segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Magnesita: modelo exclusivo de negócios aumenta lucro


“Na Magnesita, os refratários fabricados têm nome próprio”. Com essa frase, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Thiago Rodrigues, sintetizou o modelo inovador adotado pela companhia para atender às necessidades dos seus clientes, proporcionando expressiva redução de custo, materiais e energia, além de aumentos da produtividade, qualidade e redução do Capex. Duas unidades da Votorantim, uma da Usiminas, quatro plantas da Gerdau no exterior e uma da Arcelor Mittal já adotam o modelo.

Rodrigues, que, juntamente com o presidente da Magnesita, Ronaldo Iabrudi, apresentou os resultados do 3T09 aos associados da Apimec MG, no início de dezembro, também afirmou que o modelo CPP (Cost per Performance), em que engenheiros da empresa atuam dentro das plantas dos clientes, traz grandes vantagens para a Magnesita pois permite participar da receita deles e, assim, obter maiores margens de lucro e estabelecer parcerias de longo prazo.

Única produtora 100% integrada no seu setor (mineração e industrialização), a Magnesita é um dos principais fabricantes mundiais de refratários, materiais de alta resistência ao calor, fornecidos às indústrias siderúrgica (70%), de cimento, vidros, cerâmica, cal, metais não ferrosos, química e outras. Sua capacidade anual é de 1,43 milhão de tonelada de 13 mil tipos diferentes de refratários, fabricados no Brasil e em países como os EUA, China, Argentina, França, Bélgica e Alemanha.

RESULTADOS
Mesmo com a crise econômica mundial, a Magnesita obteve crescimento de rentabilidade no 3T09, com a margem bruta alcançando 35,1% e a margem Ebitda 22,8%, uma evolução de 7,0 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e um aumento de 16,3% na margem acumulada nos nove primeiros meses do ano.

Os ajustes realizados em todas as unidades, adequando-se ao mercado mundial, apresentaram os primeiros resultados, tendo a Companhia encerrado o 3T09 com lucro líquido de R$ 24,4 milhões ante prejuízo de R$ 12,2 milhões no período imediatamente anterior.

A receita líquida somou R$ 483,6 milhões no último trimestre, com crescimento de 6,5%ante o 2T09. O mercado interno contribuiu com 45,8% dessa receita, comparado a 39,7% no 2T09. O aumento da participação do mercado interno deveu-se, principalmente, à recuperação mais rápida da indústria nacional e ao impacto cambial negativo da valorização do real em relação ao dólar norte-americano nas vendas externas.

No 3T09, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) foi de R$ 313,9 milhões, 1,3% superior ao registrado no trimestre imediatamente anterior, refletindo o aumento da receita no período (+6,5%). Comparando com o 3T08, houve redução de 22,0%, reflexo também da queda de 24,0% verificada na receita.

Segundo o presidente da Magnesita, Ronaldo Iabrudi, o trimestre foi encerrado com os avanços em todas as frentes em que a empresa atua, especialmente com a recente finalização do aumento de capital de R$ 350,0 milhões. “Com esse reforço de caixa, diminuiremos o endividamento, reduzindo consideravelmente a alavancagem financeira da Companhia", destacou.

As ações ordinárias da Magnesita (MAGG3) apresentaram valorização de 44,7% no terceiro trimestre de 2009, cotadas a R$ 11,50 ao final de setembro. No mesmo período, o Ibovespa, registrou valorização de 19,5%. Foram realizados no período 35.146 negócios envolvendo 29,2 milhões de ações da Magnesita, com volume financeiro de R$ 313,5 milhões. O volume financeiro diário médio no período foi de R$ 5,0 milhões.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Light: redução tarifária reflete nos resultados


Integrado pela Light S.A. (holding), Light Serviços de Eletricidade S.A (distribuidora), Light Esco Ltda.(comercializadora) e Light Energia S.A. (geração e transmissão),o Grupo tem 3,9 milhões de clientes em 31 mil municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital. O controle acionário é da Rio Minas Energia Participações S.A. (RME), que tem 52,1 % do capital social total e votante e é composta pela Cemig, Andrade Gutierrez Concessões, Equatorial Energia e o fundo Luce Brasil. Os outros 47,9 % das ações pertencem a acionistas minoritários, sendo 24,4 % ao BNDESPAR.
Em apresentação de resultados para os associados da Apimec Minas, no início de dezembro, o vice-presidente executivo e de relações com investidores, Ronnie Vaz Moreira, situou a Light como a quinta maior companhia elétrica integrada do país, tendo apurado uma receita líquida de R$5,4 bilhões ao final do ano passado, com baixo nível de endividamento, o que coloca o seu caixa numa confortável posição.
“Foram comercializados 23.698 Gwh para clientes cativos e livres em 2008. Na comparação entre os nove primeiros meses do ano passado e de 2009, houve um aumento de 0,7% no consumo na área de concessão da Light, enquanto houve redução no Brasil (-2,4%) e na região Sudeste (-3,9%). E não foi só aumento físico, mas com serviços de qualidade, pois a companhia está entre as duas melhores médias com relação aos índices DEC/FEC, segundo dados apurados pela Aneel”, complementou o dirigente.

DESTAQUES
Segundo Ronnie Moreira, o Ebtida consolidado do 3T09 foi de R277,3 milhões, apresentando uma redução de 22,8% em relação ao mesmo período de 2008. Esse resultado é decorrente, principalmente, da redução do Ebtida da distribuidora, como reflexo do processo de redução tarifária ocorrido em novembro de 2008, combinado com o efeito da crise econômica, que reduziu o consumo e demanda dos clientes do segmento industrial. A margem Ebtida consolidada foi reduzida em 5,0 p.p. entre os períodos, passando de 27,7% no 3T08 para 22,7% no último trimestre
Ele acrescentou que, no acumulado do ano, o Ebtida totalizou R$847,5 milhões, 14,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2008. A margem Ebtida no acumulado foi de R$21,6% e a participação do Ebtida do segmento de distribuição foi de 82,0% do total. Os segmentos de geração e comercialização responderam por 16,7% e 1,2% do Ebtida consolidado, respectivamente.
Conforme informou o vice-presidente da Light, está sendo planejada alteração na estrutura societária da companhia, mas isso não terá reflexos no controle acionário nem nas participações. O atual acordo de acionistas da RME dará lugar a um novo acordo entre os quatro acionistas da Light, que reproduzirá os direitos e obrigações hoje vigentes.
Ronnie Moreira ressaltou que um dos maiores problemas que a Light continua enfrentando são as perdas de energia, principalmente as de origem não técnica. Ele considerou grave o problema, já que é muito difícil combatê-lo nas principais regiões onde ocorrem, consideradas de alto risco. Mas a companhia está empregando novas tecnologias para blindagem das redes de baixa tensão, assim como atuando junto a condomínios visando cumprir a meta de 1% para as perdas nessas áreas, hoje na casa de 7%.

Novas estratégias da Usiminas


Maior produtora de aços planos da América Latina e 38ª. produtora de aço no mundo, a Usiminas praticamente recuperou sua capacidade industrial em comparação aos níveis pré-crise de 2008, fazendo com que os resultados voltassem a ser coerentes com seus fundamentos empresariais. Essas informações foram prestadas pelo superintende de RI, Bruno Fusaro, na reunião realizada no início de dezembro com associados da Apimec MG, para divulgação dos números do terceiro trimestre de 2009.
Segundo ele, o mercado em que a Usiminas atua tem sido caracterizado pela concorrência predatória, forçando a empresa a adotar medidas como a elevação dos níveis de liquidez, redução das necessidades de capital de giro e dos níveis dos estoques, buscando solidez financeira e equilíbrio do caixa. Além disso, a empresa pretende aumentar a geração própria de energia e mudar a direção dos seus negócios, integrando a produção, agregando maior valor aos seus produtos e fidelizando clientes.

ESTRATÉGIAS
Segundo Bruno Fusaro, a recuperação dos resultados positivos da Usiminas passa por investimentos, já iniciados, da ordem de R$5,5 bilhões para instalar novas coqueria, central termelétrica, linha de galvanização, uma segunda linha de tiras a quente e expandir a laminação de chapas grossas. Com isso, a empresa pretende atender a demandas de alto valor agregado a serem geradas pelas atividades de extração de petróleo na camada pré-sal e a indústria automobilística, principalmente, mantendo um patamar confortável da margem Ebtida.
Os resultados da Usiminas sofreram forte impacto da crise de crédito instalada a partir do terceiro trimestre de 2008, forçando a paralisação de três dos seus cinco alto fornos. As perspectivas agora são de forte retomada das vendas, que chegaram a cair 31% no comparativo entre os primeiros nove meses de 2008 e de 2009, fazendo com que a produção caisse 39%, o lucro líquido reduzisse 69% e a margem Ebtida fosse negativa em 27,9 p.p. Os números do 3T09 mostram que a margem Ebtida alcançou 13% contra os 5% do trimestre anterior, mas longe ainda dos 43% do 3T08.
Outra importante estratégia é dar maior visibilidade às suas unidades de negócio (Mineração e Logística, Siderurgia, Transformação de Aço e Bens de Capital), que deverão ter identidade única no início de 2010, consolidando a marca Usiminas junto aos seus mercados. Do ponto de vista operacional, as diversas atividades produtivas serão integradas verticalmente para alcançar preços competitivos, garantir presença nos mercados em crescimento e criar novos nichos.
Com a pretendida expansão da capacidade de atendimento ao mercado doméstico, suspensa temporariamente, pretende obter ganhos de logística e maior competitividade no acesso a matérias primas e mão-de-obra locais. Com a potencialidade representada pela exploração do pré-sal, a Usiminas pretende expandir seu portfólio, reduzindo a dependência da suas atuais linhas de produção, além de garantir acesso a mercados internacionais.
Ações de governança corporativa foram apresentadas pelo superintendente de RI, entre eles o fato do IBGC ter considerado a empresa como a mais inovadora nesse aspecto. Bruno Fusaro destacou a preocupação da Usiminas com a sustentabilidade dos seus negócios, disclousure e comunicação com o mercado, considerando as questões ambientais como algo que transcende os aspectos legais.

