quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Desvendendo a Lei 11.638

A Apimec-MG realiza a palestra “Lei 11.638 – Ponto de Atenção para 2008”, no dia 4 de setembro, às 18h30, no auditório da associação, na rua Carijós, 126, 2º andar, Centro. O professor Dr. Walmir Bolghenori é sócio-diretor da Deloitte, foi membro da Comissão de Assuntos Contábeis para Fundos de Investimentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e diretor de Assuntos Técnicos do Ibracon-MG. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Para se inscrever basta ligar para 31.3224-8467.

Olavo Egydio Setubal

É com grande pesar que comunicamos o falecimento do presidente do Conselho de Administração da Itaúsa e do Itaú, Olavo Egydio Setubal, nesta quarta-feira, às 8h15, aos 85 anos, de insuficiência cardíaca.

No campo empresarial, em 1947, fundou, com Renato Refinetti, a companhia Artefactos de Metal Deca Ltda. Na década de 50, a convite de seu tio, Alfredo Egydio de Souza Aranha, Dr. Olavo ingressa no Banco Federal de Crédito, instituição que reestruturou e transformou - ao lado de Alfredo Egydio e Eudoro Villela - em base para a formação do Banco Itaú Holding Financeira, um dos principais conglomerados financeiros da América Latina.

Em 2001, assumiu a presidência do Conselho de Administração da Itaúsa e, em 2003, do Banco Itaú Holding Financeira, onde foi atuante até os últimos dias de sua vida. Também exercia a presidência de honra do Instituto Itaú Cultural.

Na vida pública, ocupou cargos de destaque. Foi membro do Conselho Monetário Nacional em 1974, esteve à frente da prefeitura da cidade de São Paulo entre 1975 e 1979 e ocupou o cargo de chanceler no Ministério das Relações Exteriores de 1985 a 1986.

Perde-se o grande líder, mas ficam sua inspiração, seus ensinamentos, valores e lições que, sem dúvida, direcionam todos nós a continuar sua obra.

domingo, 24 de agosto de 2008

Repercussão Eletropaulo e AES Tietê


Na reunião da Apimec-MG, a Eletropaulo destacou que aos analistas e investidores mineiros a proposta de pagamento de R$ 359,5 milhões em proventos, que equivalem a 103,5% do lucro líquido do 1S08. Ressaltou ainda a elevação do rating em escala doméstica pelo S&P de A para A+ e reafirmação do rating em escala internacional em BB-.

Ao explicar o resultado do segundo trimestre do ano, os diretores da Eletropaulo frisaram que o consumo dos clientes cativos na área de concessão da Eletropaulo apresentou crescimento de 2% atingindo 8.351,3 GWh, que contribuiu para a geração de uma receita líquida de R$ 1.844,6 milhões, 1,6% superior à receita do 2T07.

Já a redução de 4,3% da receita bruta (R$128,1 milhões) no 2T08 em comparação com o mesmo período do ano passado é explicada pela diminuição da receita com fornecimento de energia elétrica (R$160,1 milhões), justificada pela aplicação do índice médio de -8,43% da Revisão Tarifária, desde 04 de julho de 2007.

A queda de 34,2% na comparação com o 2T07 reflete, além da revisão tarifária negativa, dois impactos não recorrentes foram mencionados: a mudança no regime de tributação nos contratos com a AES Tietê (impacto no EBTIDA de R$168,7 milhões no 2T07, incluindo o contrato inicial e o bilateral) e a reavaliação dos depósitos judiciais da companhia, que surtiram impacto positivo de R$67,9 milhões no 2T07.

A companhia lucrou R$197 milhões no trimestre, acrescido de 30,9% quando comparado aos R$150,5 milhões do 1T08. Esse aumento é, sobretudo, conseqüência do incremento de 4,8% na receita líquida, ao passo que o aumento nas despesas operacionais foi de 3,1% quando comparado com o mesmo período; e redução de R$26,3 milhões nas despesas financeiras.

