segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Prêmio Apimec Minas Mercado de Capitais 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Apimec-MG cria índice de referência para o mercado de capitais mineiro
O IAPIMEC-MG foi criado para refletir o desempenho médio das empresas que divulgaram seus resultados em Minas Gerais via reuniões com a APIMEC-MG. Portanto, sua composição, atualizada anualmente, é determinada exclusivamente por essas empresas e sua performance acompanhada mensalmente, com dados históricos diários.
O IAPIMEC-MG apresenta um histórico confiável, abrangendo companhias de diversos tamanhos e setores econômicos que contribuem para seu desempenho no decorrer dos anos.
A participação de cada ação de uma companhia na carteira teórica do IAPIMEC-MG tem relação direta com o número de vezes que ela se apresentou em Minas Gerais e o total de apresentações que ocorreram no ano base para cálculo. Ou seja, o cálculo da carteira inicia-se com a apuração da participação das empresas em relação ao total de reuniões realizadas pela APIMEC-MG no ano, verificando-se se elas atendem o critério de inclusão.
Dentre as companhias que figuraram na carteira teórica do índice para o ano de 2008 estão: Banco do Brasil, Eletrobrás, Cemig, Copasa, Vale, MRV Engenharia, CCR, Petrobrás, Oi e Usiminas. Essas companhias comprovam a diversidade de setores econômicos presentes no índice. No ano de 2008, o índice apresenta perdas acumuladas de 37,45%, ao passo que o Ibovespa atua com queda de 44,87% (dados deflacionados e atualizados até 31/10/2008).
A série histórica do índice está disponível desde 31/12/1997, com uma aplicação base teórica de R$1.000,00. Maiores informações sobre o IAPIMEC-MG como sua composição completa e o desempenho do índice ao longo dos anos poderão ser conferidos mensalmente a partir de agora no portal da APIMEC-MG (www.apimecmg.com.br).
O IAPIMEC-MG, um índice que servirá de referência para o mercado de capitais mineiro, foi publicado pela primeira vez em 26 de novembro de 2008. Todos os dados anteriores foram adquiridos através de provedores de informações especializados. Testes anteriores de performance são hipotéticos e apenas para fins de informação. A rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura.
Mais informações no site: www.apimecmg.com.br
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Presidente da Apimec-MG fala sobre Selic
Ambas as alternativas colocam, mais uma vez, o COPOM na contra mão do mercado internacional. Sobretudo porque o Federal Reserve (Fed, o BC americano) decidiu nessa quarta-feira reduzir sua taxa de juros para 1% ao ano, nível visto pela última vez em maio de 2004. Além disso, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) já havia reduzido no último dia 8 de 2% para 1,5%, em uma medida emergencial, em coordenação com outros BCs, para conter o avanço da crise financeira.
Para a economia brasileira uma redução na taxa selic sinalizaria para o mercado a verdadeira opção do governo pela recuperação da economia e a retomada do crescimento. Essa seria a medida correta, já que, do ponto de vista estrutural, o início de uma redução no custo do dinheiro para as empresas, contribuiria para melhorar a liquidez do mercado. Com as dificuldades que se avizinham, a demanda será restringida até por eventual aceleração no desemprego, sendo pouco provável que haja pressões inflacionárias por excesso de demanda. Por essa razão, entendemos que priorizar um estimulo à produção deveria ser a opção de maior interesse para a sociedade brasileira.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Ideiasnet apresenta estratégias de negócios em BH
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Educação financeira é a chave para a tranquilidade
Na última edição do ExpoMoney, considerado o maior evento de educação financeira e investimentos da América Latina, mais de 4 mil pessoas participaram do evento realizado na capital mineira. A expectativa neste ano é de atingir 5.000 pessoas. Os números confirmam a percepção dos organizadores. No início de 2005, Minas Gerais concentrava cerca de 10.540 investidores na Bolsa de Valores. Atualmente são mais de 38.848, um crescimento superior a 260% em quatro anos. O estado também ocupa a terceira posição em número de investidores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A adoção de princípios básicos de planejamento e controle financeiro possibilita alcançar mais rapidamente, e sem gastar tanto, alguns dos seus objetivos de consumo. Além disso, pode garantir um futuro de maior tranqüilidade. Um dos principais aspectos da educação financeira é a própria finanças pessoais, que para serem organizadas não exigem nada mais que planejamento. Algumas dicas.
- Organize suas despesas fixas e evite multas e juros;
- Estabeleça os despesas variáveis, como gastos com salão, lavagem do carro, etc;
- Faça uma previsão para pagamentos anuais, como IPTU, IPVA, Seguro, matrícula escolar, entre outros;
- Acumule uma reserva financeira igual ou superior a três meses de despesas correntes. Portanto, para quem gasta R$ 1 mil por mês, isso equivale a acumular ao menos R$ 3 mil;
- Reserve uma parte de sua receita, cerca de 10%, para investimentos;
- Faça um plano de previdência privada ou outro investimento pensando em sua aposentadoria;
- Planeje seu sonho. Se for de fazer uma viagem internacional, por exemplo, veja quanto vai precisar juntar por mês para atingir a quantia necessária;
- Compare preços e economize;
- Evite compras por impulso.
"Orçamento é uma palavra negativa para muita gente. É preciso desmistificar isso. Ele serve nada mais para saber o quanto você ganha, como potencializar seus gastos e garantir um futuro pelo menos no mesmo padrão que você tem hoje. Nem sempre quer dizer economizar e deixar de comprar o que gostamos. Pode ser feito em uma simples folha de papel. Depois de tudo organizado, vai ver que qualquer um pode investir e gastar", disse o presidente da Apimec-MG.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Repercussão Unibanco
Os especialistas reconhecem que é engraçado, se não constrangedor, os elogios que eles próprios fazem à política-econômica do presidente Lula. “Os conceitos mudam. Economistas do setor bancário criticavam a regulamentação do Banco Central. Hoje, agradecem”, disse Rogério Calderón, diretor-executivo de Planejamento, Controle e Relações com Investidores do Unibanco.
O presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, ressaltou que a crise afetou a liquidez brasileira e que o crédito desapareceu. Mas, no caso do Unibanco, segundo Calderón, os principais produtos do banco, como crédito imobiliário e financiamento de veículos, são consignados, o que reduz a preocupação.
Perguntado sobre o AIG, o diretor-executivo esclareceu que o Unibanco não tem vinculo com o banco norte-americano. “Aliás, somos potenciais compradores da parte minoritária. Estamos interessados e temos a preferência”, afirmou.
sábado, 4 de outubro de 2008
Expo Money Belo Horizonte espera 5 mil pessoas
Os mineiros interessados em aprender a administrar as finanças pessoais ou aprofundar conhecimentos sobre os investimentos terão a oportunidade de tirar as dúvidas e conferir as palestras gratuitas e exposição de diversas empresas ligadas ao mercado financeiro, como: BM&FBovespa, corretoras de valores, companhias abertas, vendors e associações.