MRV foca no segmento de baixa renda




A MRV Engenharia pretende continuar com sua estratégia focando principalmente o segmento de baixa renda para desenvolver seus negócios, considerando o “Programa Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal, que tem impulsionado bastante a demanda por construções na faixa de R$80 a 130 mil, beneficiando consumidores com renda de 3 a 10 salários mínimos. Mas a atuação também continuará alcançando o segmento de média e alta renda.
A afirmação foi feita aos associados da Apimec MG pelo vice-presidente executivo e de Relações com Investidores da MRV Engenharia, Leonardo Corrêa, em reunião do dia 9 de dezembro. Ele destacou que a decisão se baseia no potencial de mercado criado a partir da iniciativa do governo, que permite a reduzir as prestações quase pela metade em alguns casos, devido à oferta de subsídios, redução da taxa de juros e do seguro mensal.
O diretor da MRV ressaltou que, no entanto, o foco na baixa renda não significa abrir mão da rentabilidade, exemplificando que, comparativamente a outras empresas do setor, a construtora tem obtido as melhores margens, chegando a 25% no caso de imóveis na faixa de R$100 mil (margem Ebtida x preço médio de venda). Outros fatores destacados foram o forte relacionamento com a Caixa Econômica Federal e os ganhos de escala, já que a empresa tem sua estrutura montada de forma a poder crescer a produção, por exemplo, de 50 a 200 mil unidades, sem maiores investimentos.
Leonardo Corrêa informou que as atividades operacionais no 3T09 permitiram uma geração de caixa da ordem de R$23 milhões, sendo que há quatro anos a empresa vem tendo crescimento superior a 100% anuais, o que aumenta a demanda por capital de giro e a busca constante pela geração positiva de caixa. Em comparação com as maiores do seu setor, a MRV é a líder nessa corrida, disse.
Com a mais recente oferta de ações, chegando a negociar R$32 milhões/dia, a MRV consolidou sua posição como uma das maiores companhias do setor imobiliário no Brasil, tanto em termos de market cap quanto de liquidez. A evolução do Ebtida nos nove primeiros meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano passado, chegou a 59,9%, enquanto a margem Ebtida cresceu 42,7% no 3T09, em relação ao trimestre anterior. Já o lucro líquido cresceu 55,8% na comparação desses últimos períodos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Biomm Technology aumenta capital


A Biomm Technology pretende captar até R$ 25 milhões no mercado para investir no seu plano estratégico de curto e médio prazos, que prevê a modernização de laboratórios e a formação de pessoal. Os recursos também serão destinados para melhorar a liquidez e o balanço da empresa, enquanto seus projetos em implantação se consolidam. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Francisco Freitas, em reunião realizada no final de novembro com os associados da Apimec MG.

Segundo ele, a Biomm pretende desenvolver novos negócios relacionados à tecnologia para produção de proteínas humanas recombinantes e, ainda, desenvolver e comercializar processo de produção de enzimas para a produção de etanol a partir de resíduos como o bagaço de cana. A empresa é pioneira no Brasil no desenvolvimento de processos de produção utilizando técnicas da biotecnologia desde a sua origem, em 1976, quando ainda se chamava Biobrás e iniciou a produção de insumos biotecnológicos para a indústria alimentícia, farmacêutica e têxtil.

Na década atual, a Biomm alcançou o 1º lugar no Prêmio Nacional Finep de Inovação, obteve patentes nos EUA, na Europa e em vários outros países, e fechou um acordo para o licenciamento da tecnologia e construção de uma planta de produção de insulina na Arábia Saudita para o mercado do Oriente Médio. Além disso, iniciou o desenvolvimento de processos de produção de enzimas para a produção de etanol de resíduos de celulose.

ESTRATÉGIAS
Como estratégias de crescimento, a empresa pretende, no curto e médio prazos desenvolver novos negócios de licença da tecnologia de proteínas recombinantes, desenvolver e comercializar processo de produção de celulases para etanol de resíduos de celulose. O mercado estimado de celulase no Brasil é de US$ 30 a 130 milhões em 2015 e de US$ 290 a 380 milhões em 2020. A Biomm pretende utilizar nesse projeto sua experiência com enzimas, com o desafio de chegar a uma produção de baixo custo. Em cooperação com UFRJ e Dedini, com participação da FINEP, num período de três a cinco anos os investimentos devem chegar a R$ 13 milhões, cabendo R$ 3 milhões à empresa.

Já no médio e longo prazos o plano é prestar serviços biotecnológicos , um mercado dimensionado em US$ 2,3 bilhões/ano. A idéia é também consolidar a atuação no setor de biotecnologia, através do uso de processo inovador e produção a custos competitivos. De acordo com os dados com que a Biomm trabalha, o mercado mundial de insulina movimentará cerca de US$ 15 bilhões em 2015, com um crescimento previsto de 6% ao ano. Já com relação a outros medicamentos biotecnológicos a estimativa é de US$ 70 bi/ano.

A Biomm é controlada pela Bio Participações (Walfrido Mares Guia e Henriqueta Mares Guia), com 22,8%, pelo BNDESPar, com 15,8%, pela Emvest (Guilherme Emrich), com 14,7% e pela Elbrus Participações e Gama Participações (Ítalo Gaetani), com 10,8%. O restante da participação é dividida por 450 outros investidores, que têm 35,9% de participação acionária .

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Apimec MG premia destaques de 2009






A eficiência dos administradores de empresas brasileiras, incluindo a implementação de boas práticas de governança corporativa e sustentabilidade, foram alguns dos motivos apontados pelo presidente da Apimec MG, José Domingos Vieira Furtado, para que o Brasil tivesse atravessado sem maiores problemas a crise econômica mundial.
A afirmação foi feita na abertura do evento realizado dia 26 de novembro para entrega do “Prêmio Apimec Minas – Mercado de Capitais 2009” ao Banco do Brasil e à Localiza Rent-a-Car , respectivamente nas categorias “Qualidade - Melhor Reunião” e “Prêmio Especial Regional, após eleição direta pelos associados e escolha pelo Conselho Diretor da Associação.
VISIBILIDADE
O presidente da Apimec MG ressaltou a contribuição da Entidade para dar visibilidade aos planos, estratégias e resultados das empresas que se apresentaram aos profissionais e analistas do mercado de capitais em Minas Gerais. “Foram 3.851 participantes e 32 reuniões realizadas até meados de novembro, todas muito ricas em informações, debates e troca de experiências profissionais”, afirmou.
José Domingos ainda disse que o contato entre os profissionais do mercado e os das áreas de relacionamento com investidores é fundamental para que as empresas de capital aberto possam ser vistas de forma positiva e com credibilidade, inclusive pela sociedade. “Só com transparência, sustentabilidade e uma boa governança será possível alcançar os elevados níveis de segurança e desenvolvimento que almejamos para o mercado de capitais”, concluiu.
O diretor de RI do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, classificou a escolha da sua instituição como responsável pela melhor reunião de apresentação de resultados como “consequência de uma nova e mais produtiva fase no relacionamento com o mercado, em que o BB pensa globalmente e age localmente, com o apoio de instituições como a Apimec MG”.
Já Roberto Mendes, diretor de RI da Localiza Rent-a-Car, empresa à qual foi entregue o “Prêmio Especial Regional”, em razão da prática de altos níveis de governança corporativa e presteza em divulgar seus resultados operacionais, destacou o esforço feito pela empresa para resistir aos efeitos da recente crise econômica e continuar crescendo. “É na tempestade que se formam os melhores marinheiros”, resumiu.

DROGASIL: LUCRO LÍQUIDO AUMENTA 42,7%




Em apresentação aos associados da Apimec MG, o gerente de Relações com Investidores da Drogasil, Roberto Listik, apresentou os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2009, destacando que o lucro líquido obtido no período chegou a R$ 19,89milhões. Isso representa um aumento de 42,7% na comparação com igual período de 2008.

Informou, ainda que a receita bruta de vendas registrada entre julho e setembro deste ano somou R$ 474 milhões, ficando 35,9% acima do índice do último ano. Já o Ebtida ajustado do período foi de R$33 milhões, um acréscimo de 76,3% na comparação anual, com a margem Ebitda ficando em 7,0%, um avanço de 1,8 ponto percentual frente ao 3T08.

DESTAQUES
O diretor de RI da Drogasil ressaltou que a empresa, sem comprometer a rentabilidade e o fluxo de caixa, tem seus resultados baseados em fortes investimentos em informática e no treinamento de pessoas, além de uma eficiente expansão da sua cadeia de lojas, que hoje chegam a 278 nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Espírito Santo.
A participação das vendas de medicamentos no total da receita bruta saltou de 72,6% no terceiro trimestre de 2008 para 73,3% nos mesmos três meses neste ano. Na mesma base comparativa, a Drogasil elevou em 37,5% a venda de medicamentos. Segundo o Instituto IMS Health, o setor cresceu menos no mesmo período (15,7%).

"Além de termos apresentado performance de vendas em todos os segmentos de medicamentos (genéricos, isentos de prescrição e de marca) superior ao mercado brasileiro, nossa participação evoluiu nos últimos cinco anos de 2,9% em setembro de 2006 para 4,5% em setembro de 2009", disse Roberto Listik.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oportunidades e desafios do Pré-Sal




As reservas do Pré-Sal devem ser exploradas em conjunto por empresas brasileiras e estrangeiras, como estratégia para criação de condições internacionais adequadas para garantir os benefícios do petróleo para o Brasil. Essa idéia foi defendida pelo conselheiro do Instituto Brasileiro de Petróleo e presidente da Comissão de Energia da FIRJAN, Armando Guedes, em palestra para os associados da Apimec-MG.
Segundo ele, outras variáveis também precisam ser equacionadas para que o país possa aproveitar todo o potencial das reservas petrolíferas descobertas. Entre elas estão as relacionadas ao controle da emissão de sub-produtos que aumentam o efeito estufa, principalmente o gás carbônico, que está associado ao óleo numa proporção de 15 a 20%.
SOLUÇÕES
De acordo com Guedes, uma das melhores soluções para isso é a utilização do próprio CO2 para levar o petróleo às plataformas, em substituição à água. Com isso, os impactos ambientais resultantes da queima desse gás ficam praticamente neutralizados, já que ele é injetado de volta às rochas submarinas de onde saiu.
Outro aspecto destacado pelo conselheiro do IBP é a incógnita do comportamento do mercado de petróleo, que ainda não garante as necessárias condições econômicas para viabilizar a exploração das reservas do Pré-Sal. Segundo ele, para isso é necessário que os preços internacionais consigam uma estabilidade acima da faixa 75/80 dólares por barril, o que ele acha perfeitamente possível no futuro, já que a previsão é do preço bater na casa dos 130 dólares em 2030.
Armando Guedes acentuou que a exploração das reservas do Pré-Sal vai criar enormes oportunidades para os empresários e trabalhadores brasileiros, dada à significativa quantidade de equipamentos, serviços e mão-de-obra que exigirá. Exemplificou dizendo que, no período 2009/2013 serão encomendas treze plataformas, ao custo entre 1 e 1,5 bilhão de dólares cada, estando prevista a utilização de 48 barcos de apoio e 38 navios de grande porte.
“Equacionadas as questões que podem dificultar a extração do petróleo descoberto, os benefícios para o Brasil serão enormes, desde que mantidas as condições para atrair investimentos e definido um marco regulatório com regras claras, simples e sustentáveis”, concluiu Armando Guedes.

