domingo, 28 de novembro de 2010

MRV TEM RESULTADOS HISTÓRICOS


A MRV obteve recorde histórico de receita líquida no 3T10, atingindo a R$881,1 milhões, conseqüência do melhor terceiro trimestre em vendas contratadas da história da companhia, atingindo R$ 889,7 milhões, 12,7% superior ao mesmo período do ano passado. Esses foram alguns dos números apresentados pela empresa aos associados da Apimec MG, dia 24 de novembro.

Segundo também informaram a diretora de RI, Mônica Simão, e o gestor executivo da área, Felipe Gonçalves, o bom desempenho da construtora no trimestre pode ser visto também no número de lançamentos no 3T10, que foi o melhor da sua história, atingindo R$ 1 bilhão, 58,7% superior ao 3T09. Igual performance também foi verificada em vendas contratadas no período, alcançando R$ 889,7 milhões, 12,7% acima do mesmo período do ano passado.

DESEMPENHO

O Ebtida e o lucro líquido da MRV no terceiro trimestre de 2010 atingiram R$ 269,9 milhões (+ 114,6%) e R$ 216,0 milhões (+110,6%), respectivamente, com a expansão da margem líquida atingindo 24,5%, 1,7 p.p acima do trimestre anterior. Nos nove meses de 2010, comparado com o mesmo período de 2009, a margem Ebtida atingiu 28,2%, um crescimento de 2,7 p.p.

Conforme o relatório divulgado, a MRV obteve uma receita operacional líquida de R$881,1 milhões (+95,8% sobre o trimestre anterior) e um lucro bruto de R$313,5 milhões (+93,2%), devido a forte demanda do mercado e a ganhos constantes de produtividade. Em termos nominais, a margem bruta diminuiu no 3T10 em relação ao 3T09 em função da maior alavancagem financeira e maior alocação de encargos financeiros ao custo dos imóveis vendidos.

Caracterizando a preocupação da companhia com custos como “verdadeira obsessão”, os representantes da MRV informaram que as despesas gerais e administrativas em relação à receita líquida ficaram em 5,0% e as despesas comerciais em relação à receita líquida ficaram em 5,1% no 9M10, uma redução de 1,3 p.p. e 1,5 p.p., respectivamente, em relação ao 9M09.

Com 31 anos de existência, a MRV está presente em 85 cidades brasileiras, sendo que 75% dos seus empreendimentos hoje estão fora do eixo Rio, BH, Brasília. A empresa tem a maior operação do programa Minha Casa Minha Vida no Brasil e expandiu em 9,5% seu banco de terrenos em relação ao 2T10, atingindo R$12,4 bilhões no final do terceiro trimestre. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 31,2% no 3T10 e 24,6% no 9M10.

Durante o 3T10, a companhia lançou 11.122 unidades, representando um aumento de 83,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos nove primeiros meses de 2010 foram lançadas 28.632 unidades, um aumento de 95,4% em relação aos primeiros nove meses de 2009. 83% dos lançamentos No 3T10, 83% dos lançamentos foram no âmbito do “Minha Casa, Minha Vida”, reforçando o interesse da construtora em intensificar suas operações nesse programa governamental.

SANTANDER APOSTA NA SUSTENTABILIDADE


“Pela primeira vez vemos nas apresentações aqui uma empresa totalmente voltada para a sustentabilidade dos seus negócios”. Essa afirmação de um dos participantes da primeira apresentação que o Banco Santander fez aos associados da Apimec MG, dia 25 de novembro, resume bem o posicionamento estratégico da instituição mostrado pelo seu diretor comercial, Pedro Coutinho.

Antes de apresentar os destaques operacionais do terceiro trimestre deste ano e os números do 9S10 obtidos no Brasil, o diretor do Santander ressaltou a crença do banco de que “o compromisso com a sustentabilidade e a transparência ajudará a criar negócios que manterão o crescimento das suas operações a longo prazo”. Baseado nisso, a instituição apresentou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no 9S10, crescimento de 39,5% em relação a igual período de 2009.