Na última edição mais de 4 mil pessoas participaram do evento e este ano a expectativa é de atingir 5.000 pessoas. “Desde o primeiro evento foi possível ver o potencial do estado no mercado de capitais. O interesse e número de investidores têm nos surpreendido a cada ano”, afirma Robert Dannenberg, presidente da Trade Network, organizadora da Expo Money.
Os números confirmam a percepção dos organizadores. No início de 2005 Minas Gerais concentrava cerca de 10.540 investidores na Bolsa de Valores. Atualmente são mais de 38.848, um crescimento superior a 260% em quatro anos. O estado também ocupa a terceira posição em número de investidores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Para participar da Expo Money não é preciso entender de finanças, já que o evento é voltado para todos os níveis de conhecimento: iniciantes em educação financeira, que querem, por exemplo, terminar o mês com dinheiro sobrando e aprender a fazer o planejamento das finanças; os intermediários, que têm intenção de começar a investir; e os avançados, que querem explorar ou diversificar os investimentos.
A programação contará com mais de 40 palestras com especialistas que falam desde o planejamento financeiro pessoal, clubes de investimentos, como montar uma carteira de ações, operar via home broker, investimentos para mulheres até como investir em ações. Entre os destaques da programação estão os autores da Coleção Expo Money e os consultores financeiros, Gustavo Cerbasi, autor do best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e Augusto Sabóia que ensina a fazer o “Planejamento Financeiro Pessoal”.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Usiminas reúne cerca de 250 investidores em BH
O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, mencionou por diversas vezes durante o evento que espera uma aceleração do movimento de consolidação no setor siderúrgico e que a Usiminas participará dessa reorganização do mercado. Na ocasião, o presidente avaliou que o colapso nos mercados de ações pode ser visto como uma boa oportunidade para companhias como a Usiminas, que dispõem de sólidas posições de caixa.
Os diretores da companhia demonstraram otimismo quanto ao crescimento da demanda doméstica e aos preços do aço no mercado internacional. Para a empresa, o consumo de aço no Brasil deve crescer em torno de 10% em 2008 e 7% em 2009. E, a despeito dos impactos que a crise norte-americana pode provocar, a Usiminas acredita que o aço deva seguir negociado a patamares elevados, embora reconheça que cortes na produção possam ser necessários a fim de evitar uma queda dos preços.
A análise dos participantes é quase que unânime. Permanece a cautela quanto ao setor, com um cenário em deterioração tanto no Brasil como no exterior. Acredita-se que o crescimento significativo da demanda doméstica nos últimos 18 meses agora se encontra em uma trajetória declinante. Ao mesmo tempo, as novas rodadas de reajustes nos preços são improváveis nos próximos seis meses.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Empresas mineiras se preparam para abrir capital
Sete companhias já confirmaram participação: AleSat, Codeme, Grupo Zema, Grupo Curimbaba, Grupo Orguel, Grupo Rede Gusa e Vaccinar. O projeto tem o apoio do governo do Estado, Greater New York Chamber of Commerce e Brazilian American Chamber of Commerce. Patrocinam a missão, a Citi Group, a Ernst & Yooung Auditores Independentes e a Souza Cescon Avedissian, Barrieu e Flesh Advogados.
Jorge Perutz (Amcham) destacou que a participação das empresas mineiras é uma demonstração de otimismo diante da crise enfrentada nos Estados Unidos. Paulo Paiva (BDMG) concordou. “Estamos passamos pela pior crise que pudemos acompanhar. Contudo, a estrutura do Brasil está mais sólida e, passado esse ciclo, volta o período de expansão. As empresas precisam estar preparadas para este momento”, disse.
Guilherme Leão (Fiemg) ressaltou que empresas adiaram o processo de abertura de capital, mas não desistiram de lançar ações no mercado. “Independente da crise, o Brasil vem demonstrando crescimento forte, que deve continuar em razão de investimentos em infra-estrutura. Isso implica que empresas dêem salto de escala e qualidade. Recursos próprios e crédito não são suficientes. Uma das saídas é a capitalização por meio de abertura de capital”, explicou.
“Preparar para abrir capital é um trabalho de médio e longo prazo que começa hoje”, frisou Virgínia Izabel (FDC), revelando que outros estados querem seguir o exemplo de Minas. Darlan Alves (Apimec) afirmou que Minas Gerais tem muito a ganhar com a abertura de capital de suas empresas. “Essa preparação aponta para o desenvolvimento do mercado de capitais, que já não está restrito à Belo Horizonte apenas”, salientou. Ele destacou a atuação da Apimec-MG com investidores de Juiz de Fora, Uberlândia, Poços de Caldas e Montes Claros.
Segundo a Bovespa, o número de investidores mineiros era de 32.182 no encerramento de 2007 e atingiu 37.617 ao final do primeiro semestre deste ano, o que representou aumento de 17%.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Mineiras rumo a bolsa de valores
O projeto, que contou com o apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo auxiliar e fomentar a participação das empresas mineiras na bolsa de valores, favorecendo o seu desenvolvimento. Hoje, apenas 6% das 413 companhias listadas na Bovespa são mineiras. Uma pesquisa realizada pela BOVESPA, FDC e FIEMG revelou que, de um universo de 70 empresas consultadas, 59% estariam aptas a ingressar no mercado de capitais.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Montes Claros desperta para investimentos em Bolsa de Valores
Diante do aumento do interesse em aplicações na Bolsa de Valores, antes da apresentação da Cemig a Apimec-MG faz uma introdução ao mercado de ações. “Investimento em ações está tornando-se mais popular no Brasil, mas ainda está longe de chegar perto dos padrões de outros países. Fruto do histórico de uma economia instável, a cultura do brasileiro ainda é de que bolsa de valores é um jogo e não uma opção de investimento. É justamente esse mito que queremos quebrar”, afirmou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Reunião Bradesco: Completa!
O Bradesco detalhou seu desempenho financeiro e suas estratégias de crescimento aos investidores mineiros em encontro promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG). A diretoria do banco mostrou o tamanho da desaceleração global, destacando o crescimento econômico dos países emergentes e a desaceleração dos desenvolvidos. Nesse contexto, apresentou o desempenho de expansão do Bradesco no Brasil, a despeito da crise norte-americana.
Segundo projeção do banco, a participação dos países desenvolvidos no Produto Interno Bruto mundial caiu de 63,4% em 1985 para 55,2% em 2008. No mesmo período, a participação dos emergentes no PIB subiu de 36,6% para 50%. A tendência de crescimento dos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, deve ser mantida. Porém, em um ritmo mais lento.
As projeções do Bradesco, ao início de outubro, são otimistas. Estima que o PIB brasileiro subirá 4,8% em 2008 e 3,5% em 2009. Quanto ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), índice que serve de meta para a inflação, deve fechar o ano em 6,5%, cair para 4,85% m 2009 e 4,3% em 2010. Já a Selic, deve se manter em 14,75% em 2008 e baixar somente 1 ponto percentual ao longo do ano que vem. A previsão de evolução da relação de crédito sobre o PIB é de 38% (2008), 41% (2009) e 43,7% (2010).