Kroton diversifica receita e reduz risco




Adotando como uma das suas principais estratégias a diversificação das fontes de receita e apostando na forte expansão do segmento ensino superior, após o IPO de julho de 2007, a Kroton Educacional tem obtido crescimentos significativos nos resultados dos seus negócios. Em comparação com igual período do ano passado, o crescimento da receita líquida no terceiro trimestre de 2009 foi de 31,8%, chegando a, enquanto o Ebtida ajustado alcançou 34,7%.
Essas informações foram apresentadas aos associados da Apimec MG pelo presidente da Kroton Educacional, Luiz Kauffmann e sua equipe de RI, em reunião realizada dia 18 de novembro. Foi ainda mostrada a estratégia formulada para o crescimento da sua atuação no ensino básico, abrangendo a prestação de serviços na área pública através de produtos com grandes ganhos de escala e rentabilidade.
INDICADORES FINANCEIROS
O número de alunos matriculados nas unidades da empresa e em escolas associadas localizadas em sete estados brasileiros e no Japão superou 226 mil no ensino básico e chegou perto de 46 mil no ensino superior, equivalendo, respectivamente, a aumentos de 9,1 e 8,3 por cento, considerando as marcas Pitágoras e Ined.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, no 3T09 a Kroton aumentou a sua receita líquida em 14,9%, enquanto o lucro líquido cresceu 18,2%. As despesas com vendas, administração e outras aumentaram permaneceram praticamente estáveis, tendo o aumento mais notável sido registrado no segmento vendas. A tendência é de redução no atual exercício, principalmente através de ganhos de escala e tecnologia.
A Kroton Educacional é considerada a mais robusta instituição privada nos setores em que atua, apresentando um baixo perfil de endividamento. Os investimentos têm privilegiado o segmento de ensino superior e as atividades de desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que a empresa busca expandir suas atividades através da implantação de novos cursos no país.
Outro destaque apresentado pelos representantes da Kroton foi o aumento de capital realizado, especialmente através da participação da Advent International na Pitágoras Administração e Participações (PAP). Somando esse investimento com os dos sócios minoritários e a subscrição de sobras, foram captados R$387,8 milhões.
Com relação à distribuição de dividendos, o plano é de pagamento de até R$25 milhões em 2009, equivalentes a 25% do lucro líquido ajustado da companhia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oi consolida integração com BrT




Mais duas etapas do processo de integração societária da Brasil Telecom com a Oi foram ultrapassadas, com a incorporação das diversas empresas holdings intemediárias e a continuidade ao processo de integração operacional das duas organizações. Com esse destaque, o diretor de Relação com Investidores da OI, Roberto Terziani, iniciou sua apresentação sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2009 para os associados da Apimec MG.

Segundo afirmou o diretor de RI, a OI é hoje o maior provedor de serviços de telecomunicações do país, com mais de 60 milhões de clientes (unidades geradoras de receitas), o que representa 30% do total de usuários no Brasil. A empresa oferece cobertura nacional em telefonia móvel, banda larga móvel (3G) e transmissão de dados, sendo a única operadora realmente integrada e pioneira na oferta de serviços convergentes. Seu portfólio diversificado permite fidelizar seus clientes, aumentar a receita média por usuário e gerar mais caixa.

RESULTADOS
De acordo com Terziani, no 3T09, a carteira de clientes foi acrescida de 651 mil novos usuários, significando mais de 7,5 milhões de clientes em doze meses. O Oi Móvel ainda é a principal alavanca, com adições de 886 mil novos clientes no último trimestre e de 7,7 milhões desde setembro/08, principalmente devido ao bom desempenho em São Paulo, onde a Oi já supera 10% de participação de mercado.

Com quase 1,5 milhão de usuários móveis, o Oi Conta Total já representa 37% dos clientes pós-pagos da Região I. Os acessos à internet em banda larga já somam 4,5 milhões de usuários, sendo 4,1 milhões via tecnologia fixa (ADSL + cabo) e 405 mil na móvel (mini-modems + planos de dados).

Do ponto de vista financeiro, o diretor de RI da OI informou que a Receita Bruta Consolidada totalizou R$11,6 bilhões, sendo 3,7% e 3,6% superior à do 2T09 e à do
3T08, respectivamente, principalmente devido ao desempenho das receitas de telefonia móvel e de comunicação de dados. Destaca-se, ainda, a expansão das receitas de uso de rede no trimestre.

De acordo com as informações divulgadas pela OI, o EBITDA Consolidado recorrente foi de R$2,65 bilhões, com margem de 35,1%, superior em1,6p.p. e 0,8p.p. em relação ao 2T09 e 3T08, respectivamente. Apesarde ainda não ter atingido o break-even após 11 meses do lançamento das operações em São Paulo, seu impacto negativo adicional em EBITDA foi relativamente baixo no 3T09, já que alguns custos já haviam sido lançados no 3T08.

O Lucro Líquido Consolidado de R$64 milhões no trimestre, revertendo o prejuízo do trimestre anterior, mesmo com a continuidade da distorção fiscal resultante da permanência do ágio da aquisição da Brasil Telecom Participações na empresa holding, fato que deixará de existir a partir do início do 4T09, quando este ágio terá sido incorporado pela empresa operacional BrTO. Dívida Líquida de R$21,1 bilhões foi registrada em setembro/09 (2,1x o EBITDA recorrente de 12 meses), com redução no trimestre mesmo com o desembolso para o pagamento dos JCPs de BrTP e BrTO.

Porto Seguro: associação com Itaú é destaque




“O fato relevante da Porto Seguro no terceiro trimestre de 2009 foi a associação com a Itaú Seguros, ampliando a comercialização dos seguros de automóvel e residência através rede de agências do banco e possibilitando aos corretores e clientes o acesso a um maior leque de produtos” A afirmação foi feita pelo diretor de Relações com Investidores da Porto Seguro e da Azul Seguros, José Tadeu Mota, na apresentação dos resultados do período aos associados da Apimec-MG. Ele também informou que a integração envolve a política e estrutura comercial, produtos e serviços, base de dados e precificação.
A Porto Seguro é uma das principais seguradoras brasileiras, atuando no país desde 1945 na oferta de uma ampla gama de produtos de seguro: automóvel, saúde, empresarial, vida e previdência, patrimonial e transportes. É líder no segmento de seguro de automóveis, e terceira no ranking de saúde empresarial, suas duas principais linhas de produto.

LUCRO
Segundo José Tadeu Mota, a Porto Seguro teve no 3T09 um lucro líquido de R$73,3 milhões, resultado aquém do esperado, mas bastante positivo para um ano que iniciou com perspectivas muito negativas do ponto de vista econômico, mercado financeiro, geração de empregos e competitividade. Houve um crescimento de 10,9% dos prêmios auferidos e de 8,1% nos prêmios ganhos, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado financeiro atingiu 122% do CDI até setembro, com a sinistralidade chegando a 58,4%.
Os prêmios auferidos da carteira de automóveis da Porto Seguro atingiram R$ 743,8 milhões no 3T09, 13,6% maior que os observados no 3T08. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento 10,1% de veículos segurados e dos reajustes de preços ocorridos ao longo do período. A frota de veículos segurados atingiu 1,7 milhão em setembro de 2009 , crescendo 10,1% em relação aos 1,5 milhão em setembro de 2008.
Já os prêmios auferidos no segmento de automóveis da Azul Seguros atingiram R$ 200,5 milhões no 3T09, 29,6% maior que em igual período do ano passado. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento de veículos segurados e dos reajustes de preços ocorridos ao longo do período. A frota de veículos segurados atingiu 587 mil em setembro de 2009, crescendo 24,9% em relação aos 470 mil de setembro de 2008.
Os prêmios auferidos com seguro de pessoas atingiram R$ 70,4 milhões no 3T09, 9,6% abaixo dos registrados no 3T08, decorrente, principalmente do cancelamento de apólice e ajustes na carteira de clientes dos produtos massificados. O aumento de sinistralidade em 2,2 p.p no 3T09 em comparação ao 3T08 decorre do crescimento da freqüência e severidade de acidentes individuais.
Os prêmios auferidos com seguro patrimonial atingiram R$ 70,5 milhões no 3T09, 2,9% abaixo dos verificados no 3T08, decorrente, principalmente do cancelamento de apólices na operação de massificados.

OUTROS NEGÓCIOS
Os prêmios auferidos no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 163,5 milhões no 3T09, 3,0% menor do que os registrados no 3T08, decorrentes principalmente da redução de 21,3% da quantidade de vidas seguradas, parcialmente compensado pelo reajuste de preços no período. A queda de 5,3 p.p. no índice de sinistralidade no trimestre decorre, principalmente do reajuste de preços realizados no 1T09.
As receitas com contribuições de previdência totalizaram R$ 31,0 milhões no 3T09, aumento de 6,2% em relação ao 3T08, decorrente, principalmente, do aumento do número de participantes ativos. Os prêmios de VGBL somaram R$ 23,9 milhões no 3T09, aumento de 29,2% em comparação com os R$ 18,5 milhões no mesmo período do ano anterior, decorrente, principalmente do aumento de 10,1% no número de participantes ativos.
As despesas administrativas aumentaram 6,5% em decorrência, principalmente do aumento de 7,7 % das despesas com pessoal próprio em virtude do crescimento de 6,7 % por dissídio coletivo da categoria e do aumento de 2,2 % no quadro de funcionários; do crescimento de 5,1 % das despesas com serviços de terceiros; e de 11 % nas despesas com localização e funcionamento, ambas devido à expansão dos negócios.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Comportamento de risco



Não bastam apenas boas análises fundamentalistas ou sagacidade para comprar e vender ações, no momento certo. Quem aplica recursos pessoais ou administra recursos de terceiros deve ter outro tipo de preocupação quando se trata de investir nas bolsas de valores: lidar com determinados comportamentos humanos, como a irracionalidade, que podem aumentar os riscos inerentes à atividade.

Aquiles Mosca , estrategista da Asset Management do Banco Santander, em palestra realizada na Apimec MG, partindo da constatação de que as pessoas, em geral, tem o seu processo decisório baseado na irracionalidade, mostrou os erros mais comuns cometidos por quem atua no mercado financeiro, começando pela tendência, até de analistas experientes, de fazer previsões com base no presente, ou seja, considerar ativos que são bons hoje como necessariamente bons no futuro, o que nem sempre ocorre.

EQUÍVOCOS

Ele exemplificou sua afirmativa com dados sobre projeções equivocadas realizadas pelo mercado em 2008 com relação à taxa Selic, IPCA, juros reais e até ao PIB brasileiro, cuja diferença com relação ao número apurado chegou a 32%. Citou, ainda, a tendência de investidores de comprar ações que estão em alta e vendê-las quando os preços baixam, realizando prejuízos, reforçando a idéia de que decisões baseadas apenas no presente aumentam os riscos.

Mosca disse a supervalorização de eventos raros, tomando-se decisões com base mais em fatos impactantes do que em dados estatísticos também induz a equívocos. Como exemplo, citou o atentado às Torres Gêmeas, nos EUA, que fez reduzir a procura pelas viagens aéreas e aumentar o transporte rodoviário, sem considerar que este último provoca muito mais mortes em acidentes. “Na área financeira ocorre o mesmo tipo de irracionalidade, a mesma falsa ilusão de controle”, disse.

Outro fator comportamental citado pelo especialista do Santander é o “efeito manada”, que faz com que os seres humanos ajam segundo padrões grupais, abrindo mão do senso crítico individual. Para ele, isso faz com que o processo decisório do investidor seja simplificado, o que traz maior conforto àqueles que agem conforme a maioria, mas não necessariamente leva a bons resultados.