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Quanto à AES Tietê, uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do Brasil, coube destacar a distribuição de dividendos correspondentes a 100% do lucro líquido do 1S08, reforçando a pratica de remuneração aos acionistas aplicada pela companhia desde 2006.

A receita líquida registrada no 2T08 totalizou R$ 378,3 milhões, estável em relação aos R$ 380,7 milhões no mesmo período do ano anterior. As reclassificações oriundas da mudança do regime de tributação de PIS/COFINS registradas no 2T07 resultaram num impacto positivo de R$ 28,5 milhões na receita liquida daquele trimestre. Desconsiderando este efeito, a receita líquida do 2T07 teria sido de R$ 352,2 milhões, 7,4% inferior à receita do 2T08, variação esta que, por sua vez, é explicada principalmente pelo maior volume de energia gerada no 2T08, 3.879,1 GWh ante 2.998,4 GWh no 2T07. Em relação ao 1T08, a receita líquida apresentou redução de 4,6%, devido principalmente menor preço médio praticado na CCEE no 2T08.

A AES Tietê registrou EBITDA de R$ 288,9 milhões no 2T08, com margem de 76,4%, representando um incremento de R$ 56,3 milhões ou 24,2% com relação ao Ebitda do período equivalente de 2007. O melhor desempenho é explicado, fundamentalmente, pela combinação de dois fatores ocorridos no 2T07: a despesa extraordinária de R$ 92,5 milhões referente ao pagamento de TUSDg, de acordo com a Resolução Homologatória ANEEL nº 497; e o efeito positivo de R$ 43,7 milhões provenientes da contabilização da mudança de alíquota do PIS/Cofins.

O lucro líquido apresentado pela AES Tietê no 2T08 foi de R$ 134,1 milhões resultado 5,6% e 22,4% inferior ao obtido no 2T07 e no 1T08, respectivamente. A redução do lucro líquido é explicada, principalmente, pelo aumento das despesas financeiras, que por sua vez decorrem da elevação no IGP-M entre os períodos analisados. É importante ressaltar que a partir do 3T08, este impacto deve ser minimizado pelo maior preço de energia vendida através do contrato bilatera.

Ao final das apresentações, o presidente da Apimec-MG disse que “em momentos de queda na bolsa e mercados incertos, devemos considerar empresas maduras, com boas estruturas e que pagam boa quantia de dividendos, como é o caso da AES Tietê e Eletropaulo”.

Repercussão Cemig


O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Fernando Rolla, fez questão de frisar aos investidores mineiros que “o portfólio de negócios assegura agregação de valor”. Segundo ele, nem mesmo a revisão tarifária, que reduziu o custo da energia para o consumidor em uma média de 12%, impactou a receita da empresa. No segundo trimestre de 2008, a Cemig registrou lucro líquido de R$ 599 milhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ele explicou que a estabilidade no fluxo de caixa é proporcionada sobretudo pelas “negociações bilaterais”, que levaram a companhia a contratar geração diante do esgotamento da capacidade da Cemig. “Até mesmo os novos projetos estão com capacidade vendida”, afirmou Rolla. Para exemplificar, ele citou a venda de 6701 MWmédios, com vencimento em 2008, para o Grupo Votorantim, por R$ 10,5 bilhões - o maior contrato de fornecimento de energia elétrica do país.

O executivo comentou a revisão do plano de investimentos para 2008 em mais cerca de R$ 500 milhões, totalizando R$ 2,139 bilhões. Um dos projetos de destaque é a construção da UHE Santo Antônio, cujo retorno foi bastante polêmico no mercado. Rolla garantiu que as premissas são “positivas, viáveis e executáveis”. Uma prova, de acordo com ele, é a obtenção da licença da Aneel e o início imediato das obras. “A usina vai operar com oito meses de antecedência, em maio de 2009, garantindo receita adicional e justificando o retorno”, ressaltou.

O diretor destacou ainda que a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), controlada pela Cemig, deverá se tornar player do mercado em seu segmento, dobrando o volume de vendas e a receita até 2010, com os investimentos previstos. A estatal vai aplicar R$ 730 milhões, nos próximos 2 anos, na expansão em quase 500 km de gasodutos.

