sábado, 6 de setembro de 2008

Repercussão Oi


Em reunião com investidores mineiros, o Relações com Investidores da Oi, Roberto Terziani, destacou que a operadora consolida seu crescimento, ao ganhar mercado e margem. Ele explicou que os serviços tradicionais fixos têm enfrentado “cenário adverso”, enquanto a móvel e banda larga seguem ritmo forte de crescimento. “Líder em soluções integradas de telecom, a Oi mantém sólida posição financeira, continuamente superando suas próprias metas”, frisou.

De 1999 para 2007, a receita líquida aumento 2,8 vezes, de R$ 6,2 bilhões para R$ 17,6 bilhões. Já o Ebitda cresceu 2,4 vezes, de R$ 2,7 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Segundo Terziani, a Oi busca tirar proveito de suas vantagens competitivas para enfrentar cenário desafiador – início da portabilidade, consolidação da rede de terceira geração (3G) no país e início de operação da operadora em São Paulo. “Vamos manter foco na convergência, ampliar oferta de banda larga e explorar alternativas de crescimento na móvel, mantendo rentabilidade”, detalhou.

O RI ressaltou ainda o Capex da companhia em 2008, que prevê recursos da ordem de R$ 4,5 bilhões, quase o dobro dos registrados nos anos anteriores. “Para o 2G e 3G em São Paulo está previsto R$ 1bilhão. São mais R$ 900 milhões para ampliação do 3G em outras regiões. Para a portabilidade, investimos R$ 400 milhões. E, para outras operações, R$ 2,3 bilhões”, destrinchou.

A dívida líquida da Oi fechou o primeiro semestre em R$ 5,699 bilhões e pode alcançar, segundo Terziani, R$ 21 bilhões com a possível compra da Brasil Telecom. “É um nível razoável”, avaliou. Diante disso, a companhia prevê a necessidade de captação futura entre R$ 11 e R$ 12 bilhões, sendo que R$ 8 bilhões já encontram-se negociados. A meta também é de manutenção de situação de grau de investimentos.

Ao final da apresentação, o vice-presidente da Apimec-MG, José Domingos, conferiu à Oi o “Selo Assiduidade” pela marca de 5 anos de reunião com investidores mineiros.

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