As finanças comportamentais têm demonstrado que os investidores são, na realidade, emocionais, tendenciosos, excessivamente confiantes e com uma visão distorcida das suas necessidades e objetivos. Este tipo de comportamento, praticado em massa, pode por vezes levar a bolhas nos mercados e provocar crises em nível mundial, como se viu recentemente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

LUCRO DO BRADESCO SUPERA R$4 BI NO SEMESTRE



Em apresentação para os associados da Apimec MG e convidados, dia 15 de setembro, o vice-presidente e diretor de Relações com Investidores do Bradesco, Domingos Figueiredo de Abreu, informou que o banco fechou o 1º semestre de 2009 com um lucro líquido R$ 4,020 bilhões, uma variação de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse total, 68% referem-se a atividades financeiras e 32% ao desempenho nas áreas de seguros e previdência.

Segundo ele, o valor de mercado do Bradesco, ao final de junho, era de R$ 81,301 bilhões, tendo as suas ações preferenciais se valorizado 28,7%. Os ativos totais em junho de 2009 registraram saldo de R$ 482,478 bilhões, crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período de 2008, enquanto que a carteira de crédito total atingiu R$ 212,768 bilhões, ou 18,1% a mais em relação a igual período do ano anterior. Já o patrimônio líquido somou R$ 37,277 bilhões, crescimento de 10,6% ante o resultado de junho de 2008.

DIVIDENDOS
Aos acionistas foram distribuídos R$ 3,253 bilhões, sendo R$ 1,372 bilhão
relativo ao lucro gerado no período e R$ 1,881 bilhão ao exercício de 2008, tendo o lucro líquido por ação chegado a R$2,52 e o pay-out 33,7%, no acumulado de 12 meses, acima dos percentuais do dividendo mínimo estatutário e do dividendo obrigatório pela lei das SA.

O Índice de eficiência operacional em junho de 2009 foi de 42,0%, praticamente o mesmo de igual período do ano passado. No semestre, os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,616 bilhão, com evolução de 43,4% em relação ao mesmo período de 2008.

O Bradesco possui 4.598 agências no país, 30.191 máquinas da Rede de Autoatendimento Dia&Noite, 17.699 pontos Bradesco Expresso, 6.011 Agências do Banco Postal, 2.788 PAAs /PAEs e 64 Filiais da Finasa Promotora de Vendas. Também estão disponíveis aos seus clientes 6.239 máquinas da Rede Banco24Horas.

De acordo com o diretor, o banco é a instituição financeira brasileira com melhor
colocação no ranking das 500 maiores empresas do mundo segundo a revista Fortune e a única marca brasileira no ranking da lista das 100 mais valiosas do mundo. Pelo 3º ano consecutivo, o Bradesco é a marca mais valiosa do Brasil,conforme a Consultoria Millward Brown.

O braço das áreas de seguros e previdência foi eleita pela revista Euromoney como a melhor seguradora brasileira, a melhor da América do Sul segundo a revista
World Finance e a melhor na categoria Sustentabilidade e Responsabilidade Social segundo a Fundação Getúlio Vargas.

Com relação a Sustentabilidade, as ações do Bradesco tem foco em inclusão
bancária, em variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais, ênfase na valorização dos funcionários, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes. Além disso, através da Fundação Bradesco, são realizados investimentos em educação, meio ambiente, cultura e esporte, mantendo 40 escolas no Brasil, com um orçamento previsto de R$ 231,3 milhões até o final de 2009.

CENÁRIO ECONÔMICO
Segundo avaliação macroeconômica apresentada pelo diretor de RI do Bradesco, o segundo trimestre de 2009 trouxe indícios de que o pior da crise global foi superado, mas o cenário internacional continua demandando cautela, uma vez que a incerteza em relação ao ritmo de recuperação ao longo dos próximos trimestres permanece elevada.

Para Domingos Abreu a economia brasileira, tem resistido à crise relativamente melhor do que vários outros países, com sinais visíveis de recuperação e superação da recessão. Ele afirmou que o Bradesco tem uma visão positiva ao país, que desponta no cenário internacional como um dos primeiros a se recuperar e como exemplo de melhora de fundamentos macroeconômicos e institucionais, o pode ser visto através da continuidade dos ingressos de investimentos diretos estrangeiros.


16/09/2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CPFL MOSTRA LUCRO E SUSTENTABILIDADE


Além de um lucro líquido de R$289 milhões no segundo trimestre de 2009, de crescer suas vendas para o mercado cativo em 1,6% e em 16,3% para o mercado livre no período, a CPFL Energia continuou desenvolvendo no segundo trimestre de 2009 uma forte atuação em termos sócio-ambientais e de governança corporativa. A afirmação foi do diretor de Relações com Investidores, Gustavo Estrella , em reunião com os associados da Apimec –MG, realizada no início de setembro.
Segundo ele, a empresa é considerada a mais sustentável na América Latina e figura em segundo lugar no ranking de transparência e sustentabilidade do Ibovespa. Ele destacou que esses resultados são conseqüência de uma estratégia de atuação que começa pelo principal “cartão de visita”, que é um parque gerador de energia 100% hidráulico e passa por ser a primeira empresa do setor elétrico brasileiro na venda de crédito de carbono.

DEBÊNTURES
Outros destaques apontados por Gustavo Estrella foram a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures pela CPFL, à taxa de 110,3% do CDI (média ponderada) e a influência dos reajustes tarifários e o aumento de 53,46% na receita operacional da empresa, devida em grande parte ao desempenho do segmento comercialização. Ele disse ainda que a receita operacional bruta no 2T09 atingiu R$ 3.927 milhões, representando um aumento de 14,2% (R$ 488 milhões). Já a receita operacional líquida foi de R$ 2.657 milhões, aumento de 15,0% (R$ 347 milhões).
Na sua apresentação, o diretor da CPFL mostrou que o custo da energia comprada para revenda no 2T09 foi de R$ 1.338 milhões, o que representa um aumento de 22,2% (R$ 243milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são o aumento decorrente do reajuste de preços dos contratos de compra de energia, devido principalmente ao reajuste de 8,7% na energia de Itaipu, em janeiro de 2009, e ao efeito médio do câmbio no IRT, de 25,2%. O encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição atingiu R$ 309 milhões no 2T09,aumento de 56,5% (R$ 112 milhões).

DESPESAS E RECEITAS
Os custos e despesas operacionais da CPFL Energia atingiram R$ 461 milhões no 2T09, registrando um aumento de 11,0% (R$ 46 milhões), em vista principalmente do aumento de 3,1% (R$ 4 milhões) com gastos de pessoal na CPFL Paulista (R$ 7 milhões), devido ao acordo coletivo de 2008. Os gastos com material aumentaram 10,8% (R$ 2 milhões, tendo os serviços de terceiros registrado aumento de 4,4% (R$ 3 milhões).
O EBITDA da CPFL Energia no 2T09 foi de R$ 691 milhões, com redução de 3,7% (R$ 27 milhões) relativa ao trimestre anterior. Desconsiderando os efeitos não-recorrentes, o EBITDA do 2T09 seria de R$ 699 milhões, comparado ao EBITDA de R$ 714 milhões no 2T08, uma redução de 2,1% (R$ 15 milhões).
Os associados da Apimec MG foram informados também que as receitas financeiras tiveram redução de 13,6% (R$ 12 milhões), passando de R$ 85 milhões no 2T08 para R$ 74 milhões no 2T09, decorrente da redução nas aplicações financeiras (R$ 14 milhões), principalmente pela redução da taxa Selic. Já nas despesas financeiras a redução foi de 12,4% (R$ 24 milhões), passando de R$ 191 milhões no 2T08 para R$ 167 milhões no 2T09, devido principalmente à redução na variação do CDI e IGP-M, dois dos indexadores da dívida da companhia.

INVESTIMENTOS E DIVIDENDOS
No 2T09, foram realizados investimentos de R$ 287 milhões para manutenção e expansão do negócio da CPF Energia, dos quais R$ 165 milhões foram direcionados à distribuição, R$ 113 milhões à geração e R$ 9 milhões à comercialização. No primeiro semestre deste ano o total foi de R$ 559 milhões em investimentos.
A CPFL Energia declarou a distribuição de dividendos intermediários, referentes ao 1S09, no montante de R$ 572 milhões (100% do lucro líquido do período), equivalentes a R$ 1,191201324 por ação. A empresa, atualmente, está com 30,5% de free float nas suas ações negociadas em bolsa, que se valorizaram 10,1% na BM&F BOVESPA e 29,3% na NYSE.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CCR FOCA EM LIQUIDEZ E VALOR PARA ACIONISTAS


A CCR, maior empresa de concessões de rodovias do Brasil em termos de receita, divulgou seus resultados do 2º trimestre de 2009 para os associados da Apimec-MG, em apresentação realizada no final de agosto pelo diretor de Finanças e Relações com Investidores, Arthur Piotto Filho.

A empresa administra 1.571 quilômetros de rodovias em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná (concessionárias Ponte, Nova Dutra, Via Lagos, Rodo Norte, Auto Ban, Via Oeste e Rodo Anel), com participação nas operadoras de meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e Via Fácil. Além disso, na forma de PPP com o governo paulista, participa da Via Quatro, empresa que vai operar a Linha 4 do Metrô de São Paulo, atendendo a cerca de 1 milhão de pessoas. A CCR possui 45% da Controlar, responsável pela inspeção ambiental em toda a frota da cidade de São Paulo.

Segundo Piotto Filho, a CCR obteve significativos resultados no segundo trimestre de 2009, a partir da reversão da tendência de queda do tráfego, que resultou num total
de veículos equivalentes muito próximo do registrado no mesmo período de 2008, quando foi obtida a melhor performance de tráfego consolidado desde que passou a operar as concessões que detém atualmente.

O diretor da CCR disse ainda que os resultados do 2T09 mostram que o modelo de negócios está baseado em ativos com grande resistência a reveses econômicos, seja pelo mix entre veículos leves e comerciais, seja pela diversidade dos produtos transportados. Segundo ele, o controle de custos assume um papel ainda mais crítico em 2009 e, juntamente com a política de preservação da liquidez, possibilita o cumprimento do planejamento previsto sem alterações no foco da criação de valor aos acionistas.

O tráfego nas vias de concessão da CCR cresceu 18,1% no 2T09 e 17,2% no final do primeiro semestre de 2009. Comparando-se a mesma base de tráfego, sem incluir a Renovias e o Rodo Anel, a queda foi de -0,1% no 2T09 e -1,1% no 1S09. O número de usuários da STP (arrecadação eletrônica) expandiu-se em 48,0%, em relação ao 2T08.

A receita líquida alcançou R$ 736,8 milhões (+16,0%) no 2T09 e R$ 1.452,8 milhões (+15,7%) no 1S09. Excluindo-se a Renovias e o Rodo Anel, a receita líquida alcançou R$ 690,1 milhões (+9,7%) no 2T09 e R$ 1.363,4 milhões (+9,1%) no 1S09. O EBIT atingiu R$ 352,1 milhões (+21,5%) no 2T09 e R$ 697,7 milhões (+15,4%) no 1S09. A margem EBIT alcançou 47,8% (+2,2 p.p.) no 2T09 e 48,0% (-0,1 p.p) no 1S09. Excluindo-se a Renovias e Rodo Anel, o EBIT atingiu R$ 336,7 milhões no 2T09 e R$ 670,1 milhões no 1S09.