Rolla, respondendo a perguntas de investidores, explicou que a Cemig já recuperou o investimento de R$ 174 milhões aplicados na Light, distribuidora de energia no Rio de Janeiro. “O resultado é extremamente positivo”, disse. No entanto, admitiu que não conseguiu reduzir significativamente as perdas de energia que acontece no estado. “Tivemos que reeducar os funcionários para ele trabalhar em benefício da empresa. Porém, os consumidores também precisam ter nova mentalidade”, ponderou.

domingo, 17 de agosto de 2008

Repercussão Embraer


O diretor de Mercado de Capitais e Relações com Investidores da Embraer, Carlos Camargo, destacou na primeira reunião com a Apimec-MG, que o cenário é muito positivo para a companhia, terceira maior fabricante de jatos do mundo, atrás da Boeing e AirBus. Com unidades no Brasil, Estados Unidos, Europa e Ásia, a Embraer foca seus negócios nas aviações comercial, executiva, defesa e governo, além de serviços aeronáuticos.

“Todos os nossos projetos estão dentro do cronograma”, disse Camargo. Ele destacou que os novos Jatos Executivos, Legacy 500 e Legacy 450, entrarão em serviço no segundo semestre de 2012 e 2013, respectivamente; a entrada do Phenom 300, uma das maiores apostas da Embraer, no segundo semestre de 2009; a implantação nos Estados Unidos de uma nova instalação dedicada à aviação executiva, que abrigará linha de montagem dos jatos Phenom 100 e 300, além de cabine de pintura, centro de entregas e um customer desing center.

O executivo chamou a atenção ainda para a certificação da família ERJ 145 na Rússia. “Isso é muito importante para nós. Os Estados Unidos estão aposentando essa linha por conta do petróleo e a Rússia pode absorver as aeronaves de 30 a 60 assentos, bem como México, África e América Latina”, explicou o potencial. Camargo ressaltou também que os jatos Embraer 190 e 195 receberam certificação na China e a expansão das vendas no Brasil.

“A entrega recorde no segundo trimestre deste ano (52 jatos contra 36 no mesmo período do ano passado) mostra que a crise na cadeia de suprimentos da Embraer está quase superada. O importante é saber que está sob controle”, frisou o RI. A Embraer já está trabalhando no limite da capacidade instalada para a produção de aeronaves de grande porte. Em 2008, levando em consideração todo o mix, deve comercializar 215 aeronaves, contra as 169 em 2007, e com expectativas de atingir 350 em 2009.

Sobre o resultado financeiro, Camargo mostrou que a Embraer registrou receita líquida de R$ 2,695 bilhões no segundo trimestre de 2008, o que representou aumento de 16,4% em comparação com o trimestre anterior e de 23% em relação ao mesmo período de 2007. Deste total, aproximadamente 70% advém da aviação comercial, seguida da executiva (14%), serviços aeronáuticos (10%) e defesa e governo (7%).

O diretor explicou que 97% da receita são em dólar e, por isso, impactada pela sobrevalorização cambial. Para enfrentar as oscilações do câmbio, Camargo disse que a Embraer está passando por uma reestruturação administrativa, que resultará em forte redução de custos. Por conta do câmbio, o valor de mercado da Embraer caiu de US$ 8,4 bilhões em 2007 para US$ 5,1 bilhões em julho de 2008.

Respondendo às perguntas de investidores, Camargo esclareceu que não acredita que Rússia, China e Índia serão grandes competidores na próxima década, muito em virtude da credibilidade. Da idealização à comercialização de uma aeronave, levam-se quase 10 anos. “Quando eles estiverem entregando pedido, vamos lançar aeronaves ainda mais eficientes”, afirmou com convicção. Também com bastante certeza, disse que a Embraer não tem a intenção de produzir helicópteros, por não haver a mínima sinergia com o atual negócio. Alertou ainda que a Embraer não disputará mercado com Boeing e AirBus. “Trabalhamos com nichos diferentes”, tentou explicar.

Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, conferiu o “Selo Assiduidade” pela primeira apresentação dos resultados e estratégias da Embraer para investidores mineiros.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Apimec-MG promove encontro entre Embraer e investidores

Como prova da expansão com transparência da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A), a companhia participa pela primeira vez de encontro promovido pela Apimec-MG, nesta terça-feira, em Belo Horizonte. Para falar de seus resultados e estratégias de negócios, a Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, faz palestra, seguida de coquetel, para analistas mineiros, investidores e demais interessados. O encontro será às 18h, no Imperador Recepções e Eventos – Av. do Contorno, 8.657 – Gutierrez. Para participar, basta confirmar presença pelo telefone 31.3213-0693.

O setor torna-se cada vez mais importante para os mineiros. Em junho passado, o governador Aécio Neves e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram em Itajubá, Sul de Minas, a implantação do Pólo Aeronáutico Brasileiro de Helicópteros de Grande Porte, para produção e desenvolvimento do helicóptero Super Cougar. O novo pólo aeronáutico brasileiro será implantado a partir da fábrica da Helibras, em Itajubá, envolvendo também fornecedores de peças e equipamentos instalados em outros estados brasileiros.

Empresas transparentes focam Minas

Mais duas companhias com ações listadas na Bovespa participarão de reuniões com analistas e investidores mineiros, promovidas pela Apimec-MG. Além da Kroton Educacional, Vale, Eletropaulo, Oi e Tractebel, a Embraer faz apresentação de seus resultados e estratégias hoje (12/08), no Imperador, às 18h. No dia 18/08 é a vez da Cemig, no Ilustríssimo, às 12h. As reuniões são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 3213-0693.

Repercussão Vale


O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, destacou em reunião com a Apimec-MG, a “excelente performance em meio a múltiplos desafios” no segundo trimestre de 2008. Detalhou alguns recordes, como o de vendas de minério de ferro e pelotas (78,9 milhões de toneladas), receita (US$ 10,9 bilhões), lucro líquido (US$ 5 bilhões) e Ebitda (US$ 6,2 bilhões).

Um dos motivos do resultado positivo, segundo Barbosa, é o descolamento das economias emergentes da crise que afeta hoje os países desenvolvidos. Durante toda a apresentação de resultados e estratégias, ele fez questão de frisar que “tirando a espuma se vê o que realmente está acontecendo”. Uma curiosidade sobre minério de ferro: enquanto o comércio transoceânico da China cresceu 95% entre 2000 e 2007, o do resto do mundo avançou tímidos 5%.

Barbosa acredita que o mercado emergente garantirá a expansão do consumo global de minérios. Inclusive, de acordo com ele, a Vale revisará as metas de produção para cima. Detalhou que na revisão dos projetos, o minério de ferro ainda é foco, mas que o conglomerado também dará atenção para outros produtos, como cobre, carvão e fertilizantes, além da consolidação dos empreendimentos siderúrgicos. “Vamos crescer de forma mais diversificada e mais ambiciosa”, afirmou. Disse ainda que concentrará essa expansão em crescimento orgânico. “Novas aquisições são possíveis, mas não são prováveis”, frisou a palavra do presidente Roger Agnelli.

O executivo avalia que as mudanças estruturais associadas ao desenvolvimento econômico de longo prazo continuarão a estimular o crescimento da demanda de minerais e metais. Entre elas, a construção de infra-estrutura, industrialização e urbanização. “Os investimento em infra-estrutura em países emergentes devem chegar a US$ 5 trilhões nos próximos 10 anos”, exemplificou. Barbosa citou ainda a expansão do crédito e a resposta ao aumento da escassez de energia, em que implica maior consumo de metais.

Entre os desafios do lado da oferta, o diretor enumerou as barreiras institucionais (nacionalização de recursos naturais e licenças ambientais); queda na qualidade dos depósitos minerais e maior escassez de água; gargalos de logística e escassez de energia e mão-de-obra qualificada; custo de investimento mais elevado, além de desafios tecnológicos.