Focando o longo prazo, a diretoria do Bradesco demonstrou o desempenho das ações de 2004 até junho de 2008. Nesse período, a valorização dos papéis foi de 365%, enquanto o valor de mercado da companhia saltou 233%, atingindo R$ 95,608 bilhões. Nestes quatro anos e meio, os dividendos acumulados totalizam R$ 9,6 bilhões.
A estratégia de crescimento está pautada na expansão da base de clientes, aliada à otimização da estrutura. As metas são 1,750 milhão de novos correntistas somente em 2008 e 500 novas agências no triênio 2008/2010.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
1º Seminário Internacional de Sustentabilidade
Durante um dia de agenda cheia, o público poderá conhecer as práticas de sustentabilidade que algumas das maiores e mais reconhecidas empresas do Brasil praticam, entender como o mercado de capitais avalia empresas com “práticas sustentáveis” e discutir o papel do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI) e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), coordenado pela Bovespa.
“Os chamados investimentos socialmente responsáveis consideram que companhias sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, já que estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Essa demanda se fortaleceu e hoje é levada em consideração pelo mercado financeiro mundial na decisão de investimentos”, afirmou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.
Participam das discussões dois representantes de agências independentes de ratings de sustentabilidade: Urs Schön do Grupo Sam - organização com sede em Zurique, responsável pela seleção do Índice Dow Jones de Sustentabilidade -, e Kristina Rüter da agência alemã Oekom. Roberto Gonzalez, diretor da Apimec-SP e reconhecido especialista do assunto, também fará apresentação.
Ainda marcam presença a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que há 9 anos consecutivos faz parte do DJSI, e a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), que pela segunda vez compõe o índice. Atualmente, 320 empresas mundiais, de 57 setores, fazem parte do DJSI. Somente oito são brasileiras - Votorantim Celulose e Papel, Aracruz Celulose, Banco Bradesco, Banco Itaú Holding Financeira, Itaúsa-Investimentos e Petrobras, além da Cemig e Usiminas.
Data: 16 de setembro de 2008
Local: Imperador Recepções e Eventos – Avenida do Contorno, 8.657, Gutierrez, Belo Horizonte/MG
Observação: O seminário é gratuito, mas é preciso confirmar participação pelo telefone 31.3213-0693, ou no e-mail apimecmg@apimecmg.com.br.
Programação:
8h30 – Cadastro de Participantes
9h – Abertura com Apimec-MG, IBRI, Usiminas e Cemig
10h15 – Coffe-break
10h45 – Apresentação Grupo SAM – Ürs Schon (confirmado)
11h30 – Apresentação OEKOM – Kristina Rüter (confirmada)
12h15 – Almoço
14h – Apresentação GRI ou ISE (a confirmar)
14h45 – Cemig (confirmado)
15h15 – Usiminas (confirmado)
16h30 – Coffe-break
16h45 – Mesa redonda com analistas buy e sell side – Avaliando Sustentabilidade
17h30 – Encerramento
Avaliação sobre aumento da Selic
O mercado aponta para crescimento de 6% do PIB no primeiro semestre de 2008 em relação a 2007. Os investimentos também apresentaram crescimento de 15,7% no mesmo período. Com crescimento sendo alavancado por investimentos pode se esperar pressão menor na inflação, já que com o crescimento da economia a produção tende a um maior equilíbrio entre a oferta e a demanda.
Não tem sentido aumentar a taxa de juros apenas por uma “queda de braço” entre o Bacen e a Fazenda. Uma redução na taxa de juros, nesse momento de crise, seria fundamental para transmitir aos agentes econômicos maior confiança na sustentação do crescimento econômico. Afinal já passa da hora de fortalecer e consolidar o mercado interno, reduzindo a nossa dependência dos erros e ou acertos dos agentes globais."
Paulo Ângelo Carvalho de Souza
Presidente Apimec-MG
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Usiminas: Prêmio Apimec-MG na categoria "Qualidade - Melhor Reunião"
Vencedores do Prêmio Apimec
domingo, 7 de setembro de 2008
Oito brasileiras, sendo duas mineiras, compõem o Índice de Sustentabilidade Dow Jones
O DSJI avalia papéis/ações de empresas em 57 setores que se agrupam 19 “supersetores”. Vale destacar o brasileiro Itausa-Investimentos Itau S/A Pref que foi eleito o líder do “supersetor” serviços financeiros. Atualmente são 320 empresas que fazem parte do índice. Com a entrada da Votorantim Celulose e Papel S/A Pref este ano, são 8 brasileiras a fazer parte do porfolio DSJI (Além da Votorantim, Aracruz Celulose S/A Pref, Banco Bradesco S/A Pref, Banco Itau Holding Financeira S.A. Pref, CEMIG, Itausa-Investimentos Itau S/A Pref, Petroleo Brasileiro S/A, USIMINAS).
Mais informações: http://www.sustainability-indexes.com/
Repercussão Eletrobrás
A Eletrobrás sugere que a União e o BNDES, maiores credores (R$ 5,1 bilhões), convertam seus dividendos em ações. Com essa proposta, o BNDES cresceria de 20% para até 30% na participação que tem o seu capital. O Tesouro, porém, receberia R$ 1,8 bilhão em dinheiro, e os minoritários, também R$ 1,8 bilhão. Castanheira disse que tem caixa para os minoritários, mas para os controladores, não. Ele ponderou que a estatal terá que realizar um superávit primário da ordem de R$ 1,4 bilhão em 2008.
Castanheira comentou outro ponto negro. Em 2015, vencem as concessões de 16 hidrelétricas de suas controladas, que soma uma capacidade de geração de 17 mil MW. Conforme a legislação atual, essas concessões não podem mais ser renovadas. Na privatização do setor elétrico, em 1995, a Lei 9.074/95, as concessões das usinas de geração arrematadas em leilões pelo capital privado foram zeradas, e aberta a contagem de trinta anos para exploração, com previsão de renovação para mais trinta.
Castanheira comentou ainda sobre a Light Participações S/A, controlada pela holding. Na terça-feira, no dia da Reunião Apimec-MG, ela deixou de existir, pelo menos o nome. A Eletrobrás mudou a razão social da Lightpar para Eletrobrás Participações S/A - Eletropar, mantendo 81,6% de participação no capital. No Art. 4º, do Capítulo II, o objeto social da Eletropar está definido como sendo o “principal a participação no capital social da Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A., concessionária de serviços públicos de energia elétrica, e de outras sociedades”.
Comunicado ao Mercado
“A certificação profissional (CNPI) e o registro na CVM, nos termos da resolução CVM 388, são requisitos que habilitam o Analista de Valores Mobiliários a emitir opinião acerca de valor e recomendação relativos a títulos e valores mobiliários”.
O analista responsável Marcelo Telles é profissional certificado com o CNPI e possui registro junto a CVM.