Já o EBITDA atingiu R$ 466,6 milhões (+23,9%) no 2T09 e R$ 921,4 milhões no 1S09 (+18,3%). A margem EBITDA alcançou 63,3% (+4,0 p.p.) no 2T09 e 63,4% (+1,4 p.p.) no 1S09.Excluindo-sea Renovias e o RodoAnel, o EBITDA atingiu R$ 431,9 milhões no 2T09 e R$ 857,3 milhões no 1S09. O lucro líquido foi R$ 181,9 milhões (+28,2%) no 2T09 e R$ 337,8 milhões (+11,1%) no 1S09. Excluindo-se a Renovias e o Rodo Anel, o lucro líquido atingiu R$ 207,6 milhões no 2T09 e R$ 388,2 milhões no 1S09.

No dia 4 de agosto de 2009, a CCR concluiu a distribuição de sua 5ª emissão de debêntures no total de R$ 598,2 milhões. Como resultado do compromisso de maximizar a distribuição de dividendos, no dia 12 de agosto de 2009 foi aprovada a distribuição de dividendos proposta pela diretoria, no valor de R$ 1,26 por ação, sendo R$ 0,10 referente a 2008, e R$ 1,16 como antecipação do exercício de 2009, totalizando R$ 507,9 milhões a serem distribuídos a partir de 30 de setembro de 2009.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ROMI NA APIMEC MG PELA PRIMEIRA VEZ


Líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, além de importante produtor de fundidos e usinados, a Romi participou, pela primeira vez , no final de agosto de 2009, de uma reunião para apresentação de resultados aos associados e convidados da Apimec-MG, quando foram mostrados um perfil completo da empresa, seus resultados do ano passado e no segundo trimestre de 2009.
Através do diretor de Relações com Investidores, Luiz Cassiano Rosolen, foi informado que a empresa possui nove unidades fabris no Brasil e duas na Itália, além de seis subsidiárias nos EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha e Holanda. Essa presença se estende a mais de 60 países, em todos os continentes. Em 79 anos de atividades, foram fabricadas mais de 149 mil máquinas, 20% das quais destinadas à exportação. Os seus produtos atendem ao mercado automobilístico, transportes, geração de energia eólica, agroindústria e indústria de bens de capital.
Ao final do segundo trimestre de 2009, o valor de mercado da Romi estava em R$658 milhões, distribuído em cerca de 75 mil ações ordinárias, 52,41% em free float. O restante do capital é dividido entre a Fênix, holding da Família Romi (36,3%), Romi/Chiti Families (9,2%) e Fundação Romi (1,9%). Segundo Rosolen, a Romi aderiu ao Novo Mercado da Bovespa, posicionando-se no mais alto nível de governança corporativa tendo, inclusive, recebido prêmio do IGC por causa disso.
A Romi fechou o exercício de 2008 com uma receita líquida de R$696,1 milhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, no segundo trimestre de 2009 houve uma queda dessa receita em 41,3%, mas um aumento de 37,4% entre o primeiro e o segundo trimestre do atual exercício, que fechou com um resultado positivo de R$104,1 milhões.
Com relação ao lucro bruto, a margem no 2T09 fechou em 30,0%, contra 33,4% no trimestre anterior e 41,5% no 2T08. Já a margem do EBTIDA ficou em 6,9% no 2T09, -13,1% no 1T09 e 20,7% no 2T08. Com respeito ao lucro líquido, as margens foram: 2T09 (0,5%), 1T09 (-7,8%) e 2T08 (18,5%).
Luiz Rosolen acrescentou que, no segundo trimestre de 2009, a margem Ebitda recuperou 20 pontos percentuais em relação ao 1T09, decorrente dos ajustes operacionais e o efeito da venda dos ativos do Romicron. A Receita Operacional Líquida cresceu 37,4% em relação ao trimestre anterior, decorrente da melhora nas vendas de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos. Além disso, houve crescimento de 11,3% na entrada de pedidos de máquinas sopradoras de plástico no 2T09 em relação ao 2T08, mostrando o acerto da estratégia em agregar esses produtos ao portfólio da empresa.
O diretor da Romi disse ainda que a empresa está, atualmente, focada na prospecção de novas oportunidades de negócio nos mercados em que atua. A estratégia é consolidar sua posição no mercado interno e incrementar as vendas externas, além de ampliar o portfólio de produtos, aumentar a eficiência operacional através da integração das unidades industriais. Outro objetivo é realizar aquisições rentáveis e alianças estratégicas, tudo isso visando crescer mais do que a média do mercado.
Mesmo afetada pela crise mundial, a Romi está com novos investimentos e planos de expansão, destacando-se uma nova fundição e nova usinagem de peças fundidas (Projeto Vulcano) em Santa Bárbara do Oeste (SP), que iniciou sua produção em 2008 com 10 mil toneladas e terá capacidade final de 40 mil toneladas em 2011, representando um investimento final de R$250 milhões. Outro investimento é o Projeto Paradiso, cujas fases de infraestrutura, instalação de máquinas pesadas, prédio de logística e unidade ambiental já estão concluídas.

26/08/2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SOUZA CRUZ: LUCRO LÍQUIDO CRESCE 65% EM 2009


A Souza Cruz apresentou, no primeiro semestre de 2009, um lucro líquido de R$922 milhões, representando um crescimento de 65% com relação a idêntico período do ano passado, segundo informou o gerente de Relações com Investidores da companhia, Ricardo Mares Guia, em apresentação para associados da Apimec-MG e convidados realizada nesta terça-feira (25/08/09), em Belo Horizonte. Ele acrescentou que a empresa registrou um lucro operacional de R$1,1 bilhão, 55% superior ao do primeiro semestre de 2008.
Depois de fazer uma panorâmica sobre a empresa, o mercado brasileiro de cigarros e de fumo, o perfil e comportamento dos consumidores dos seus produtos, o representante da Souza Cruz destacou que a empresa teve reduzida sua participação no market share do segmento em 0,1%, devida, principalmente, ao movimento de preços das suas marcas e à concorrência ilegal, já que, no Brasil, as vendas de produtos contrabandeados cresceram 2,5% na comparação com o primeiro semestre de 2008.
Com relação às margens operacional e Ebitda, o crescimento foi, respectivamente, de 41,5% e 38,6% no final do primeiro semestre de 2009, tendo as cotações das ações da Souza Cruz apresentado uma variação positiva de 22,1% na comparação com igual período do ano anterior, enquanto o índice Bovespa caiu 20,8%. No dia 14 de agosto passado, o valor de mercado da empresa chegou R$17,9 bilhões, superior aos R$13,5 bilhões do final de 2008.
As ações na área de marketing, englobando as ações de comunicação, e na gestão estratégica de distribuição e pessoal, foram destacadas pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Luiz Rapparini, como as principais razões do bom desempenho apresentado pela Souza Cruz. Respondendo a questões levantadas pelos participantes da apresentação, ele afirmou que a empresa não possui um plano B para evitar as crescentes restrições anti-fumo, não estando prevista qualquer iniciativa para diversificar a linha de produtos da empresa, que continuará focada na industrialização de cigarros e exportação de fumo.
Essa estratégia se baseia em informações que apontam para o constante crescimento do número de fumantes, associado ao aumento populacional, e à venda de produtos com maior valor agregado, como as marcas premium, cuja fatia no conjunto dos produtos da Souza Cruz deverá aumentar em razão da migração dos consumidores de marcas mais baratas, motivada pelo crescimento da renda da população. Outro fator apontado foi o desenvolvimento de produtos menos nocivos e que poderão ser consumidos em ambientes fechados.
Com relação a informações divulgadas na imprensa sobre um possível fechamento do capital da Souza Cruz, Rapparini comentou que o controlador da empresa, a British American Tobacco, não pensa no momento em realizar oferta de compra de ações em poder de minoritários, não descartando, no entanto, que isso poderá ser feito futuramente, se for julgado estrategicamente relevante.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

TRACTEBEL AUMENTA VENDAS NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2009


Em apresentação para os associados da Apimec MG, dia 12/08/2009, o representante da área de Relações com Investidores da Tractebel Energia, Rafael Bosio, informou que a empresa aumentou suas vendas em 1,3% com relação a igual período do ano passado, chegando a 7.585 GWh.
Já o preço dos contratos de venda, líquido de impostos e exportações, atingiu a R$109,23 por MWh, 10,8% superior ao preço médio do mesmo período, refletindo o reajuste nos contratos existentes, principalmente com os consumidores livres.
A Tractebel fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 263,3 milhões, umaalta de 20% em relação ao igual período do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, o ganho ficou em R$ 497,2 milhões, uma queda de 18,6% frente aos R$ 610,8 milhões do primeiro semestre do ano passado.
A receita operacional líquida foi de R$ 835,6 milhões entre abril e junho deste ano, uma alta de 8,1% em relação aos R$ 772,9 milhões de igual período do ano passado. Entre janeiro e junho, a receita líquida totalizou R$ 1,695 bilhão, resultado 1,7% menor que os R$ 1,724 bilhão dos seis primeiros meses do ano passado.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações de amortizações (Ebitda) ficou em R$ 526,9 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 20,2% em relação aos R$ 438,2 milhões do período abril-junho do ano passado. No primeiro semestre, o Ebitda ficou em R$ 996,1 milhões, uma queda de 11,6% em relação aos R$ 1,126 bilhão dos seis primeiros meses de 2008.
O Conselho de Administração da Companhia aprovou a distribuição de R$348 milhões sob a forma de dividendos com base no resultados dos seis primeiros meses de 2009, o que corresponde a 70% do lucro líquido. Para este ano está mantida a expectativa de 55% para o payout.

A Tractebel Energia é a maior geradora privada de energia do Brasil, com capacidade instalada de 6.432 MW e operações em um parque gerador de 7.491 MW, composto por oito hidrelétricas, seis termelétricas e cinco usinas de fontes complementares, além de duas hidrelétricas exploradas por meio de consórcios com outras empresas. A empresa possui ainda três projetos em construção, a hidrelétrica de Estreito, a termelétrica de Andrade e a PCH de Areia Branca, que juntas totalizam capacidade instalada de 1.140 MW.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Apimec premia destaques do mercado de capitais


Foram escolhidos os vencedores da 36ª. edição do Prêmio APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), dentre os profissionais, empresas e veículos de comunicação que mais se destacaram com suas atividades para o desenvolvimento do setor no ano passado.
Na categoria Profissional de Investimento o vencedor foi Paulo Ângelo Carvalho de Souza, engenheiro com especialização nas áreas de economia e finanças, diretor superintendente da Magnus (fundo de pensão da Magnesita) e ex-dirigente da Apimec-MG, da Apimec Nacional e de diversas outras entidades ligadas às áreas de previdência privada e de investimentos.
A Cemig ganhou na categoria Empresa de Capital Aberto, por sua eficiência no relacionamento com seus investidores e presteza no envio de informações à CVM. Além disso, a energética mineira foi reconhecida pela sua governança corporativa, qualidade e precisão das informações divulgadas ao mercado de capitais, através de relatórios da administração, balanços e ações de sustentabilidade empresarial, especialmente as políticas sociambientais.
Coerente com tudo isso, o vencedor da categoria Profissional de RI também veio da Cemig: o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações Luiz Fernando Rolla, na empresa desde 1974, onde também atuou na área de programação e controle financeiro. Foi responsável pela implantação de ADR níveis I e II na Bolsa de Valores de Nova York e pelo nível I de governança na Bovespa. Já recebeu o Prêmio Apimec por diversas outras vezes.
Na Categoria Veículo de Comunicação do Ano foi escolhido o jornal Valor Econômico, um dos principais responsáveis pela repercussão de notícias sobre o mercado de capitais e o setor econômico-financeiro do Brasil e do exterior. Pela qualidade das informações que divulga, contribui para que o setor representado pela Apimec possa ser visto com toda transparência pela sociedade.
O Prêmio Apimec/2008 será entregue aos vencedores em evento programado para o mês de outubro próximo, em Fortaleza (CE).

