. O Tesouro, porém, receberia R$ 1,8 bilhão em dinheiro, e os minoritários, também R$ 1,8 bilhão. Castanheira disse que tem caixa para os minoritários, mas para os controladores, não. Ele ponderou que a estatal terá que realizar um superávit primário da ordem de R$ 1,4 bilhão em 2008.

Castanheira comentou outro ponto negro. Em 2015, vencem as concessões de 16 hidrelétricas de suas controladas, que soma uma capacidade de geração de 17 mil MW. Conforme a legislação atual, essas concessões não podem mais ser renovadas. Na privatização do setor elétrico, em 1995, a Lei 9.074/95, as concessões das usinas de geração arrematadas em leilões pelo capital privado foram zeradas, e aberta a contagem de trinta anos para exploração, com previsão de renovação para mais trinta.

Para as concessões que não passaram ao capital privado, o Governo fez uma renovação automática para mais 20 anos (até 2015), mas sem direito à renovação. “A lei diz que, após a primeira renovação, a concessão tem que ser colocada em leilão”, disse Castanheira. Por outro lado, o gerente de RI ponderou que existe forte movimentação política para alterar a lei.

Castanheira comentou ainda sobre a Light Participações S/A, controlada pela holding. Na terça-feira, no dia da Reunião Apimec-MG, ela deixou de existir, pelo menos o nome. A Eletrobrás mudou a razão social da Lightpar para Eletrobrás Participações S/A - Eletropar, mantendo 81,6% de participação no capital. No Art. 4º, do Capítulo II, o objeto social da Eletropar está definido como sendo o “principal a participação no capital social da Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A., concessionária de serviços públicos de energia elétrica, e de outras sociedades”.

O capital social da Eletropar é de R$ 55,769 milhões, e o autorizado, no limite de até R$ 1,5 bilhão - 30 vezes mais. As ações emitidas pela Lightpar passam a ser negociadas com o nome Eletropar no pregão da Bovespa. O código de negociação será mantido: LIPR.

Comunicado ao Mercado

Tendo em vista recentes matérias na mídia quanto ao relatório de investimento sobre a Construtora Tenda S/A, elaborado pela área de Análise de Investimento do Credit Suisse (Latin América Equity Research), a Apimec Nacional (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), na qualidade de credenciadora dos profissionais de investimento, informa que:

“A certificação profissional (CNPI) e o registro na CVM, nos termos da resolução CVM 388, são requisitos que habilitam o Analista de Valores Mobiliários a emitir opinião acerca de valor e recomendação relativos a títulos e valores mobiliários”.

O analista responsável Marcelo Telles é profissional certificado com o CNPI e possui registro junto a CVM.

O analista Luis Felipe Adaime, não tem registro de analista de valores mobiliários junto a CVM, por ter solicitado voluntariamente o cancelamento do referido registro.

O mesmo analista também não renovou sua certificação CNPI, o que implicou o cancelamento desta certificação, impedindo retomada de registro na CVM, nos termos da Instrução CVM 388, a menos que obtenha nova certificação através de exame.

Álvaro Bandeira
Presidente da APIMEC Nacional

Repercussão Camargo Corrêa


Em uma completa apresentação sobre o desempenho da empresa e estratégias de negócios, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliários, Paulo Mazzali, revelou a investidores mineiros os projetos e estratégias de crescimento da companhia. Entre eles, XXX destacou o Projeto Caieiras, Paulista e Viol.

O Projeto Caieiras fica da cidade paulista de mesmo nome. Caieiras tem a menor densidade demográfica da região metropolitana de São Paulo, em um raio de 30 km. Em um terreno de mais de 5 mil metros quadrados está previsto a construção de um residencial e comercial de 20 mil unidades no segmento econômico (entre R$ 70 mil e R$ 200 mil). O projeto foi desenhado a partir de modelos internacionais, uma vez que praticamente ergue-se uma cidade em uma ampla área de mata fechada.