O analista Luis Felipe Adaime, não tem registro de analista de valores mobiliários junto a CVM, por ter solicitado voluntariamente o cancelamento do referido registro.
O mesmo analista também não renovou sua certificação CNPI, o que implicou o cancelamento desta certificação, impedindo retomada de registro na CVM, nos termos da Instrução CVM 388, a menos que obtenha nova certificação através de exame.
Álvaro Bandeira
Presidente da APIMEC Nacional
Repercussão Camargo Corrêa
O Projeto Caieiras fica da cidade paulista de mesmo nome. Caieiras tem a menor densidade demográfica da região metropolitana de São Paulo, em um raio de 30 km. Em um terreno de mais de 5 mil metros quadrados está previsto a construção de um residencial e comercial de 20 mil unidades no segmento econômico (entre R$ 70 mil e R$ 200 mil). O projeto foi desenhado a partir de modelos internacionais, uma vez que praticamente ergue-se uma cidade em uma ampla área de mata fechada.
Outro projeto é a construção do maior prédio da avenida Paulista, que contará com shopping e edifício comercial AAA. O terreno é de 12.500 metros quadrados e potencial de construção de aproximadamente 50.000 metros quadrados. “O VGV é muito conservador. É de R$ 450 milhões”, afirmou Mazzali.
O terceiro projeto prioritário da Camargo Corrêa é o Viol. Em um terreno de cerca de 40 mil metros quadrados na Vila Olímpia, com potencial de construção de 132 mil metros quadrados, a companhia vai erguer um edifício comercial, com design diferenciado, onde o metro quadrado poderá custar entre R$ 13 mil e R$ 17 mil. Mazzali revelou que a Camargo Corrêa já está sendo procurado por interessados em locação. Ele destacou ainda que a localização permitirá uma valorização veloz do empreendimento, sobretudo com o anúncio da construção de um shopping na mesma região.
No primeiro semestre deste ano, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário registrou receita líquida de R$ 339,8 milhões, lucro bruto de R$ 129,5 milhões e margem bruta de R$ 38,31%. O lucro líquido de R$ 76,3 milhões no semestre, ressaltou Mazzali, é bem superior à performance de todo o ano de 2007. A margem líquida é de R$ 34,3%. O diretor Financeiro e RI frisou ainda que o caixa de R$ 202 milhões é muito confortável e gerenciável. Disse também que o único ponto negro é o preço da ação. “Nosso maior problema hoje é a liquidez, embora menos da metade dos acionistas sejam estrangeiros”, ponderou.
“Temos planejamento estruturado. Não somos iguais às outras que usaram todo o recurso do IPO para comprar novos terrenos”, alfinetou Mazzali. A afirmação, que se deu no dia em que a Gafisa comprou 60% da Tenda, gerou polêmica. “Um analista disse que o preço da ação era R$ 27, poucos dias depois outro fala que é R$ 25. Daí ação baixa e Gafisa compra”, criticou.
No encerramento o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, disse que de um lado as empresas precisam ser mais transparentes e que de outros os analistas têm que entender melhor o mercado. “Assim como qualquer área, existem analistas e analistas. Pode até haver distorção no curto prazo, mas o mercado é soberano”, afirmou.
Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG conferiu à Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário o “Selo Assiduidade” pela primeira reunião com investidores mineiros.
sábado, 6 de setembro de 2008
Repercussão Oi
De 1999 para 2007, a receita líquida aumento 2,8 vezes, de R$ 6,2 bilhões para R$ 17,6 bilhões. Já o Ebitda cresceu 2,4 vezes, de R$ 2,7 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Segundo Terziani, a Oi busca tirar proveito de suas vantagens competitivas para enfrentar cenário desafiador – início da portabilidade, consolidação da rede de terceira geração (3G) no país e início de operação da operadora em São Paulo. “Vamos manter foco na convergência, ampliar oferta de banda larga e explorar alternativas de crescimento na móvel, mantendo rentabilidade”, detalhou.
O RI ressaltou ainda o Capex da companhia em 2008, que prevê recursos da ordem de R$ 4,5 bilhões, quase o dobro dos registrados nos anos anteriores. “Para o 2G e 3G em São Paulo está previsto R$ 1bilhão. São mais R$ 900 milhões para ampliação do 3G em outras regiões. Para a portabilidade, investimos R$ 400 milhões. E, para outras operações, R$ 2,3 bilhões”, destrinchou.
A dívida líquida da Oi fechou o primeiro semestre em R$ 5,699 bilhões e pode alcançar, segundo Terziani, R$ 21 bilhões com a possível compra da Brasil Telecom. “É um nível razoável”, avaliou. Diante disso, a companhia prevê a necessidade de captação futura entre R$ 11 e R$ 12 bilhões, sendo que R$ 8 bilhões já encontram-se negociados. A meta também é de manutenção de situação de grau de investimentos.
Ao final da apresentação, o vice-presidente da Apimec-MG, José Domingos, conferiu à Oi o “Selo Assiduidade” pela marca de 5 anos de reunião com investidores mineiros.
Repercussão Tractebel
Ele disse que a Tractebel é pioneira no atendimento sistemático ao mercado livro e que o objetivo é que esse nicho atinja 50% da energia contratada, diante dos atuais 36%. Hoje, as distribuidoras são os principais clientes, com 44% de participação. Os clientes livres permitem à empresa flexibilidade (preços, prazos e condições) e maximiza a eficiência do portfólio.
Previtalli apontou ganhos potenciais com o aumento dos preços de energia. Ele não acredita em crise até 2010, mas vê o futuro com preocupação. “´Novos projetos são necessários para atender a demanda. Temos tempo suficiente para reverter o quadro”, afirmou. Ele detalhou o plano de crescimento da Tractebel.
Entre os principais projetos estão a aquisição da Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra da italiana Impregilo e da sueca Skanska em abril deste ano. A produção total da usina está vendida até 2025, por meio de um contrato de 20 anos com a Cemig, por R$ 116/MWh até o final de 2008 e R$ 109/MWh pelo restante do período. Também adquiriu as PCHs Rondonópolis e José Gelazio da Rocha, ambas no Mato Grosso, adicionando 50,3 MW de capacidade instalada ao seu parque gerador. “São as primeiras PCHs da Tractebel”, frisou Previtalli. A energia está vendida até 2027 através de contrato de 20 anos com a Eletrobrás, pelo Proinfa, por 153,3/MWh.
Previtalli ressaltou ainda a construção da Usina Hidrelétrica São Salvador, iniciada no terceiro trimestre de 2006, e que deve entrar em operação em tempo recorde (28 meses), e ser entregue na virada de 2008 para 2009. A venda da energia assegurada de 148 MW aconteceu no leilão de energia nova promovida pelo governo ocorrida em outubro de 2006, para um período de 30 anos, a partir de 2011. Até lá, XXX revelou que já vendeu o potencial para consumidores livres.
Detalhou ainda os projetos de Estreito, que de vê ser transferido pelo acionista controlador, a Suez, para a Tractebel energia ainda neste semestre; de Seival, projeto de usina de carvão na reserva de Candiota, no Sul do Brasil, que possibilita o menor preço por BTU no país; e de fontes de energia alternativa (biomassa, eólica ou PCHs).