LUCRO DA EMBRAER AUMENTA 31% NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2009


O lucro líquido consolidado da Embraer alcançou R$ 466,9 milhões no trimestre de abril e junho, o que representa aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2008, quando o ganho líquido da fabricante de aviões foi de R$ 356,4 milhões. No período semestral, o lucro líquido ficou praticamente estável, em R$ 505,1 milhões, ante os R$ 508,5 milhões de um ano antes.

Essas informações foram apresentadas aos associados da Apimec-MG pelo diretor de Mercado de Capitais e Relações com Investidores da empresa, Carlos Camargo, em reunião realizada dia 6 de agosto, em que esteve acompanhada por Caio Pinez, Assessor de RI. Segundo ele, a receita líquida com vendas totalizou R$ 3,019 bilhões no trimestre, ante os R$ 2,707 bilhões apurados entre abril e junho de 2008, uma alta de 11,5%. Segundo a empresa, isso se deveu em grande parte à variação cambial.
Já a margem bruta subiu de 20,9% para 22,1% no período em análise, por conta do "ajuste no custo de mão-de-obra direta realizado no primeiro trimestre de 2009", com demissão de mais de 4 mil funcionários, e por ganhos de produtividade. Houve redução de 12,4% nas despesas operacionais da companhia, para R$ 265,4 milhões.

O lucro operacional avançou 52%, para R$ 400,3 milhões no segundo trimestre, tendo somado R$ 509,5 milhões no semestre, valor 28,5% maior do que o apurado na primeira metade de 2008. A empresa reportou ainda estoques contabilizados de R$ 6 bilhões, com redução de 20,7% em relação ao primeiro trimestre deste ano, devido ao aumento do número de entregas e redução de partes e matérias-primas.

A companhia encerrou o trimestre com caixa de R$ 3,648 bilhões e endividamento bancário de R$ 3,578 bilhões.No final de junho, a carteira de pedidos firmes da empresa alcançou US$ 19,8 bilhões. O valor é praticamente o mesmo do primeiro trimestre deste ano (US$ 19,7 bilhões) e inferior aos US$ 20,7 contabilizados um ano antes.

No trimestre, foram entregues 56 aeronaves, incluindo 35 jatos para o setor de aviação comercial, 19 para o segmento de aviação executiva e dois para a área de defesa. Foram quatro aviões a mais do que o total entregue no mesmo trimestre do ano passado. Até junho, os pedidos em carteira da empresa somavam 340 unidades.

domingo, 21 de junho de 2009

Itaú Unibanco tem lucro de R$2 bilhões



No primeiro trimestre de 2009, o lucro líquido do Itaú Unibanco foi de R$2 bilhões, com rentabilidade anualizada de 18,2% sobre o patrimônio líquido médio (recursos próprios). A informação foi prestada pelo diretor de Relações com Investidores do banco, Alfredo Setubal, aos associados da Apimec-MG que participaram da apresentação promovida pela associação dia 18/06/09, em Belo Horizonte.
De acordo com Setubal, o lucro líquido recorrente (que exclui operações extraordinárias) nesse período alcançou R$2,6 bilhões, com rentabilidade de 23,1% ao ano. Já os ativos consolidados do banco atingiram R$618,9 bilhões ao final do primeiro trimestre. A carteira de crédito – incluindo avais e fianças – teve crescimento de 25,1%, chegando a R$272,7 bilhões, quando comparada a 31 de março do ano passado.

DESEMPENHO
Segundo relatou o diretor do Itaú Unibanco, a crise financeira internacional e a queda nos índices das bolsas de valores em todo o mundo afetaram o desempenho das ações da instituição. As cotações das ações preferenciais diminuíram 18,3%, enquanto o Ibovespa caiu 32,1% no mesmo período.
Ele ainda incluiu entre os destaques do primeiro trimestre de 2009 a aprovação pelo Banco Central da associação entre o Itaú e o Unibanco, tornando a instituição resultante o maior banco privado do hemisfério sul. Nesse período foram unificadas as ações dos dois bancos em todas as bolsas de valores em que são negociadas, além de interligados os caixas eletrônicos e integrados os segmentos corporate, banco de investimentos e tesouraria.
Ou dado importante informado foi o saldo da carteira de crédito Itaú Unibanco, que somou R$272,7 bilhões, crescendo 25,1% em relação a março de 2008. No final do primeiro trimestre de 2009, o saldo de provisão adicional chegou a R$7,25 bilhões para fazer frente ao risco da carteira de crédito das pequenas e médias empresas, provocado pela retração da economia.
Alfredo Setubal ressaltou a preocupação do banco com a governança corporativa, mantendo seu compromisso com a sustentabilidade em todos os níveis decisórios, do Conselho de Administração até o nível gerencial. Após detalhar a estrutura organizacional do Itaú Unibanco, informou que a instituição contava com 106 mil empregados no final de março passado, representando um total de R$2,4 bilhões em despesas com remuneração fixa, encargos e benefícios.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CIA. PROVIDÊNCIA PELA PRIMEIRA VEZ NA APIMEC-MG



Líder na fabricação e comercialização na América Latina de um insumo básico para a produção de fraldas, móveis e produtos médicos descartáveis - os tecidos não tecidos -, a Cia. Providência esteve presente pela primeira vez numa apresentação da Apimec-Mg, anunciando seus resultados do primeiro trimestre de 2009, em que sua receita líquida cresceu 12,5% em comparação a igual período do ano passado.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia, Eduardo Feldmann, informou aos analistas mineiros que os resultados divulgados incluem as subsidiárias Providência USA Inc. e Isofilme, e que, no 4T08 e 1T09, os números não contemplaram as operações da divisão de Tubos e Conexões, alienada no início de outubro de 2008.

FATURAMENTO E VENDAS
A empresa, que tem sede e fábrica no Paraná e planta industrial no Sul de Minas, faturou R$ 100,1 milhões nos três primeiros meses de 2009, uma redução de R$ 14,3 milhões em relação ao faturamento total no 1T08, quando ainda contava com a Divisão de Tubos, que respondeu por R$ 23,4 milhões nesse período.

O volume de vendas somou 14,8 mil toneladas, uma redução de 2,0% em comparação à divisão de Não Tecidos no 1T08. O Ebitda Ajustado totalizou R$ 31,5 milhões no 1T09, 25,1% superior em igual período de 2008, devido, basicamente, à redução de custos e despesas promovida pela companhia, de aproximadamente 43,5%. A Margem Ebitda Ajustado atingiu 31,5%, aumento de 5,2 p.p em relação ao 4T08, referindo-se somente à Divisão Não Tecidos.

A Cia. Providência apresentou lucro líquido de R$ 10,9 milhões no 1T09, 21,6% superior ao mesmo período do ano anterior e 42,5% menor que no 4T08, trimestre em que foi registrado o resultado da venda da divisão de Tubos e Conexões. O resultado financeiro no 1T09 foi negativo em R$ 5,6 milhões. As vendas no mercado externo totalizaram R$ 46,4 milhões, o que representou um incremento de 7,9% quando comparadas com os R$ 42,9 milhões do 1T08.

Comparativamente ao resultado financeiro líquido no 4T08, que foi negativo em R$ 27,0 milhões, houve uma redução diretamente relacionada à desvalorização do real frente ao dólar ocorrida no final do terceiro trimestre de 2008. O impacto das atuais oscilações nas cotações da moeda norte americana sobre o endividamento foi parcialmente reduzido pela carteira de clientes em moeda estrangeira.

Os destaques operacionais do 1T09 foram: redução em 28,7% dos custos de produtos vendidos; aproveitamento de benefício governamental, que estancou o aumento de créditos fiscais, em grande parte gerados na aquisição de matéria-prima para produtos destinados à exportação; continuidade dos projetos de expansão da capacidade de produção das especialidades de descartáveis higiênicos.

A expansão das atividades da empresa prevêem projetos de produção de especialidades em descartáveis higiênicos em fase final de conclusão, com incremento de 70% na capacidade de produção dessa linha. Quando estes projetos operarem a plena capacidade poderão responder por até 18% da capacidade de produção total.

NOTA: A versão completa da apresentação da Cia. Providência está no site www.apimecmg.com.br

terça-feira, 9 de junho de 2009

CRESCE A RECEITA LÍQUIDA DA COPASA


A Copasa – Cia. de Saneamento Básico de Minas Gerais anunciou seus resultados do primeiro trimestre de 2009 em apresentação feita em maio aos associados da Apimec-MG e convidados, com destaque para o aumento de 15,1% em sua receita líquida. As informações financeiras e operacionais sobre o desempenho da companhia foram divulgadas pelo diretor de Finanças e Relações com o Mercado, Ricardo Augusto Campos.
Já o lucro líquido foi de R$133 milhões no 1T09, aumento de 52,7% em relação aos R$87 milhões registrados no 1T08. O EBITDA no trimestre foi de R$251 milhões contra R$191 milhões no 1T08, com margem de 45,5%, tendo os investimentos no trimestre somado R$181 milhões. De acordo com a atual política de dividendos da companhia, a primeira distribuição de lucros do exercício de 2009 somou R$37,2 milhões (R$0,32 por ação).