RESULTADOS

Computados segundo o IFRS, os números registraram o Ebtida nos 9M10 em R$7 bilhões, um aumento de 42,7% em comparação ao ano anterior, e R$2,6 milhões no 3T10, superior em 11,7% ao do trimestre anterior. O índice de eficiência recuou 1,6 p.p., o mesmo acontecendo com o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio, que registrou 17,3%, uma redução de 4,8 p.p.

Mais resultados: o Santander mostrou evolução positiva de solidez, com o índice de Basiléia alcançando 22,8% em setembro passado, um aumento de 5,0 p.p. em doze meses. Os ativos cresceram 16,8% nesse mesmo período, chegando a R$357,6 milhões, os créditos a clientes tiveram alta de 15,8% (R$154 milhões), o mesmo acontecendo com os depósitos em poupança, que evoluíram 22,1% (27,9 milhões).

O Santander é o terceiro maior banco privado no país, com participação de mercado de 10% em ativos, concentrando suas operações nas regiões Sul e Sudeste, que respondem por 73% do PIB nacional. É controlado pelo Grupo Santander, maior conglomerado financeiro internacional ,com 150 anos, que tem no Brasil 25% de todas as suas operações. Após absorver o Banco real, a marca corporativa foi unificada em 4 de novembro passado

Em setembro de 2010, o número de clientes passou dos 24 mil, crescendo cerca de 10% no período de doze meses. No total, são 2.127 agências, 1.496 postos de atendimento e 18.124 caixas eletrônicos. Uma das principais prioridades do Santander é aumentar sua carteira de crédito imobiliário, através da utilização de novas formas de captação.

Segundo o diretor Pedro Coutinho, a meta é ser o melhor banco múltiplo no país em geração de valor aos acionistas, satisfação de clientes e funcionários, mantendo um baixo perfil de risco e disciplina de capital. Em decorrência da sua atuação baseada no desenvolvimento sustentável e na transparência, o Santander recentemente passou a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, onde estão apenas 38 corporações brasileiras com ações negociadas em bolsa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LUCRO DA PETROBRÁS AUMENTA 27,9%


A Petrobras divulgou o resultado do terceiro trimestre de 2010 e dos primeiros nove meses do ano aos associados da Apimec MG, em apresentação realizada pelo gerente de RI, Paulo Campos. Após fazer uma panorâmica da situação da empresa no mercado mundial de petróleo, ele destacou o aumento de 27,9% do lucro líquido consolidado (US$13,3 bilhões) nos 9M10 , comparado ao mesmo período de 2009.

Segundo o gerente de RI, o aumento foi devido ao aumento das vendas no mercado brasileiro e ao aumento de preços das exportações e vendas internacionais. O Ebtida ajustado da Petrobrás foi de US$ 24,2 bilhões nos 9M10, comparado a US$20,8 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo a relação dívida líquida/Ebtida passado de 1,52 vezes para 0,94 vezes.

OUTROS DESTAQUES

O representante da Petrobrás destacou a oferta pública de ações pela companhia, que resultou no aumento do seu capital em R$ 120 bilhões e a aquisição do direito de produzir até cinco bilhões de barris de petróleo em áreas não licitadas do pré-sal. Disse, ainda, que a área de Tupi entrou em operação comercial, com uma estimativa de produção média em 2011 de 50 mil barris diários, com o pico de produção estimado para 2012. Somando as reservas já provadas, mais as da província do pré-sal mais a cessão onerosa, a previsão é de que as reservas brasileiras poderão dobrar, chegando a 35 bilhões de barris até 2020.