Para Previtalli, a administração do portfólio de clientes e o foco em estratégias de contratação levaram ao crescimento da receita e do Ebtida da empresa, no segundo trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 773 milhões (+5,6%) e para R$ 441 milhões (+13,7%), respectivamente.
Sobre a política de dividendos, Previtalli esclareceu que o dividendo mínimo estatuário é de 30% do lucro líquido ajustado. O compromisso da administração é de payout mínimo de 55% do lucro líquido ajustado. E a freqüência do pagamento é semestral.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Desvendendo a Lei 11.638
Olavo Egydio Setubal
No campo empresarial, em 1947, fundou, com Renato Refinetti, a companhia Artefactos de Metal Deca Ltda. Na década de 50, a convite de seu tio, Alfredo Egydio de Souza Aranha, Dr. Olavo ingressa no Banco Federal de Crédito, instituição que reestruturou e transformou - ao lado de Alfredo Egydio e Eudoro Villela - em base para a formação do Banco Itaú Holding Financeira, um dos principais conglomerados financeiros da América Latina.
Em 2001, assumiu a presidência do Conselho de Administração da Itaúsa e, em 2003, do Banco Itaú Holding Financeira, onde foi atuante até os últimos dias de sua vida. Também exercia a presidência de honra do Instituto Itaú Cultural.
Na vida pública, ocupou cargos de destaque. Foi membro do Conselho Monetário Nacional em 1974, esteve à frente da prefeitura da cidade de São Paulo entre 1975 e 1979 e ocupou o cargo de chanceler no Ministério das Relações Exteriores de 1985 a 1986.
Perde-se o grande líder, mas ficam sua inspiração, seus ensinamentos, valores e lições que, sem dúvida, direcionam todos nós a continuar sua obra.
domingo, 24 de agosto de 2008
Repercussão Eletropaulo e AES Tietê
Ao explicar o resultado do segundo trimestre do ano, os diretores da Eletropaulo frisaram que o consumo dos clientes cativos na área de concessão da Eletropaulo apresentou crescimento de 2% atingindo 8.351,3 GWh, que contribuiu para a geração de uma receita líquida de R$ 1.844,6 milhões, 1,6% superior à receita do 2T07.
Já a redução de 4,3% da receita bruta (R$128,1 milhões) no 2T08 em comparação com o mesmo período do ano passado é explicada pela diminuição da receita com fornecimento de energia elétrica (R$160,1 milhões), justificada pela aplicação do índice médio de -8,43% da Revisão Tarifária, desde 04 de julho de 2007.
A queda de 34,2% na comparação com o 2T07 reflete, além da revisão tarifária negativa, dois impactos não recorrentes foram mencionados: a mudança no regime de tributação nos contratos com a AES Tietê (impacto no EBTIDA de R$168,7 milhões no 2T07, incluindo o contrato inicial e o bilateral) e a reavaliação dos depósitos judiciais da companhia, que surtiram impacto positivo de R$67,9 milhões no 2T07.
A companhia lucrou R$197 milhões no trimestre, acrescido de 30,9% quando comparado aos R$150,5 milhões do 1T08. Esse aumento é, sobretudo, conseqüência do incremento de 4,8% na receita líquida, ao passo que o aumento nas despesas operacionais foi de 3,1% quando comparado com o mesmo período; e redução de R$26,3 milhões nas despesas financeiras.
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Quanto à AES Tietê, uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do Brasil, coube destacar a distribuição de dividendos correspondentes a 100% do lucro líquido do 1S08, reforçando a pratica de remuneração aos acionistas aplicada pela companhia desde 2006.
A receita líquida registrada no 2T08 totalizou R$ 378,3 milhões, estável em relação aos R$ 380,7 milhões no mesmo período do ano anterior. As reclassificações oriundas da mudança do regime de tributação de PIS/COFINS registradas no 2T07 resultaram num impacto positivo de R$ 28,5 milhões na receita liquida daquele trimestre. Desconsiderando este efeito, a receita líquida do 2T07 teria sido de R$ 352,2 milhões, 7,4% inferior à receita do 2T08, variação esta que, por sua vez, é explicada principalmente pelo maior volume de energia gerada no 2T08, 3.879,1 GWh ante 2.998,4 GWh no 2T07. Em relação ao 1T08, a receita líquida apresentou redução de 4,6%, devido principalmente menor preço médio praticado na CCEE no 2T08.
A AES Tietê registrou EBITDA de R$ 288,9 milhões no 2T08, com margem de 76,4%, representando um incremento de R$ 56,3 milhões ou 24,2% com relação ao Ebitda do período equivalente de 2007. O melhor desempenho é explicado, fundamentalmente, pela combinação de dois fatores ocorridos no 2T07: a despesa extraordinária de R$ 92,5 milhões referente ao pagamento de TUSDg, de acordo com a Resolução Homologatória ANEEL nº 497; e o efeito positivo de R$ 43,7 milhões provenientes da contabilização da mudança de alíquota do PIS/Cofins.
O lucro líquido apresentado pela AES Tietê no 2T08 foi de R$ 134,1 milhões resultado 5,6% e 22,4% inferior ao obtido no 2T07 e no 1T08, respectivamente. A redução do lucro líquido é explicada, principalmente, pelo aumento das despesas financeiras, que por sua vez decorrem da elevação no IGP-M entre os períodos analisados. É importante ressaltar que a partir do 3T08, este impacto deve ser minimizado pelo maior preço de energia vendida através do contrato bilatera.
Ao final das apresentações, o presidente da Apimec-MG disse que “em momentos de queda na bolsa e mercados incertos, devemos considerar empresas maduras, com boas estruturas e que pagam boa quantia de dividendos, como é o caso da AES Tietê e Eletropaulo”.
Repercussão Cemig
O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Fernando Rolla, fez questão de frisar aos investidores mineiros que “o portfólio de negócios assegura agregação de valor”. Segundo ele, nem mesmo a revisão tarifária, que reduziu o custo da energia para o consumidor em uma média de 12%, impactou a receita da empresa. No segundo trimestre de 2008, a Cemig registrou lucro líquido de R$ 599 milhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
Ele explicou que a estabilidade no fluxo de caixa é proporcionada sobretudo pelas “negociações bilaterais”, que levaram a companhia a contratar geração diante do esgotamento da capacidade da Cemig. “Até mesmo os novos projetos estão com capacidade vendida”, afirmou Rolla. Para exemplificar, ele citou a venda de 6701 MWmédios, com vencimento em 2008, para o Grupo Votorantim, por R$ 10,5 bilhões - o maior contrato de fornecimento de energia elétrica do país.