Outro projeto é a construção do maior prédio da avenida Paulista, que contará com shopping e edifício comercial AAA. O terreno é de 12.500 metros quadrados e potencial de construção de aproximadamente 50.000 metros quadrados. “O VGV é muito conservador. É de R$ 450 milhões”, afirmou Mazzali.

O terceiro projeto prioritário da Camargo Corrêa é o Viol. Em um terreno de cerca de 40 mil metros quadrados na Vila Olímpia, com potencial de construção de 132 mil metros quadrados, a companhia vai erguer um edifício comercial, com design diferenciado, onde o metro quadrado poderá custar entre R$ 13 mil e R$ 17 mil. Mazzali revelou que a Camargo Corrêa já está sendo procurado por interessados em locação. Ele destacou ainda que a localização permitirá uma valorização veloz do empreendimento, sobretudo com o anúncio da construção de um shopping na mesma região.

No primeiro semestre deste ano, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário registrou receita líquida de R$ 339,8 milhões, lucro bruto de R$ 129,5 milhões e margem bruta de R$ 38,31%. O lucro líquido de R$ 76,3 milhões no semestre, ressaltou Mazzali, é bem superior à performance de todo o ano de 2007. A margem líquida é de R$ 34,3%. O diretor Financeiro e RI frisou ainda que o caixa de R$ 202 milhões é muito confortável e gerenciável. Disse também que o único ponto negro é o preço da ação. “Nosso maior problema hoje é a liquidez, embora menos da metade dos acionistas sejam estrangeiros”, ponderou.

“Temos planejamento estruturado. Não somos iguais às outras que usaram todo o recurso do IPO para comprar novos terrenos”, alfinetou Mazzali. A afirmação, que se deu no dia em que a Gafisa comprou 60% da Tenda, gerou polêmica. “Um analista disse que o preço da ação era R$ 27, poucos dias depois outro fala que é R$ 25. Daí ação baixa e Gafisa compra”, criticou.

No encerramento o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, disse que de um lado as empresas precisam ser mais transparentes e que de outros os analistas têm que entender melhor o mercado. “Assim como qualquer área, existem analistas e analistas. Pode até haver distorção no curto prazo, mas o mercado é soberano”, afirmou.

Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG conferiu à Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário o “Selo Assiduidade” pela primeira reunião com investidores mineiros.

sábado, 6 de setembro de 2008

Repercussão Oi


Em reunião com investidores mineiros, o Relações com Investidores da Oi, Roberto Terziani, destacou que a operadora consolida seu crescimento, ao ganhar mercado e margem. Ele explicou que os serviços tradicionais fixos têm enfrentado “cenário adverso”, enquanto a móvel e banda larga seguem ritmo forte de crescimento. “Líder em soluções integradas de telecom, a Oi mantém sólida posição financeira, continuamente superando suas próprias metas”, frisou.

De 1999 para 2007, a receita líquida aumento 2,8 vezes, de R$ 6,2 bilhões para R$ 17,6 bilhões. Já o Ebitda cresceu 2,4 vezes, de R$ 2,7 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Segundo Terziani, a Oi busca tirar proveito de suas vantagens competitivas para enfrentar cenário desafiador – início da portabilidade, consolidação da rede de terceira geração (3G) no país e início de operação da operadora em São Paulo. “Vamos manter foco na convergência, ampliar oferta de banda larga e explorar alternativas de crescimento na móvel, mantendo rentabilidade”, detalhou.

O RI ressaltou ainda o Capex da companhia em 2008, que prevê recursos da ordem de R$ 4,5 bilhões, quase o dobro dos registrados nos anos anteriores. “Para o 2G e 3G em São Paulo está previsto R$ 1bilhão. São mais R$ 900 milhões para ampliação do 3G em outras regiões. Para a portabilidade, investimos R$ 400 milhões. E, para outras operações, R$ 2,3 bilhões”, destrinchou.