Ao final da apresentação, o presidente da Apimec-MG, Paulo Ângelo de Souza, conferiu o “Selo Assiduidade” pela marca de quatro anos de apresentações da Vale pela entidade.

Repercussão Kroton


A Kroton é uma das maiores organizações educacionais privadas do Brasil, com atuação no ensino básico há mais de 36 anos e no ensino superior desde 2001. A companhia atua de forma integrada e diversificada, operando escolas e faculdades próprias e provendo serviços de educação, tecnologia de ensino e material didático para uma rede de mais de 600 escolas associadas no ensino básico. No ensino superior, a Kroton conta com 25 campi em operação. Na última quinta-feira, a empresa se reuniu com investidores mineiros em encontro promovido pela Apimec-MG.

Desde 23 de julho de 2007, a Kroton é negociada na Bovespa (KROT11), Nível 2 de Governança Corporativa. Possui um total de 31.450.377 units, compostas, cada uma, de 1 ação ordinária e 6 ações preferenciais. O free float da Companhia é de 39%, correspondendo a 12.276.250 units. Ao final do 2T08 a companhia registrou para cada uma de suas units o valor de R$32,49 contra R$22,90 do final do 1T08, uma valorização de 41,8%. No dia 05 de agosto de 2008, o valor de cada unit foi de R$28,00, e o valor de mercado da Companhia foi de R$880,6 milhões.

Segundo o presidente da Kroton Educacional, Walter Luiz Diniz Braga, no 2T08 a empresa atingiu resultados alinhados com o seu plano de negócios e, como esperado por ele, bastante significativos em relação ao mesmo período de 2007: crescimento de 112,2% da receita líquida - de R$ 33 milhões para R$ 70,2 milhões -, ampliação de 230,1% da base de alunos atendidos – de 10,8 mil para 35,7 mil – e expansão da sua plataforma de ensino superior de 8 unidades para 25 unidades, em 6 estados.

Braga explicou que o aumento da participação do ensino superior mudou o mix da composição da receita – o que proporciona maior desconcentração dos resultados durante o ano – antes, fortemente influenciados pela antecipação das receitas da Rede de Educação Básica que têm no primeiro semestre do ano uma forte concentração.

No trimestre, a companhia investiu, conforme o presidente, significativos esforços no processo de transição das unidades recém-adquiridas, iniciando o ciclo de implantação do seu modelo gerencial e acadêmico, incorporando novas práticas de gestão e expandindo a grade de cursos (abertura de novos protocolos junto ao MEC). Braga acredita que a partir da aderência ao modelo Kroton, já se evidenciam os primeiros ganhos de escala que serão ampliados nos próximos trimestres.

Nos próximos meses a Kroton, por meio das marcas Pitágoras e Ined, iniciará a operação de cursos de licenciatura e tecnológicos utilizando educação a distância/EAD. O ciclo inicial de preparação legal, administrativa, acadêmica e comercial para o lançamento dessa modalidade foi concluído.

sábado, 9 de agosto de 2008

Empresas da América Latina de olho na Bovespa


A atual volatilidade do mercado financeiro, que derrubou os índices de todas bolsas do mundo, não tirou o brilho da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no cenário latino-americano. Empresas argentinas, chilenas, colombianas, mexicanas e paraguaias, de setores como mineração, energia e financeiro, estão a um passo de listarem seus papéis na bolsa brasileira.

O potencial de atratividade da Bovespa e as intenções de empresas latino-americanas em negociarem os seus papéis no país foram debatidos na manhã de hoje, durante o 1º Encontro Mercado de Capitais, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

“Hoje a maioria das empresas interessadas em ingressarem na Bovespa apenas estão esperando a turbulência passar. É uma questão de momento, mas acredito que até o início do próximo ano teremos uma série de grupos da América Latina com os papéis listados aqui”, disse Hans Lin, diretor do Merril Lynch e um dos palestrantes do evento. Nos últimos 12 meses, 33 ofertas de IPOs foram arquivadas, segundo dados compilados pelo Merril Lynch. Para Lin, o movimento não foi de desistência, mas de espera.