O executivo comentou a revisão do plano de investimentos para 2008 em mais cerca de R$ 500 milhões, totalizando R$ 2,139 bilhões. Um dos projetos de destaque é a construção da UHE Santo Antônio, cujo retorno foi bastante polêmico no mercado. Rolla garantiu que as premissas são “positivas, viáveis e executáveis”. Uma prova, de acordo com ele, é a obtenção da licença da Aneel e o início imediato das obras. “A usina vai operar com oito meses de antecedência, em maio de 2009, garantindo receita adicional e justificando o retorno”, ressaltou.
O diretor destacou ainda que a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), controlada pela Cemig, deverá se tornar player do mercado em seu segmento, dobrando o volume de vendas e a receita até 2010, com os investimentos previstos. A estatal vai aplicar R$ 730 milhões, nos próximos 2 anos, na expansão em quase 500 km de gasodutos.
Rolla, respondendo a perguntas de investidores, explicou que a Cemig já recuperou o investimento de R$ 174 milhões aplicados na Light, distribuidora de energia no Rio de Janeiro. “O resultado é extremamente positivo”, disse. No entanto, admitiu que não conseguiu reduzir significativamente as perdas de energia que acontece no estado. “Tivemos que reeducar os funcionários para ele trabalhar em benefício da empresa. Porém, os consumidores também precisam ter nova mentalidade”, ponderou.
domingo, 17 de agosto de 2008
Repercussão Embraer
“Todos os nossos projetos estão dentro do cronograma”, disse Camargo. Ele destacou que os novos Jatos Executivos, Legacy 500 e Legacy 450, entrarão em serviço no segundo semestre de 2012 e 2013, respectivamente; a entrada do Phenom 300, uma das maiores apostas da Embraer, no segundo semestre de 2009; a implantação nos Estados Unidos de uma nova instalação dedicada à aviação executiva, que abrigará linha de montagem dos jatos Phenom 100 e 300, além de cabine de pintura, centro de entregas e um customer desing center.
O executivo chamou a atenção ainda para a certificação da família ERJ 145 na Rússia. “Isso é muito importante para nós. Os Estados Unidos estão aposentando essa linha por conta do petróleo e a Rússia pode absorver as aeronaves de 30 a 60 assentos, bem como México, África e América Latina”, explicou o potencial. Camargo ressaltou também que os jatos Embraer 190 e 195 receberam certificação na China e a expansão das vendas no Brasil.
“A entrega recorde no segundo trimestre deste ano (52 jatos contra 36 no mesmo período do ano passado) mostra que a crise na cadeia de suprimentos da Embraer está quase superada. O importante é saber que está sob controle”, frisou o RI. A Embraer já está trabalhando no limite da capacidade instalada para a produção de aeronaves de grande porte. Em 2008, levando em consideração todo o mix, deve comercializar 215 aeronaves, contra as 169 em 2007, e com expectativas de atingir 350 em 2009.
Sobre o resultado financeiro, Camargo mostrou que a Embraer registrou receita líquida de R$ 2,695 bilhões no segundo trimestre de 2008, o que representou aumento de 16,4% em comparação com o trimestre anterior e de 23% em relação ao mesmo período de 2007. Deste total, aproximadamente 70% advém da aviação comercial, seguida da executiva (14%), serviços aeronáuticos (10%) e defesa e governo (7%).
O diretor explicou que 97% da receita são em dólar e, por isso, impactada pela sobrevalorização cambial. Para enfrentar as oscilações do câmbio, Camargo disse que a Embraer está passando por uma reestruturação administrativa, que resultará em forte redução de custos. Por conta do câmbio, o valor de mercado da Embraer caiu de US$ 8,4 bilhões em 2007 para US$ 5,1 bilhões em julho de 2008.
Respondendo às perguntas de investidores, Camargo esclareceu que não acredita que Rússia, China e Índia serão grandes competidores na próxima década, muito em virtude da credibilidade. Da idealização à comercialização de uma aeronave, levam-se quase 10 anos. “Quando eles estiverem entregando pedido, vamos lançar aeronaves ainda mais eficientes”, afirmou com convicção. Também com bastante certeza, disse que a Embraer não tem a intenção de produzir helicópteros, por não haver a mínima sinergia com o atual negócio. Alertou ainda que a Embraer não disputará mercado com Boeing e AirBus. “Trabalhamos com nichos diferentes”, tentou explicar.
Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, conferiu o “Selo Assiduidade” pela primeira apresentação dos resultados e estratégias da Embraer para investidores mineiros.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Apimec-MG promove encontro entre Embraer e investidores
O setor torna-se cada vez mais importante para os mineiros. Em junho passado, o governador Aécio Neves e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram em Itajubá, Sul de Minas, a implantação do Pólo Aeronáutico Brasileiro de Helicópteros de Grande Porte, para produção e desenvolvimento do helicóptero Super Cougar. O novo pólo aeronáutico brasileiro será implantado a partir da fábrica da Helibras, em Itajubá, envolvendo também fornecedores de peças e equipamentos instalados em outros estados brasileiros.
Empresas transparentes focam Minas
Repercussão Vale
Um dos motivos do resultado positivo, segundo Barbosa, é o descolamento das economias emergentes da crise que afeta hoje os países desenvolvidos. Durante toda a apresentação de resultados e estratégias, ele fez questão de frisar que “tirando a espuma se vê o que realmente está acontecendo”. Uma curiosidade sobre minério de ferro: enquanto o comércio transoceânico da China cresceu 95% entre 2000 e 2007, o do resto do mundo avançou tímidos 5%.
Barbosa acredita que o mercado emergente garantirá a expansão do consumo global de minérios. Inclusive, de acordo com ele, a Vale revisará as metas de produção para cima. Detalhou que na revisão dos projetos, o minério de ferro ainda é foco, mas que o conglomerado também dará atenção para outros produtos, como cobre, carvão e fertilizantes, além da consolidação dos empreendimentos siderúrgicos. “Vamos crescer de forma mais diversificada e mais ambiciosa”, afirmou. Disse ainda que concentrará essa expansão em crescimento orgânico. “Novas aquisições são possíveis, mas não são prováveis”, frisou a palavra do presidente Roger Agnelli.
O executivo avalia que as mudanças estruturais associadas ao desenvolvimento econômico de longo prazo continuarão a estimular o crescimento da demanda de minerais e metais. Entre elas, a construção de infra-estrutura, industrialização e urbanização. “Os investimento em infra-estrutura em países emergentes devem chegar a US$ 5 trilhões nos próximos 10 anos”, exemplificou. Barbosa citou ainda a expansão do crédito e a resposta ao aumento da escassez de energia, em que implica maior consumo de metais.
Entre os desafios do lado da oferta, o diretor enumerou as barreiras institucionais (nacionalização de recursos naturais e licenças ambientais); queda na qualidade dos depósitos minerais e maior escassez de água; gargalos de logística e escassez de energia e mão-de-obra qualificada; custo de investimento mais elevado, além de desafios tecnológicos.
Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo de Souza, conferiu o “Selo Assiduidade” pela marca de quatro anos de apresentações da Vale pela entidade.