A dívida líquida da Oi fechou o primeiro semestre em R$ 5,699 bilhões e pode alcançar, segundo Terziani, R$ 21 bilhões com a possível compra da Brasil Telecom. “É um nível razoável”, avaliou. Diante disso, a companhia prevê a necessidade de captação futura entre R$ 11 e R$ 12 bilhões, sendo que R$ 8 bilhões já encontram-se negociados. A meta também é de manutenção de situação de grau de investimentos.

Ao final da apresentação, o vice-presidente da Apimec-MG, José Domingos, conferiu à Oi o “Selo Assiduidade” pela marca de 5 anos de reunião com investidores mineiros.

Repercussão Tractebel


A Tractebel Energia, maior gerador privado do setor elétrico brasileiro com capacidade instalada de 6,1 GW, está bem posicionada para exercer o papel de agente consolidador, segundo o gerente de Relações com Investidores, Antônio Previtalli. Da capacidade instalada brasileira, a Tractebel conta com também 6,1% de participação, atrás da Eletrobrás (30,5%), Cesp (7,4%), Itaipu (7%) e Cemig (6,7%).

Ele disse que a Tractebel é pioneira no atendimento sistemático ao mercado livro e que o objetivo é que esse nicho atinja 50% da energia contratada, diante dos atuais 36%. Hoje, as distribuidoras são os principais clientes, com 44% de participação. Os clientes livres permitem à empresa flexibilidade (preços, prazos e condições) e maximiza a eficiência do portfólio.

Previtalli apontou ganhos potenciais com o aumento dos preços de energia. Ele não acredita em crise até 2010, mas vê o futuro com preocupação. “´Novos projetos são necessários para atender a demanda. Temos tempo suficiente para reverter o quadro”, afirmou. Ele detalhou o plano de crescimento da Tractebel.

Entre os principais projetos estão a aquisição da Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra da italiana Impregilo e da sueca Skanska em abril deste ano. A produção total da usina está vendida até 2025, por meio de um contrato de 20 anos com a Cemig, por R$ 116/MWh até o final de 2008 e R$ 109/MWh pelo restante do período. Também adquiriu as PCHs Rondonópolis e José Gelazio da Rocha, ambas no Mato Grosso, adicionando 50,3 MW de capacidade instalada ao seu parque gerador. “São as primeiras PCHs da Tractebel”, frisou Previtalli. A energia está vendida até 2027 através de contrato de 20 anos com a Eletrobrás, pelo Proinfa, por 153,3/MWh.

Previtalli ressaltou ainda a construção da Usina Hidrelétrica São Salvador, iniciada no terceiro trimestre de 2006, e que deve entrar em operação em tempo recorde (28 meses), e ser entregue na virada de 2008 para 2009. A venda da energia assegurada de 148 MW aconteceu no leilão de energia nova promovida pelo governo ocorrida em outubro de 2006, para um período de 30 anos, a partir de 2011. Até lá, XXX revelou que já vendeu o potencial para consumidores livres.

Detalhou ainda os projetos de Estreito, que de vê ser transferido pelo acionista controlador, a Suez, para a Tractebel energia ainda neste semestre; de Seival, projeto de usina de carvão na reserva de Candiota, no Sul do Brasil, que possibilita o menor preço por BTU no país; e de fontes de energia alternativa (biomassa, eólica ou PCHs).

Para Previtalli, a administração do portfólio de clientes e o foco em estratégias de contratação levaram ao crescimento da receita e do Ebtida da empresa, no segundo trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 773 milhões (+5,6%) e para R$ 441 milhões (+13,7%), respectivamente.

Sobre a política de dividendos, Previtalli esclareceu que o dividendo mínimo estatuário é de 30% do lucro líquido ajustado. O compromisso da administração é de payout mínimo de 55% do lucro líquido ajustado. E a freqüência do pagamento é semestral.