sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Apimec MG premia destaques de 2009






A eficiência dos administradores de empresas brasileiras, incluindo a implementação de boas práticas de governança corporativa e sustentabilidade, foram alguns dos motivos apontados pelo presidente da Apimec MG, José Domingos Vieira Furtado, para que o Brasil tivesse atravessado sem maiores problemas a crise econômica mundial.
A afirmação foi feita na abertura do evento realizado dia 26 de novembro para entrega do “Prêmio Apimec Minas – Mercado de Capitais 2009” ao Banco do Brasil e à Localiza Rent-a-Car , respectivamente nas categorias “Qualidade - Melhor Reunião” e “Prêmio Especial Regional, após eleição direta pelos associados e escolha pelo Conselho Diretor da Associação.
VISIBILIDADE
O presidente da Apimec MG ressaltou a contribuição da Entidade para dar visibilidade aos planos, estratégias e resultados das empresas que se apresentaram aos profissionais e analistas do mercado de capitais em Minas Gerais. “Foram 3.851 participantes e 32 reuniões realizadas até meados de novembro, todas muito ricas em informações, debates e troca de experiências profissionais”, afirmou.
José Domingos ainda disse que o contato entre os profissionais do mercado e os das áreas de relacionamento com investidores é fundamental para que as empresas de capital aberto possam ser vistas de forma positiva e com credibilidade, inclusive pela sociedade. “Só com transparência, sustentabilidade e uma boa governança será possível alcançar os elevados níveis de segurança e desenvolvimento que almejamos para o mercado de capitais”, concluiu.
O diretor de RI do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, classificou a escolha da sua instituição como responsável pela melhor reunião de apresentação de resultados como “consequência de uma nova e mais produtiva fase no relacionamento com o mercado, em que o BB pensa globalmente e age localmente, com o apoio de instituições como a Apimec MG”.
Já Roberto Mendes, diretor de RI da Localiza Rent-a-Car, empresa à qual foi entregue o “Prêmio Especial Regional”, em razão da prática de altos níveis de governança corporativa e presteza em divulgar seus resultados operacionais, destacou o esforço feito pela empresa para resistir aos efeitos da recente crise econômica e continuar crescendo. “É na tempestade que se formam os melhores marinheiros”, resumiu.

DROGASIL: LUCRO LÍQUIDO AUMENTA 42,7%




Em apresentação aos associados da Apimec MG, o gerente de Relações com Investidores da Drogasil, Roberto Listik, apresentou os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2009, destacando que o lucro líquido obtido no período chegou a R$ 19,89milhões. Isso representa um aumento de 42,7% na comparação com igual período de 2008.

Informou, ainda que a receita bruta de vendas registrada entre julho e setembro deste ano somou R$ 474 milhões, ficando 35,9% acima do índice do último ano. Já o Ebtida ajustado do período foi de R$33 milhões, um acréscimo de 76,3% na comparação anual, com a margem Ebitda ficando em 7,0%, um avanço de 1,8 ponto percentual frente ao 3T08.

DESTAQUES
O diretor de RI da Drogasil ressaltou que a empresa, sem comprometer a rentabilidade e o fluxo de caixa, tem seus resultados baseados em fortes investimentos em informática e no treinamento de pessoas, além de uma eficiente expansão da sua cadeia de lojas, que hoje chegam a 278 nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Espírito Santo.
A participação das vendas de medicamentos no total da receita bruta saltou de 72,6% no terceiro trimestre de 2008 para 73,3% nos mesmos três meses neste ano. Na mesma base comparativa, a Drogasil elevou em 37,5% a venda de medicamentos. Segundo o Instituto IMS Health, o setor cresceu menos no mesmo período (15,7%).