Repercussão Kroton
Desde 23 de julho de 2007, a Kroton é negociada na Bovespa (KROT11), Nível 2 de Governança Corporativa. Possui um total de 31.450.377 units, compostas, cada uma, de 1 ação ordinária e 6 ações preferenciais. O free float da Companhia é de 39%, correspondendo a 12.276.250 units. Ao final do 2T08 a companhia registrou para cada uma de suas units o valor de R$32,49 contra R$22,90 do final do 1T08, uma valorização de 41,8%. No dia 05 de agosto de 2008, o valor de cada unit foi de R$28,00, e o valor de mercado da Companhia foi de R$880,6 milhões.
Segundo o presidente da Kroton Educacional, Walter Luiz Diniz Braga, no 2T08 a empresa atingiu resultados alinhados com o seu plano de negócios e, como esperado por ele, bastante significativos em relação ao mesmo período de 2007: crescimento de 112,2% da receita líquida - de R$ 33 milhões para R$ 70,2 milhões -, ampliação de 230,1% da base de alunos atendidos – de 10,8 mil para 35,7 mil – e expansão da sua plataforma de ensino superior de 8 unidades para 25 unidades, em 6 estados.
Braga explicou que o aumento da participação do ensino superior mudou o mix da composição da receita – o que proporciona maior desconcentração dos resultados durante o ano – antes, fortemente influenciados pela antecipação das receitas da Rede de Educação Básica que têm no primeiro semestre do ano uma forte concentração.
No trimestre, a companhia investiu, conforme o presidente, significativos esforços no processo de transição das unidades recém-adquiridas, iniciando o ciclo de implantação do seu modelo gerencial e acadêmico, incorporando novas práticas de gestão e expandindo a grade de cursos (abertura de novos protocolos junto ao MEC). Braga acredita que a partir da aderência ao modelo Kroton, já se evidenciam os primeiros ganhos de escala que serão ampliados nos próximos trimestres.
Nos próximos meses a Kroton, por meio das marcas Pitágoras e Ined, iniciará a operação de cursos de licenciatura e tecnológicos utilizando educação a distância/EAD. O ciclo inicial de preparação legal, administrativa, acadêmica e comercial para o lançamento dessa modalidade foi concluído.
sábado, 9 de agosto de 2008
Empresas da América Latina de olho na Bovespa
O potencial de atratividade da Bovespa e as intenções de empresas latino-americanas em negociarem os seus papéis no país foram debatidos na manhã de hoje, durante o 1º Encontro Mercado de Capitais, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.
“Hoje a maioria das empresas interessadas em ingressarem na Bovespa apenas estão esperando a turbulência passar. É uma questão de momento, mas acredito que até o início do próximo ano teremos uma série de grupos da América Latina com os papéis listados aqui”, disse Hans Lin, diretor do Merril Lynch e um dos palestrantes do evento. Nos últimos 12 meses, 33 ofertas de IPOs foram arquivadas, segundo dados compilados pelo Merril Lynch. Para Lin, o movimento não foi de desistência, mas de espera.
Além de Hans Lin, o evento contou com as palestras de Luiz Fernando Azevedo Resende e Márcio Lobo, sócios da LatinFinance; e Alexandre Barreto, sócio do escritório Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advogados. Entre os presentes no seminário estiveram executivos de indústrias mineiras e diretores de instituições de ensino, além do presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais em Minas Gerais (Apimec-MG), Paulo Ângelo Carvalho de Souza.
Para Souza, a tendência é de que as empresas de capital aberto da América do Sul e até mesmo da América Latina concentrem negociações na Bovespa, sobretudo após a sua fusão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) no primeiro semestre deste ano, criando a terceira maior bolsa de valores do mundo. O impacto, segundo ele, seria bastante positivo. “Iria aumentar a movimentação dos negócios, as alternativas de investimentos, a liquidez da bolsa. Iria atrair mais investidores estrangeiros, de todo o mundo, podendo a partir daí consolidar um índice para o continente”, avalia.
“Em um mercado globalizado, toda empresa de presença mundial tem a obrigação de ter seus papéis negociados na Bovespa. Mais do que uma oportunidade de negócios, ter ações na nossa bolsa é uma questão de estratégia”, observa o diretor da Fiere Gestão de Recursos Financeiros, Juliano Lima Pinheiro. Segundo o especialista em mercado de capitais, uma mineradora chilena e uma empresa paraguaia do setor de energia estariam analisando a viabilidade de listarem seus papéis na Bovespa. O Banco da Patagônia, da Argentina, foi a última empresa sul-americana a ingressar na bolsa brasileira, no último trimestre do ano passado.
Uma opinião foi unânime no evento: a Bovespa continua com elevada liquidez, mesmo após sucessivas quedas. A afirmação, segundo os analistas, se fundamenta em dois motivos. Primeiro, porque o recuo do Ibovespa se deu basicamente em função de turbulências internacionais, como a crise norte-americana e a recessão européia.
Em segundo lugar, em função do próprio volume financeiro negociado na bolsa, atualmente na casa de US$ 3 bilhões por dia. Há cerca de cinco anos essa cifra não ultrapassava US$ 300 milhões/dia. “Isso mostra que o mercado de capitais brasileiro está maduro e ficará ainda mais promissor após a chancela de grau de investimento”, analisa Hans Lin. Segundo o executivo do Merril Lynch, setores industriais, de logística, energia, commodities e consumo são os mais cobiçados pelos investidores.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Vale explica seus resultados em Belo Horizonte nesta sexta-feira
Mais informações: www.apimecmg.gov.br
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Companhias se aproximam cada vez mais de investidores mineiros
O objetivo destes encontros é que as companhias listadas na Bovespa possam expor aos analistas, profissionais de investimentos e investidores os seus resultados e estratégias de crescimento. As reuniões também possibilitam ao público em geral conhecer o funcionamento do mercado de capitais e as possibilidades de investimento nas empresas.
Mais informações: http://www.apimecmg.com.br/
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Crianças aprendem sobre como lidar com o dinheiro brincando
"Este tipo de atividade, além de levar o conhecimento financeiro, estimula o trabalho em equipe, aponta líderes naturais, desenvolve o raciocínio lógico e permite que as crianças e jovens demonstrem seus próprios conhecimentos e ampliem sua zona de conforto com relação ao dinheiro e às finanças", disse Silvia Alambert, Diretora Executiva do programa The Money Camp Brasil.
“Cada vez mais cedo, as crianças passam a fazer parte de um mundo em que terão de comprar, lidar com cartões de crédito, pagar empréstimos, controlar carteiras de investimentos e cuidar dos pais que não se preocuparam com a própria aposentadoria. A única saída para enfrentar esse novo mundo é a educação financeira”, ressaltou o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza.
A criançada agitou o gramado e, no final, o aprendizado estava na ponta da língua. “Não podemos gastar tudo o que ganhamos trabalhando à toa”, afirmou Vitória Bueno, de 8 anos. “Dinheiro é importante para comprar as coisas que são importantes”, destacou Vinícius Siqueira, de 9 anos. “Temos que economizar e saber o que fazer com o dinheiro”, frisou Catarina Andrade, de 9 anos.