Outros pontos ressaltados na apresentação foram os investimentos de capital, que totalizaram US$33,4 bilhões nos 9M10, a maioria destinada à expansão da capacidade futura de produção de petróleo e gás natural, e a nova fronteira exploratória com óleo leve em águas ultra-profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda foram citados: a inauguração das unidades de coque e hidrotratamento de diesel na Revap, responsável por 15% do processamento no país e o recorde de geração termelétrica a gás natural em setembro e de vendas de gás natural no 3T10.

A área de investimentos também mereceu destaque, estando previsto no plano estratégico da Patrobrás a aplicação de US$17,8 bilhões no período 2010-14, nas áreas de gás, energia e química. Já a exploração e produção de petróleo receberá US$17,8 bilhões, enquanto as áreas de refino e petroquímica receberão US$73,6 bilhões no mesmo período.

Com relação aos negócios na área de biocombustíveis, a companhia prevê que haverá incremento de 193% na produção de etanol, chegando a 2,6 milhões de metros cúbicos/ano em 2014, dos quais pouco mais de um milhão serão exportados. O biodiesel deverá ter um aumento de 47%, equivalentes a 747 mil metros cúbicos/ano daqui a quatro anos. Nessa área, estão previstos investimentos de US$3,5 bilhões no período 2010/14, a grande maioria destinada ao etanol.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ECORODOVIAS MOSTRA NEGÓCIO RENTÁVEL


Apresentando-se pela primeira vez aos associados da Apimec MG, dia 23 de novembro, a Ecorodovias mostrou os seus destaques operacionais e financeiros no terceiro trimestre de 2010, através do vice-presidente executivo Federico Botto e do diretor de Relações com Investidores, Roberto Nakagome. A empresa é uma das maiores no setor de infra-estrutura logística integrada no Brasil, operando ativos intermodais, concessões rodoviárias e serviços correlatos.

A Ecorodovias é controlada pelos grupos CR Almeida (45%) e Impregilo International (29,2%), com um free float de 25,8%. Os seus ativos estão localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, incluindo cinco rodovias sob concessão (1.459 km), dois complexos logísticos (Cubatão e Imigrantes) com mais de um milhão de metros quadrados e 14 unidades logísticas nos estados onde atua, com mais de um milhão de metros quadrados de área total e 211 mil metros quadrados de área de armazenagem.

DESEMPENHO
Tendo como um dos motivos o crescimento do tráfego em suas concessões em 45,4% em relação ao 3T09 e 61,2% nos primeiros nove meses deste ano, a companhia teve a sua receita líquida aumentada em 25,4% no 3T10, atingindo R$ 320,4 milhões, e crescimento de 29,1% nos 9M10, atingindo R$ 918,9 milhões.
O Ebtida foi de R$ 218,2 milhões no 3T10, e R$ 633,7 milhões nos 9M10, atingindo respectivamente as margens de 68,1% e 69,0%. Já o lucro líquido foi de R$ 76,1 milhões no 3T10, 98,2% superior ao registrado no 3T09, sendo que, nos 9M10, atingiu R$ 257,8 milhões, correspondente a uma margem líquida de 28,0%.
Os custos consolidados dos serviços prestados e despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 165,0 milhões no 3T10, 17,8% superior ao apurado no 3T09. Nos 9M10, os custos e despesas atingiram R$ 467,8 milhões, 27,1% superior em relação aos 9M09. Os custos com pessoal atingiram o valor de R$ 30,0 milhões no 3T10, 7,1% superior ao 3T09 e de R$ 97,4 milhões nos 9M10, superior em 25,8% aos 9M09.

Já os custos de conservação e manutenção totalizaram R$ 16,6 milhões no 3T10 ante os R$ 15,6 milhões do 3T09 (+6,4%) e R$ 48,2 milhões nos 9M10 (+26,2%). Os principais motivos destas variações foram o maior volume de obras de conservação e recuperação de viadutos, manutenção do pavimento e sinalizações de segurança nas rodovias.