Além de Hans Lin, o evento contou com as palestras de Luiz Fernando Azevedo Resende e Márcio Lobo, sócios da LatinFinance; e Alexandre Barreto, sócio do escritório Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advogados. Entre os presentes no seminário estiveram executivos de indústrias mineiras e diretores de instituições de ensino, além do presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais em Minas Gerais (Apimec-MG), Paulo Ângelo Carvalho de Souza.

Para Souza, a tendência é de que as empresas de capital aberto da América do Sul e até mesmo da América Latina concentrem negociações na Bovespa, sobretudo após a sua fusão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) no primeiro semestre deste ano, criando a terceira maior bolsa de valores do mundo. O impacto, segundo ele, seria bastante positivo. “Iria aumentar a movimentação dos negócios, as alternativas de investimentos, a liquidez da bolsa. Iria atrair mais investidores estrangeiros, de todo o mundo, podendo a partir daí consolidar um índice para o continente”, avalia.

“Em um mercado globalizado, toda empresa de presença mundial tem a obrigação de ter seus papéis negociados na Bovespa. Mais do que uma oportunidade de negócios, ter ações na nossa bolsa é uma questão de estratégia”, observa o diretor da Fiere Gestão de Recursos Financeiros, Juliano Lima Pinheiro. Segundo o especialista em mercado de capitais, uma mineradora chilena e uma empresa paraguaia do setor de energia estariam analisando a viabilidade de listarem seus papéis na Bovespa. O Banco da Patagônia, da Argentina, foi a última empresa sul-americana a ingressar na bolsa brasileira, no último trimestre do ano passado.

Uma opinião foi unânime no evento: a Bovespa continua com elevada liquidez, mesmo após sucessivas quedas. A afirmação, segundo os analistas, se fundamenta em dois motivos. Primeiro, porque o recuo do Ibovespa se deu basicamente em função de turbulências internacionais, como a crise norte-americana e a recessão européia.

Em segundo lugar, em função do próprio volume financeiro negociado na bolsa, atualmente na casa de US$ 3 bilhões por dia. Há cerca de cinco anos essa cifra não ultrapassava US$ 300 milhões/dia. “Isso mostra que o mercado de capitais brasileiro está maduro e ficará ainda mais promissor após a chancela de grau de investimento”, analisa Hans Lin. Segundo o executivo do Merril Lynch, setores industriais, de logística, energia, commodities e consumo são os mais cobiçados pelos investidores.
Fonte: Fiemg

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Vale explica seus resultados em Belo Horizonte nesta sexta-feira

A mineradora Vale do Rio Doce, pela primeira vez após a divulgação dos resultados do semestre, se reúne com investidores e demais interessados amanhã (08/08). A companhia anunciou na quarta-feira passada (06/08) que obteve lucro de R$ 4,573 bilhões no segundo trimestre, com baixa de 21,7% sobre o mesmo período do ano passado e alta de 103% sobre o primeiro trimestre. No acumulado do primeiro semestre, a empresa apresentou lucro 37,6% menor do que em igual intervalo do ano passado - de R$ 10,937 bilhões para R$ 6,826 bilhões. Para falar sobre esse desempenho e estratégias de negócios, a Vale participa de um café da manhã promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec-MG), no Imperador, na Avenida do Contorno, 8.657, a partir das 8h30.

Mais informações: www.apimecmg.gov.br

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Companhias se aproximam cada vez mais de investidores mineiros

Somente em agosto, sete empresas de capital aberto participarão de encontros com investidores, todos promovidos pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec-MG) – Kroton Educacional (07/08), Vale (08/08), Embraer (12/08), Cemig (18/08), Eletropaulo (19/08), Oi (26/08) e Tractebel (27/08). As reuniões são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 3213-0693.

O objetivo destes encontros é que as companhias listadas na Bovespa possam expor aos analistas, profissionais de investimentos e investidores os seus resultados e estratégias de crescimento. As reuniões também possibilitam ao público em geral conhecer o funcionamento do mercado de capitais e as possibilidades de investimento nas empresas.

Mais informações: http://www.apimecmg.com.br/