EXPANSÃO
Segundo Campos, a Copasa tem ampliado sua atuação em Minas Gerais, tendo assumido no primeiro trimestre deste ano as concessões de serviços de esgoto nas cidades de Arceburgo e Santos Dumont, que somam uma população de 51.288 habitantes. Foram renovadas também as concessões dos serviços de água dessas cidades e da cidade de São Pedro da União por 30 anos. Santos Dumont faz parte do grupo de 51 cidades com população maior que 15 mil habitantes nas quais a empresa detém apenas a concessão de água e tem como meta, até 2010, assumir a concessão dos serviços de esgotamento sanitário.
No primeiro trimestre deste ano, a empresa também iniciou a operação de serviços de água na cidade de Goianá (2.725 habitantes) e a operação de serviços de esgoto em Ipuiúna (6.257 habitantes). A Copasa possuía, em 31/03/2009, 611 concessões de serviços de água e 194 concessões de serviços de esgoto. Com isso, a população beneficiada com os serviços de abastecimento de água aumentou em 376 mil pessoas no período de março de 2008 e março de 2009, atingindo 12,5 milhões.
Em relação aos municípios atendidos com os serviços de água, o número que era 597 em março de 2008 passou para 601 no fechamento do 1T09. Quanto às ligações de água, houve um acréscimo de 91 mil ligações, totalizando 3,3 milhões, representando um aumento de 2,8% comparativamente ao 1T08. A rede de distribuição de água foi ampliada em 782 km, chegando a 40.819 km, com incremento de 2,0% em relação ao 1T08 (40.037 km).
Os sistemas de esgotamento sanitário apresentaram um avanço maior, tendo o número de municípios atendidos passado de 108, em março/08, para 142 em março/09. O número de pessoas atendidas apresentou incremento de 12,2%, passando para 7,1 milhões no 1T09 (6,3 milhões no 1T08). Esse atendimento é realizado por meio de 1,72 milhão de ligações de esgoto (1,54 milhão em março de 2008), o que representou um aumento de 11,6% correspondendo a mais 179 mil ligações.
O volume faturado de água cresceu 1,7 milhão de m³ (1,2%) e o de esgoto 4,7 milhões de m³ (5,9%), em relação ao 1T08. O volume faturado total de água e esgoto no 1T09 aumentou 2,8% em relação ao 1T08. Em relação aos indicadores de desempenho operacional, destacam-se o aumento da produtividade de pessoal e a redução do indicador Água não Convertida em Receita, diferença entre o volume distribuído e o efetivamente faturado.
Segundo o diretor Ricardo Campos, as perspectivas para os anos de 2009 e 2010 do plano de expansão e à consolidação das atividades em Minas Gerais são promissoras, por serem os primeiros anos das novas administrações municipais. Para isso, disse, estão assegurados financiamentos de R$1,15 bilhão junto ao FGTS e BNDES.

NOTA: As informações completas da apresentação da COPASA podem ser acessadas no site www.apimecmg.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SUL AMÉRICA RECUPERA LUCRATIVIDADE


Com um crescimento de 18,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último trimestre do ano passado, a Sul América Seguros recuperou seu desempenho e chegou a um lucro líquido de R$104,3 milhões. A informação foi dada em apresentação aos associados da Apimec-MG por Arthur d’Amoed Neto, vice-presidente Corporativo e de Relações com Investidores. Mesmo com o bom resultado, ele foi 12,2% menor em relação aos três primeiros meses de 2008.
De acordo com o dirigente, a rentabilidade anualizada do patrimônio atingiu
17,8% no primeiro trimestre, com os prêmios de seguros tendo sido incrementados 9,5% em relação ao 1T08, mas com queda de 1,6% relativo ao último trimestre do ano passado, totalizando R$2,0 bilhões. Já o seguro saúde cresceu 10,0% no 1T09, em relação ao mesmo período de 2008, com a carteira de saúde grupal crescendo 15,8%, representando uma queda de 0,5% em relação ao final do exercício anterior.

DESTAQUES
Um destaque apresentado pela Sul América foi o aumento das suas operações junto ao segmento de pequenas e médias empresas, que aumentou 15,0%. O segmento seguros de automóveis crescem 10,5% no 1T09 em relação ao 1T08 (queda de 2,2% em
relação ao 4T08), tendo a frota segurada alcançado 1,9 milhão de veículos. Com relação aos seguros de pessoas, o crescimento foi de 11,4% no 1T09 em relação ao 1T08 (queda de 7,1% em relação ao 4T08).
Segundo o vice-presidente da empresa, a Sul América encerrou o primeiro trimestre de 2009 alcançando R$2,0 bilhões em prêmios de seguros, com crescimento de 9,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O lucro líquido foi de R$104,3 milhões, com redução de 12,2% em relação ao primeiro trimestre de 2008 e o retorno do patrimônio líquido anualizado foi de 17,8%.
Disse ainda que a companhia continua registrando importante crescimento de prêmios, mesmo observadas as condições macroeconômicas adversas pelas quais o país vem passando desde meados do segundo semestre de 2008. Esse fato ajuda a
confirmar o comportamento anticíclico de suas principais carteiras e o potencial da indústria de seguros devido às baixas taxas de penetração ainda observadas em alguns segmentos.
No seguro saúde, acentuou o dirigente, a instabilidade que ocorreu ao longo do trimestre não afetou o crescimento de prêmios e de beneficiários, mas contribuiu para o aumento na sinistralidade, acarretando elevação no índice geral da SulAmérica, que encerrou o trimestre em 72,3%. Já os seguros de automóveis e de pessoas mantiveram elevadas taxas de crescimento. O índice combinado foi de 97,9% no 1T09, com aumento de 2,6% em relação ao 1T08 e queda de 0,7 p.p. sobre o 4T08.
O comportamento no trimestre foi em linha com o aumento da sinistralidade, parcialmente compensado pela redução das despesas administrativas, reforçando o compromisso da companhia com a rentabilidade. Os investimentos (aplicações financeiras) totalizaram R$6,2 bilhões no 1T09 e produziram um resultado de R$183,5 milhões, com rentabilidade equivalente a 108,1% do CDI.

NOVOS INVESTIMENTOS
Outro segmento que tem merecido atenção da Sul América é o de planos odontológicos, que encerrou o 1T09 com 113.926 membros, apresentando crescimento de 28,0% no período. A companhia tem investido no crescimento orgânico dessa carteira, promovendo campanhas promocionais dirigidas aos corretores de seguros que operam no segmento, além de identificar oportunidades de vendas cruzadas em sua base de segurados de saúde.
A companhia tem aumentado seus investimentos na área de atendimento e sua preocupação com questões ambientais, como, por exemplo, através do lançamento de um novo sistema que utiliza tinta à base d'água na reparação dos veículos na rede de oficinas credenciadas, reduzindo em 90% a emissão de solventes.
O resultado das operações de previdência registrou queda de R$13,9 milhões no 1T09 em relação ao 1T08. Essa queda é explicada pela reavaliação atuarial das reservas dos planos de sobrevivência, em função da mudança da expectativa de vida dos participantes do grupo.
Em maio, a Fitch Ratings atribuiu o rating nacional de longo prazo “AA-(bra)” para a Sul América S/A, com perspectiva estável, na primeira avaliação em escala local. A agência reafirmou o rating da companhia em moeda estrangeira em “BB”, também com perspectiva estável. A marca da SulAmérica valorizou-se 6% em 2008 em relação a 2007, segundo estudo realizado pela Brand Finance, que relaciona as 100 marcas mais valorizadas do Brasil.

OBS: As informações completas sobre a apresentação da Sul América podem ser obtidas no site www.apimecmg.com.br

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PETROBRÁS TEM LUCRO DE R$5,8 BILHÕES


A Petrobrás teve um excelente resultado financeiro no primeiro trimestre deste ano (R$5,8 bilhões), apesar da queda de 55% do preço médio do petróleo e da redução da demanda interna. Isso foi compensado pelo crescimento da produção, pela manutenção do preço da gasolina, diesel e GLP no mercado brasileiro e também pela redução de custos operacionais, que deve continuar nos próximos meses.
A informação foi prestada por Bianca Patrocínio, gerente de Relacionamento com Investidores da empresa, em apresentação realizada em 19/05/09 para os associados da Apimec-MG e convidados. Ela destacou que a companhia apresentou, no primeiro trimestre de 2009, um crescimento de 7% na sua produção de óleo e gás, comparando com o mesmo período do ano anterior, com o início da operação de três novas plataformas.

INVESTIMENTOS
Segundo a gerente de RI, apesar da redução do preço do petróleo, as margens bruta, operacional e líquida se mantiveram estáveis. O lucro operacional teve 117% de aumento, passando de R$4,7 bilhões no 4T08 para R$10,2 bilhões no 1T09. A receita líquida caiu por causa dos preços da exportação e dos produtos vendidos no mercado interno. Essa queda foi compensada pelo fato da Petrobrás ter pagado menos pelo óleo importado e também reduzido custos operacionais. O lucro líquido foi reduzido de quase R$ 6,2 bilhões para R$ 5,8 bilhões, uma queda de 6% em relação ao 4T08.
A Petrobrás aumentou em 41% os seus investimentos em relação ao primeiro trimestre do ano passado, chegando a R$14,3 bilhões no 1T09. Esses investimentos foram suportados por uma forte geração de caixa (EBITDA), que atingiu a R$13,4 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, os ativos da companhia tiveram valorização de 27,3%, atingindo a R$285,1 bilhões.
Bianca Patrocínio ainda destacou que houve um recorde de produção superior à meta prevista para o ano (2,05 milhões de barris). Disse que a tendência é de aumento de mais 360.000 barris/dia nos próximos períodos, através das três plataformas que entraram em operação recentemente. Duas novas plataformas deverão iniciar sua produção no segundo e no terceiro trimestre de 2009.
Com relação ao campo de Tupi (pré-sal), foi iniciado o teste de longa duração num dos poços a fim de coletar informações para avaliar a sua capacidade produtiva. Oito novas descobertas foram feitas nos últimos dois anos na região do pós-sal da costa brasileira.
O balanço exportação/importação melhorou em termos físicos, saindo de 7.000 barris negativo para um balanço positivo de 100.000 barris exportados, com tendência a aumentar. Financeiramente, havia um déficit de R$775 milhões, que caiu para R$150 milhões, referente à importação de óleo diesel para uso térmico.

(Obs: a íntegra da apresentação da Petrobrás pode ser obtida no site www.apimecmg.com.br)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

LOCALIZA FOCA NO “CORE BUSINESS”


“Nosso ‘core business’ é alugar carros e vamos focar nisso para obter a melhor rentabilidade possível nos nossos negócios em 2009, ao lado de outras atitudes gerenciais e sem perder as oportunidades que surgirem. Depois de passar 10 anos com seus preços congelados, a empresa fez reajustes e buscará fortalecer sua solidez financeira, com redução do endividamento líquido”.
Essas afirmaçoes são do diretor de Relações com Investidores da Localiza, em reunião com associados da Apimec-MG e convidados para apresentar o desempenho da empresa no primeiro trimestre deste ano, com presença ainda do responsável pela área de RI, Silvio Guerra..
Segundo Roberto Mendes, a Localiza apresentou, no 1º trimestre de 2009, um lucro líquido de R$30,2 milhões contra R$53,5 milhões em igual período do exercício anterior. Essa redução de 43,6% foi atribuída à queda nos preços dos carros usados e ao aumento das despesas financeiras. Com o crescimento do aluguel de frotas, já registrado no primeiro trimestre deste ano (25,8%), a empresa acredita que as atuais condições de mercado vão permitir uma recuperação ao longo do ano.