A Apimec-MG trouxe pela primeira vez a Belo Horizonte o Money Camp – programa de ensino para aplicação de conceitos financeiros, criado nos Estados Unidos e hoje presente no México, Canadá, Singapura, Polônia, Jamaica, Espanha, Reino Unido e, mais recentemente, no Brasil. “A intenção é concentrar esforços no disseminação da cultura de investimento para esse público que é futuro do Brasil”, salientou Souza.
A Colônia de Férias do Minas Tênis Clube, feita para seus associados, acontece há mais de 20 anos e reúne cerca de 600 crianças a cada edição. Sendo realizada nas férias escolares de julho e janeiro a programação compreende atividades lúdicas de artes, esportes e diversas brincadeiras além da novidade para este ano, o Money Camp. A Colônia acontece nas unidades do Minas II, no bairro Mangabeiras e na unidade do Minas Country, localizada no bairro Taquaril, a poucos quilômetros do centro da capital.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Avaliação do presidente da Apimec-MG sobre aumento da Selic
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Inflação
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Repercussão Localiza
De posse dos dados que demonstravam o crescimento neste segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2007, de 36,2% da frota média alugada – sendo 21,8% negociados na divisão de aluguel de frotas e 50,2% na de automóveis – dezenas de investidores e instituições financeiras que tomaram o salão do Hotel Mercure, quiseram saber as perspectivas da empresa, hoje, com elevação da taxa de juros e previsão de PIB abaixo de 5%. “Com um PIB de 5,5%, nós crescemos 5 vezes, com um PIB de 5%, vamos crescer 6 vezes. O que enxergamos é que, de um cenário maravilhoso, fantástico, vamos para um muito bom. Ainda que o PIB cresça 4,5%, o cenário ainda será muito bom”, acredita o Relações com Investidores da Localiza, Sílvio Guerra.
Segundo ele, a vantagem dos negócios terem crescido 50% no segundo trimestre, permite a manutenção de preços. “Ainda fazemos um acompanhamento da rentabilidade da concorrência, já que ela também sofrerá com uma alta menor do PIB” completou o diretor de Finanças da empresa, Roberto Mendes. No segundo trimestre de 2008, a Localiza registrou lucro líquido de R$ 53,6 milhões. Crescimento de 39,6% sobre o mesmo período de 2007, quando o faturamento foi de R$ 38,4 milhões.
Os analistas e investidores também quiseram saber sobre o prazo médio de manutenção dos automóveis e sua venda pelo setor de seminovos. “Não ganhamos dinheiro comprando e vendendo automóveis. O ganho é com aluguel de veículos. Um ano para manutenção é o tempo ideal para manter a qualidade e diluir a depreciação, já que o lucro que temos com a venda nunca supera o preço de um novo que irá substituí-lo”, ressaltou Guerra.
Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo de Souza, conferiu um selo pela marca de quatro anos de apresentações da Localiza pela entidade. “É importante que a empresa mantenha essa assiduidade e que, assim, os analistas e profissionais mantenham a fidelidade à empresa”, afirmou Paulo Ângelo.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Repercussão CPFL
Estrella foi questionado sobre a possível saída da Bradespar da composição acionária da CPFL e respondeu que o grupo deixou o bloco de controle em outubro de 2006 e tornou-se minoritário com 9% das ações. “Eles disseram que ficariam na companhia porque paga-se um bom dividendo. Mas, venderiam os papéis caso atingissem R$ 40,00, o que não aconteceu. Depois disso, nos informaram que só abririam mão quando tivessem onde usar o dinheiro. Não fizeram nada ainda, mas já existe um possível destino: ampliar a participação na Vale”, detalhou.
O diretor explicou que existem conversas com a Bradespar para que a venda ocorra com a participação da CPFL. “Estamos vendo a possibilidade de realizar um road show no exterior para criar demanda lá fora e não pressionar o preço. Será positivo para nós já que o free float passaria de 18% para 27%”, explicou.
Sobre a possibilidade de apagão energético, Estrella não está tão pessimista. “O regime de chuva em 2008 inverteu o processo como nunca visto antes. Chuveu justamente nas bacias que tinham que chover. Isso tirou o foco do racionamento, mas não estamos em uma situação ideal ainda. O parque gerador precisa ser bem gerido”, avaliou. Alertou que para 2012 em diante conta-se com a operação das usinas do Madeira e com a expansão de gás da Petrobras. “Se os projetos atrasarem ou falharem volta o risco de racionamento”, salientou.
Entre os destaques do primeiro trimestre de 2008, o diretor chamou a atenção para o crescimento de 8,1% no volume de vendas na área de concessão, excluindo 4,8% do efeito de aquisição da CPFL Jaguariúna. Ressaltou ainda a entrada em operação comercial da UHE Castro Alves, em março deste ano, e o leilão de comercialização de créditos de carbono. Somente com a UHE Monte Carlo, a CPFL gerou receita de 9,8 milhões de euros. Conservador, ele estima receita de 71 milhões em 2012, caso os Estados Unidos assine o protocolo de Kyoto e pressione pelo aumento do preço do crédito de carbono.
Estrella reiterou ainda a criação da vice-presidência administrativa, com foco em racionalização e competitividade de custos corporativos, e o lançamento em fevereiro do “Proxy Statement – Manual de Participação de Acionistas em Assembléia”. “Somos a primeira empresa do setor a estender essas informações para os minoritários, que agora, antes da assembléia, já sabem dos detalhes dos pontos que serão votados. A informação é o maior benefício”, frisou.
Ele apontou ainda valorização de 9,1% das ações da CPFL Energia na Bovespa no primeiro trimestre de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado, superando o IEE e Ibovespa. O diretor disse que a companhia continuará com a política de distribuição de dividendos, com índices bem superiores aos estabelecidos pela legislação.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Primeira Reunião Apimec-MG da Sul América
- A Susep estima que o mercado de seguros deverá crescer cerca de 20% em 2008 em relação ao ano passado;
- No seguro saúde, o crescimento do segmento de pequenas e médias empresas oferece oportunidade atrativa para a indústria;
- O mercado de venda de automóveis permanece aquecido;
- Cenário macroeconômico favorável com projeção para o crescimento do PIB em 2008 de 4,5%;
- Anúncio de elevação do Brasil para o grau de investimento favorece a entrada de capitais para investimento de médio e longo prazos.
Como eventos mais recentes, Arthur Farme destacou a aprovação do Plano Geral de Opção de Compra de Ações de Emissão da Companhia, o qual passa a integrara a remuneração do seu corpo executivo (31/03/08); a venda da participação indireta na Telemar Participações S/A, resultando em ganho líquido da ordem de R$ 34 milhões (25/04/08); sucesso no leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações da Sul América Companhia Nacional de Seguros (29/04/08); parceria comercial em caráter de exclusividade, válido por cinco anos, com as sociedades BV Financeira e BV Leasing para promoção do seguro SulAmérica Auto.