"Além de termos apresentado performance de vendas em todos os segmentos de medicamentos (genéricos, isentos de prescrição e de marca) superior ao mercado brasileiro, nossa participação evoluiu nos últimos cinco anos de 2,9% em setembro de 2006 para 4,5% em setembro de 2009", disse Roberto Listik.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oportunidades e desafios do Pré-Sal




As reservas do Pré-Sal devem ser exploradas em conjunto por empresas brasileiras e estrangeiras, como estratégia para criação de condições internacionais adequadas para garantir os benefícios do petróleo para o Brasil. Essa idéia foi defendida pelo conselheiro do Instituto Brasileiro de Petróleo e presidente da Comissão de Energia da FIRJAN, Armando Guedes, em palestra para os associados da Apimec-MG.
Segundo ele, outras variáveis também precisam ser equacionadas para que o país possa aproveitar todo o potencial das reservas petrolíferas descobertas. Entre elas estão as relacionadas ao controle da emissão de sub-produtos que aumentam o efeito estufa, principalmente o gás carbônico, que está associado ao óleo numa proporção de 15 a 20%.
SOLUÇÕES
De acordo com Guedes, uma das melhores soluções para isso é a utilização do próprio CO2 para levar o petróleo às plataformas, em substituição à água. Com isso, os impactos ambientais resultantes da queima desse gás ficam praticamente neutralizados, já que ele é injetado de volta às rochas submarinas de onde saiu.
Outro aspecto destacado pelo conselheiro do IBP é a incógnita do comportamento do mercado de petróleo, que ainda não garante as necessárias condições econômicas para viabilizar a exploração das reservas do Pré-Sal. Segundo ele, para isso é necessário que os preços internacionais consigam uma estabilidade acima da faixa 75/80 dólares por barril, o que ele acha perfeitamente possível no futuro, já que a previsão é do preço bater na casa dos 130 dólares em 2030.
Armando Guedes acentuou que a exploração das reservas do Pré-Sal vai criar enormes oportunidades para os empresários e trabalhadores brasileiros, dada à significativa quantidade de equipamentos, serviços e mão-de-obra que exigirá. Exemplificou dizendo que, no período 2009/2013 serão encomendas treze plataformas, ao custo entre 1 e 1,5 bilhão de dólares cada, estando prevista a utilização de 48 barcos de apoio e 38 navios de grande porte.
“Equacionadas as questões que podem dificultar a extração do petróleo descoberto, os benefícios para o Brasil serão enormes, desde que mantidas as condições para atrair investimentos e definido um marco regulatório com regras claras, simples e sustentáveis”, concluiu Armando Guedes.

Kroton diversifica receita e reduz risco




Adotando como uma das suas principais estratégias a diversificação das fontes de receita e apostando na forte expansão do segmento ensino superior, após o IPO de julho de 2007, a Kroton Educacional tem obtido crescimentos significativos nos resultados dos seus negócios. Em comparação com igual período do ano passado, o crescimento da receita líquida no terceiro trimestre de 2009 foi de 31,8%, chegando a, enquanto o Ebtida ajustado alcançou 34,7%.
Essas informações foram apresentadas aos associados da Apimec MG pelo presidente da Kroton Educacional, Luiz Kauffmann e sua equipe de RI, em reunião realizada dia 18 de novembro. Foi ainda mostrada a estratégia formulada para o crescimento da sua atuação no ensino básico, abrangendo a prestação de serviços na área pública através de produtos com grandes ganhos de escala e rentabilidade.
INDICADORES FINANCEIROS
O número de alunos matriculados nas unidades da empresa e em escolas associadas localizadas em sete estados brasileiros e no Japão superou 226 mil no ensino básico e chegou perto de 46 mil no ensino superior, equivalendo, respectivamente, a aumentos de 9,1 e 8,3 por cento, considerando as marcas Pitágoras e Ined.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, no 3T09 a Kroton aumentou a sua receita líquida em 14,9%, enquanto o lucro líquido cresceu 18,2%. As despesas com vendas, administração e outras aumentaram permaneceram praticamente estáveis, tendo o aumento mais notável sido registrado no segmento vendas. A tendência é de redução no atual exercício, principalmente através de ganhos de escala e tecnologia.
A Kroton Educacional é considerada a mais robusta instituição privada nos setores em que atua, apresentando um baixo perfil de endividamento. Os investimentos têm privilegiado o segmento de ensino superior e as atividades de desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que a empresa busca expandir suas atividades através da implantação de novos cursos no país.
Outro destaque apresentado pelos representantes da Kroton foi o aumento de capital realizado, especialmente através da participação da Advent International na Pitágoras Administração e Participações (PAP). Somando esse investimento com os dos sócios minoritários e a subscrição de sobras, foram captados R$387,8 milhões.
Com relação à distribuição de dividendos, o plano é de pagamento de até R$25 milhões em 2009, equivalentes a 25% do lucro líquido ajustado da companhia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oi consolida integração com BrT