Os custos com serviços de terceiros no 3T10 foram de R$ 23,6 milhões, 29,7% superior ao 3T09 e R$ 58,1 milhões nos 9M10, superior em 29,4% em relação aos 9M09. Esta variação deve-se aos incrementos dos serviços de consultoria, assessoria jurídica e de desenvolvimento de novos negócios, contratados para as áreas de concessões rodoviárias e de logística.

Os custos com seguros e de outorga ao poder concedente, totalizaram R$ 14,6 milhões no 3T10, e R$ 35,6 milhões nos 9M10, superiores em 43,1% e 39,1%, respectivamente, ao mesmo período de 2009. O total das despesas de Depreciação e Amortização, no 3T10, atingiu R$ 62,5 milhões ante os R$ 55,8 milhões do 3T09 (+12,0%).

ESTRATÉGIA FAZ BANCO PINE CRESCER MAIS DE 70%


Uma estratégia focada no atendimento ao segmento empresarial e na oferta de um portfólio diversificado de produtos, permitiu o forte crescimento de 70,4% das operações do Banco Pine em um ano. Este foi um dos destaques apresentados pelo vice-presidente de Finanças, Norberto Zaiet, e pelo vice-presidente de Empresas, Clive Botelho, na primeira apresentação realizada pela instituição aos associados da Apimec MG, dia 22 de novembro passado.

O Banco Pine foi fundado em 1997 e é um dos 15 maiores do país em oferta de crédito para pessoas jurídicas, possuindo como clientes cerca de mil grupos econômicos com faturamento anual superior a R$150 milhões. Concentra a grande maioria das suas operações nas regiões sudeste e sul do país, onde está concentrado o PIB brasileiro, além da cidade de Recife, tendo como base da sua estratégia uma capitalização adequada, funding eficiente e uma equipe qualificada, conforme descreveram seus dirigentes.


BONS INDICADORES

Na apresentação aos associados da Apimec MG, foi mostrado que o Banco Pine oferece aos seus clientes uma completa gama de produtos de crédito e repasses, tanto em moeda local como em moeda estrangeira. Disponibiliza, também, serviços de assessoria financeira e estratégica, produtos de tesouraria e investimentos. Parte importante da sua estratégia, o banco procura conhecer profundamente as necessidades e estratégias de seus clientes, de modo a atendê-los de forma personalizada, eficaz e ágil.

Segundo os representantes do Pine, o banco teve um lucro líquido de R$37,6 milhões no terceiro trimestre de 2010, um crescimento de 5,6% em relação ao período anterior. Mostrando expressiva melhora nos seus principais indicadores de desempenho, a carteira de créditos a empresas atingiu a R$5,3 bilhões, com crescimento de 9,8% em relação a junho deste ano e de 54,1% sobre setembro de 2009.

Outros destaques são o gap positivo de liquidez, verificando-se um prazo médio da carteira de crédito de 14 meses ante 18 meses do passivo, além da forte estrutura de capital, com o Índice de Basiléia chegando a 18,4%, crescimento de 5,6%. O resultado operacional registrou R$ 73,0 milhões, crescimento de 20,7%, e o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) 18,6%, crescimento de 0,7 p.p. O ROAE anualizado marcou 16,6%, com crescimento de 6,1 p.p.

No período, os depósitos a prazo + LCA performaram R$ 3,3 bilhões, crescimento de 12,5% e o lucro líquido bateu na casa de R$ 103,4 milhões, crescimento de 61,7%
O resultado operacional foi de R$ 181,3 milhões, crescimento de 76,0%. O lucro por ação atingiu R$ 0,45 no 3T10 ante R$ 0,26 no 3T09.