GERAÇÃO DE CAIXA
O diretor da Localiza disse ainda que, com a esperada forte redução do CDI nos próximos meses, os indicadores de endividamento devem melhorar muito, permitindo uma folga que será usada para reduzir as dívidas com os bancos e com as montadoras. A empresa baseará sua estratégia este ano também na manutenção da atual frota, continuando com a suspensão da compra de novos veículos, iniciada no final de 2008, mantendo a taxa de utilização em 72%.
Outro objetivo é aumentar o volume da atividade de aluguel de carros e da venda de semi-novos comprados com redução do IPI. Outra idéia é ocupar os espaços que serão deixados com a possibilidade da saída de concorrentes, que devem ter sérios problemas para se manter no mercado em razão da conjuntura econômica. Isso, ao lado de atitudes como postergação de investimentos e forte economia financeira, deve se refletir na melhora da performance da empresa, acrescentou Roberto Mendes.
Segundo ele, outras estratégias também deverão ser colocadas em prática, como a colocação de debêntures no mercado e aumento da publicidade, com base no forte posicionamento e credibilidade que a marca Localiza tem no mercado. O nicho de aluguel de frotas de veículos a empresas, que hoje significa 80% dos negócios, deverá ser mais explorado e gerar novos contratos, compensando as perdas ocorridas no primeiro trimestre de 2009.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

BRASIL SAI NA FRENTE APÓS CRISE MUNDIAL


“Quando a atual crise mundial terminar, o que se espera para o final de 2010, o Brasil será um dos primeiros países a sair na frente em termos de crescimento econômico, ao lado de outros emergentes, como China e Índia”. A afirmação foi feita pelo diretor de Pesquisas e Análises Macroeconômicas do Bradesco, Octávio de Barros, em palestra realizada em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (29/abril/2009), para os associados da Apimec/MG - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais.
Segundo Octávio de Barros, que também já atuou como assessor econômico no Ministério da Fazenda e no Banco Central do Brasil, a expectativa é que o PIB do mundo desenvolvido fique negativo em 3,4% em 2009, enquanto o dos países emergentes crescerá 1,74%. Para o próximo ano, o PIB dos países desenvolvidos crescerá 0,88% enquanto as “novas locomotivas”, como ele chama os emergentes, crescerão 3,10%. “O cenário para daqui a seis anos é de que o produto interno bruto do conjunto dos países emergentes ultrapasse o das nações desenvolvidas”, afirmou.

Nova globalização
O diretor do Bradesco não concorda quando se fala que o mundo está vivendo uma “desglobalização” econômica. Para ele, o que ocorre é uma nova forma de organização do capitalismo global, em que a obsessão por resultados financeiros a qualquer custo está sendo substituída por uma melhor gestão de riscos, com os resultados operacionais sendo buscados com base na governança corporativa. “Isso significa levar igualmente em consideração questões como transparência, cuidados ambientais, parcerias e reciprocidade entre partes, sejam elas países ou empresas”.
Octávio de Barros afirmou que o fato da atual crise econômica ter sido desencadeada a partir dos Estados Unidos, não significa que esse país deixará de ter enorme peso na economia mundial ou que o dólar se enfraquecerá a ponto de ser substituído por outra moeda nas transações internacionais. “É verdade que a riqueza das famílias americanas foi muito reduzida. Mas os ajustes necessários à retomada do desenvolvimento estão sendo feitos pelo governo dos EUA e parece que surtirão efeito. Acho até que o Prêmio Nobel da Paz será concedido ao presidente Barack Obama, não pelos motivos normais, mas por motivos fiscais, já que ele pretende reduzir os enormes gastos com a máquina bélica dos americanos”, brincou.
Barros acentuou que o Brasil está sendo percebido hoje no mundo como uma economia estável e institucionalmente madura. Para ele, nosso país vai sair mais rápido da atual crise e vários indicadores já mostram isso, como o aumento da renda interna em termos reais e do investimento estrangeiro na nossa economia, que, somente nos últimos 12 meses, chegou a 70 bilhões de dólares. Disse ainda que até a Moody’s, agência internacional de avaliação de riscos, normalmente cética em relação à economia brasileira, enviará uma missão ao país e já admite elevá-lo ao nível de “investment grade”, um sinal verde para os investidores estrangeiros.

terça-feira, 14 de abril de 2009

BB: Crescimento supera setor bancário


O Banco do Brasil, em 2008, superou a média do setor bancário em cerca de 10%, aumentando sua participação no market share nacional. No total, foram R$224,8 bilhões emprestados num cenário de redução da taxa de juros e contração do spread, compensados pela alavancagem dos negócios, segundo o gerente de Relação com Investidores, Marco Geovanne Tobias da Silva.
Essas informações foram transmitidas aos associados da Apimec-MG e convidados na reunião do dia 6 de abril passado, presidida pelo presidente da Associação, José Domingos Vieira Furtado, com a participação do gerente da divisão de Controladoria, Marvio Freitas e do gerente da Superintendência Regional, Euber Wandaik.

EXPANSÃO
Segundo o gerente de RI, a forte expansão do crédito no exercício passado impulsionou as receitas com operações de crédito a pessoas físicas, pessoas jurídicas, agronegócios, empréstimos no exterior e outras receitas financeiras. Mas os destaques foram os negócios com pessoas físicas, em especial os empréstimos consignados e o financiamento a veículos, através do Banco Votorantim. O agronegócio continuou um segmento estratégico para o banco pelo volume financeiro e por ser uma contribuição da instituição para a segurança alimentar dos brasileiros.
Ele disse ainda que as captações aumentaram em todas as linhas, alcançando R$362,6 bilhões no ano passado, principalmente nos depósitos a prazo (R$149,8 bilhões), sendo relevante o “vôo de qualidade” empreendido pelo Banco do Brasil através da atração de grandes investidores. Foram R$91,4 bilhões relativos aos depósitos em mercado aberto, R$55 bilhões em depósitos à vista, R$52 bilhões em cadernetas de poupança e R$14,3 bilhões referentes a outras linhas.
Foi destacado ainda que, graças ao aumento da qualidade do controle de crédito, os índices de inadimplências foram menores que os do sistema financeiro nacional, incluindo o agronegócio. No caso de pessoas físicas, enquanto o conjunto dos outros bancos teve inadimplências de 8,1%, o BB ficou em 5,9%. Já o percentual dos bancos em geral ficou em 3,7% e o Banco do Brasil em 1,8%.

PORTFÓLIO
Segundo Geovanne, a diversidade do portfólio do banco e sua ampla base de clientes garantiram o crescimento das receitas não financeiras, com ênfase em negócios não bancários como cartões de crédito e seguros. Apesar de ser menos agressivo que a concorrência nos custos dos serviços, do ponto de vista operacional o Banco do Brasil aproximou sua eficiência dos padrões do setor privado, com contínuos ganhos de produtividade na relação entre volume de ativos e número de funcionários.
Outro fato destacado foi a preocupação do BB com a sustentabilidade dos seus negócios, o que inclui aspectos como a ecoeficiência, com a redução do consumo de papel e água e consumo de toner. O diretor do Banco ainda ressaltou que a instituição tem aumentado o número de horas no treinamento de pessoal, reduzido a rotatividade do seu quadro de funcionários, além de aumentar o crédito para empreendimentos florestais e para a produção orgânica de alimentos.
“Tudo isso se refletiu na geração de maior valor para os acionistas do Banco do Brasil em 2008. O banco olha para o futuro buscando novas oportunidades e a melhor rentabilidade dos seus negócios. Num horizonte de cinco anos, pretende aumentar sua participação no segmento de empréstimos consignados e financiamento de veículos, liderar em operações de desembolsos do BNDES, reforçar sua atuação no mercado de capitais e ampliar sua participação junto aos segmentos de cooperativas de crédito, micro e pequenas empresas. Além disso, em 2009 são esperados resultados em linha com o ano passado, sem crescimento, e um substancial crescimento dos financiamentos imobiliários que tem o objetivo de fidelizar o mutuário”, afirmou Marco Geovanne.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Eletrobrás quer ser mega empresa


Aperfeiçoar a governança corporativa, reorientar negócios na área de distribuição, reformular institucionalmente a holding e reorganizar seu modelo de gestão empresarial. Esses são os principais itens em que se baseia o plano de transformação e fortalecimento da Eletrobrás para se tornar “uma mega empresa, com respeitabilidade internacional, como a Petrobrás”, conforme meta traçada pelo presidente Lula, no início deste ano.
A síntese dos resultados da empresa em 2008 e do seu planejamento estratégico foram apresentados aos associados da Apimec-MG dia 3 de abril passado pelo diretor financeiro das empresas de distribuição, Pedro Hosken, pelo gerente de relações com investidores, Arlindo Castanheira, e pelo gerente de Contabilidade, João Amanto Torres. O evento foi presidido pelo vice-presidente da Associação, Antônio Carlos Vélez Braga.

INVESTIMENTOS
Segundo os dirigentes da Eletrobrás, serão intensificados os investimentos em desenvolvimento de recursos humanos, na agregação de mais valor à marca da empresa e na transparência das suas atividades, com vistas à presença nos pregões das bolsas de Nova York e Madrid. Outro objetivo é elevar para o nível 2 sua participação na Bovespa e participar do Sustainability Index da Dow Jones.
Através do programa de ações estratégicas, a Eletrobrás pretende investir R$7,2 bilhões em 2009 nas áreas de transmissão, distribuição e geração, cabendo a esta a maior parte dos aportes. Em 2010 o valor será elevado para R$8 bilhões, decrescendo para R$6 bilhões em 2011 e R$4,6 bilhões em 2012. As atividades em parcerias nas áreas de geração e transmissão exigirão investimentos totais de R$4,2 bilhões no período 2009-2012.
Outra ação refere-se a estudos de viabilidade para investimentos internacionais em geração até 18 mil MW e em linhas de transmissão, em torno de 11 mil quilômetros, em países vizinhos ao Brasil, de forma a aumentar a disponibilidade no sistema elétrico brasileiro e promover integração com outros sistemas da América Latina. Estão também previstos estudos para aproveitamento hidrelétrico em Angola e na Namíbia, na África.
Segundo os representantes da Eletrobrás, um grande esforço gerencial será feito para atuação integrada das empresas do grupo, visando maiores ganhos em termos de competitividade, especialmente em leilões de energia elétrica. Hoje, a capacidade instalada de geração chega a 39.402 MW, somando Furnas, Chesf, Eletronorte, Itaipu, Eletronuclear e CGTEE, representando 38% do total no Brasil. Já as linhas de transmissão alcançam 59.765km ou 56% do total no país.
Com respeito aos resultados financeiros de 2008, o patrimônio líquido do grupo fechou em R$85,6 bilhões, e encerrou o exercício com um lucro líquido de R$6,1 bilhões, com a área de geração gerando receitas de R$27,1 bilhões e a transmissão de R$4,3 bilhões. Já a área de distribuição, com ativos da ordem de R$6,1 bilhões e patrimônio líquido de R$665 milhões, produziu receitas de R$2,9 bilhões, realizando um lucro de R$53 milhões, após vários anos no vermelho. Aos acionistas do grupo foram pagos dividendos no valor total de R$1,7 bilhão.
O diretor Pedro Hosken, comentando sobre a área de distribuição, disse que a busca do equilíbrio financeiro teve resultados promissores em 2008, e que o potencial de melhoria da eficiência e da produtividade é ainda bastante significativo, em vista da forte aposta que a Eletrobrás está fazendo em termos de profissionalização de gestão, melhoria contínua de processos e uso das melhores práticas de governança corporativa.

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