O capital social do Banco Pine está 70% concentrado nas mãos dos seus controladores (Família Pinheiro), com o restante distribuído 3,2% entre seus administradores, 2,4% com ações em tesouraria e 24,3% em circulação (free float), percentual este que, segundo os dirigentes da instituição, não terá seu patamar reduzido. Os dividendos/JCP são distribuídos trimestralmente, tendo atingido a R$20 milhões no terceiro trimestre de 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

RANDON MOSTRA RECORDE DE FATURAMENTO


Em sua primeira apresentação para os associados da Apimec MG, a Randon mostrou o melhor desempenho da sua história, com um faturamento recorde superior a R$4 bilhões nos nove primeiros meses de 2010 e uma expectativa de R$5 bilhões até o final do ano. Os números da empresa foram apresentados pelo diretor financeiro Geraldo Catharina e pelo responsável da área de Relações com Investidores, Hemerson de Souza.

Atuando fortemente em nível internacional nas áreas de veículos, implementos e autopeças, a Randon tem um valor de mercado de US$1,64 bilhão e está entre os dez maiores fabricantes mundiais de semi-reboques. É um dos maiores fabricantes de vagões e o maior produtor brasileiro de caminhões fora de estrada de até 30 toneladas. É líder nacional no setor de materiais de fricção, freios a ar, suspensões, eixos e componentes de acoplamento para veículos comerciais.

RESULTADOS
No terceiro trimestre de 2010, a Randon obteve um lucro líquido consolidado de R$66,8milhões ou 147,4% superior ao do mesmo período do ano passado. O lucro bruto alcançou R$252,4 milhões no 3T10, representando 25,6% da receita líquida consolidada, que chegou a R$984,2 milhões, 65,5% superior a igual período de 2009.

O Ebtida consolidado registrou R$146,7 milhões no 3T10 (margem de 14,9%), representando um crescimento de 3,4 p.p. em relação a idêntico período de 2009. Nos nove meses deste ano, o Ebtida foi de R$401,3 milhões, 88,4% maior se comparado ao período anterior.

Em razão do excelente desempenho dos principais setores onde coloca seus produtos (agronegócio, mineração, bioenergia, transportes), a Randon prevê a continuidade do crescimento e manutenção dos resultados da companhia. Até o final do ano, as exportações (11,9% da receita em 9M10) estão estimadas em US$ 220 milhões, as importações em US$80 milhões e os investimentos R$200 milhões.

No segmento veículos e implementos, nos nove primeiros meses de 2010 foram vendidos 16.945 veículos rebocados, número 39,1% superior ao mesmo período do ano passado. Estarão sendo produzidos até junho do ano que vem 1.150 vagões, já comercializados. No segmento autopeças, a previsão é de que a demanda continue intensa, com destaque para freios e sistemas de acoplamentos, com crescimento anual acima de 70%.
Na área de serviços financeiros, a Randon administra consórcios nos segmentos de automóveis, imóveis, implementos rodoviários, caminhões, ônibus, máquinas e implementos agrícolas. Oferece, ainda, linhas de financiamento para clientes e fornecedores através do Banco Randon, que iniciou suas atividades em setembro de 2010.

PORTO SEGURO: LUCRO LÍQUIDO AUMENTA 177%


A melhoria no desempenho dos seus indicadores operacionais, administrativos e financeiros e a redução na sinistralidade total no terceiro trimestre de 2010, foram os destaques apresentados em reunião realizada, no início de novembro, com os associados da Apimec MG, por Alexandre Preev e Ricardo Fuzaro, respectivamente diretor e coordenador de Relações com Investidores Do Grupo Porto Seguro, que inclui ainda a Itaú Seguros e a Azul Seguros.

O lucro líquido consolidado atingiu R$ 203,1 milhões no trimestre, um aumento de 177,1% sobre o 3T09, com retorno sobre o patrimônio líquido médio de 23,3%. Esse resultado decorre, principalmente, da contabilização do resultado da Itaú Seguros, do crescimento de 45,9% dos prêmios auferidos, da redução da sinistralidade total em 2,2 p.p, da redução das despesas administrativas e tributos em 1,7 p.p, da redução de 0,9 p.p nas despesas de comercialização e da reversão da provisão para perda de prejuízos fiscais.

CARTEIRA DE SEGUROS

Os prêmios auferidos da carteira de automóveis da Porto Seguro atingiram R$ 760,7 milhões no 3T10, 2,3 % maior que os R$ 743,8 milhões observados no 3T09. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento de 6,1 % no número de veículos. A redução de 2,4 p.p na sinistralidade da Porto Seguro Auto no 3T10, em relação ao 3T09, decorre principalmente aos ajustes nos critérios de aceitação de risco e da redução na freqüência de furto e roubo.

Já na Azul Seguros, os prêmios nesse segmento atingiram R$ 243,7 milhões no 3T10, 21,5% maior que os R$ 200,5 milhões registrados no 3T09, em decorrência, principalmente, do crescimento de veículos segurados em 24,4%. A sinistralidade no trimestre foi reduzida em 2,0 p.p. Com relação aos prêmios auferidos da carteira de automóveis da Itaú Seguros de Auto e Residência os números chegaram a R$ 396,4 milhões no 3T10, com uma sinistralidade de 65,1%.

Os prêmios no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 186,1 milhões no 3T10, 13,8 % maior do que no 3T09, decorrente principalmente do aumento de 19,7 % na quantidade de vidas seguradas, parcialmente compensado pelo crescimento de vidas com menor faixa etária. A sinistralidade atingiu 72,9% no 3T10, 6,3 p.p. menor do que no 3T09 , decorrente principalmente da diminuição nas freqüências de utilização , da situação econômica mais estabilizada, e da eliminação de apólices deficitárias.

Os prêmios auferidos com seguro patrimonial atingiram R$ 157,3 milhões no 3T10, 147,3 % acima dos R$ 63,6 milhões registrados no 3T09, decorrente, principalmente da carteira da Itaú e do aumento de 48,4% nos prêmios da Porto Seguro. A sinistralidade total alcançou 34,0 % no 3T10, 7,7 p.p menor que no 3T09, devido principalmente a carteira de residências da Itaú Seguros.

As contribuições com planos de previdência totalizaram R$ 37,7 milhões no 3T10, com aumento de 21,6 % em relação aos R$ 31,0 milhões registrados no 3T09. Os prêmios de VGBL totalizaram R$ 29,2 milhões no 3T10, com aumento de 22,2% em relação aos R$ 23,9 milhões registrados no 3T09. Os prêmios auferidos no segmento Pessoas totalizaram R$ 85,7 milhões no 3T10, com um aumento de 21,7 % em relação ao 3T09. Houve um aumento da sinistralidade em 2,3 p.p no trimestre.

OUTROS NEGÓCIOS

As receitas com operações de crédito totalizaram R$ 42,9 milhões no 3T10, um aumento de 10,6% em relação aos R$ 38,8 milhões registrados no 3T09, decorrente, principalmente do crescimento de 17,4% na operação de cartão de crédito , parcialmente compensado pela redução de 2% nos empréstimos e financiamentos.

As receitas com prestação de serviços de monitoramento totalizaram R$ 15,3 milhões no 3T10, uma redução de 5,6% em relação aos R$ 16,2 milhões registrados no 3T09, devido principalmente a descontinuidade de uma das operações, parcialmente compensada pelo aumento de 29,4 % no número de clientes ativos.

As receitas com prestação de serviços de Consórcio totalizaram R$ 34,4 milhões no 3T10, com aumento de 15,8% em relação aos R$ 29,7 milhões registrados no 3T09, decorrente principalmente do aumento de 12,2 % no número de consorciados ativos, que atingiu 61 mil no 3T10.

A receita total da carteira de aplicações financeiras (R$ 7,3 bilhões) foi de R$ 214 milhões no 3T10, o que representou uma rentabilidade de 119% do CDI. A posição em ativos prefixados foi responsável pela maior parte do movimento de recuperação da rentabilidade no 3º trimestre. O resultado recebeu ainda influências positivas das posições em títulos públicos indexados à inflação e da posição reduzida em renda variável.