Mais duas etapas do processo de integração societária da Brasil Telecom com a Oi foram ultrapassadas, com a incorporação das diversas empresas holdings intemediárias e a continuidade ao processo de integração operacional das duas organizações. Com esse destaque, o diretor de Relação com Investidores da OI, Roberto Terziani, iniciou sua apresentação sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2009 para os associados da Apimec MG.

Segundo afirmou o diretor de RI, a OI é hoje o maior provedor de serviços de telecomunicações do país, com mais de 60 milhões de clientes (unidades geradoras de receitas), o que representa 30% do total de usuários no Brasil. A empresa oferece cobertura nacional em telefonia móvel, banda larga móvel (3G) e transmissão de dados, sendo a única operadora realmente integrada e pioneira na oferta de serviços convergentes. Seu portfólio diversificado permite fidelizar seus clientes, aumentar a receita média por usuário e gerar mais caixa.

RESULTADOS
De acordo com Terziani, no 3T09, a carteira de clientes foi acrescida de 651 mil novos usuários, significando mais de 7,5 milhões de clientes em doze meses. O Oi Móvel ainda é a principal alavanca, com adições de 886 mil novos clientes no último trimestre e de 7,7 milhões desde setembro/08, principalmente devido ao bom desempenho em São Paulo, onde a Oi já supera 10% de participação de mercado.

Com quase 1,5 milhão de usuários móveis, o Oi Conta Total já representa 37% dos clientes pós-pagos da Região I. Os acessos à internet em banda larga já somam 4,5 milhões de usuários, sendo 4,1 milhões via tecnologia fixa (ADSL + cabo) e 405 mil na móvel (mini-modems + planos de dados).

Do ponto de vista financeiro, o diretor de RI da OI informou que a Receita Bruta Consolidada totalizou R$11,6 bilhões, sendo 3,7% e 3,6% superior à do 2T09 e à do
3T08, respectivamente, principalmente devido ao desempenho das receitas de telefonia móvel e de comunicação de dados. Destaca-se, ainda, a expansão das receitas de uso de rede no trimestre.

De acordo com as informações divulgadas pela OI, o EBITDA Consolidado recorrente foi de R$2,65 bilhões, com margem de 35,1%, superior em1,6p.p. e 0,8p.p. em relação ao 2T09 e 3T08, respectivamente. Apesarde ainda não ter atingido o break-even após 11 meses do lançamento das operações em São Paulo, seu impacto negativo adicional em EBITDA foi relativamente baixo no 3T09, já que alguns custos já haviam sido lançados no 3T08.

O Lucro Líquido Consolidado de R$64 milhões no trimestre, revertendo o prejuízo do trimestre anterior, mesmo com a continuidade da distorção fiscal resultante da permanência do ágio da aquisição da Brasil Telecom Participações na empresa holding, fato que deixará de existir a partir do início do 4T09, quando este ágio terá sido incorporado pela empresa operacional BrTO. Dívida Líquida de R$21,1 bilhões foi registrada em setembro/09 (2,1x o EBITDA recorrente de 12 meses), com redução no trimestre mesmo com o desembolso para o pagamento dos JCPs de BrTP e BrTO.

Porto Seguro: associação com Itaú é destaque




“O fato relevante da Porto Seguro no terceiro trimestre de 2009 foi a associação com a Itaú Seguros, ampliando a comercialização dos seguros de automóvel e residência através rede de agências do banco e possibilitando aos corretores e clientes o acesso a um maior leque de produtos” A afirmação foi feita pelo diretor de Relações com Investidores da Porto Seguro e da Azul Seguros, José Tadeu Mota, na apresentação dos resultados do período aos associados da Apimec-MG. Ele também informou que a integração envolve a política e estrutura comercial, produtos e serviços, base de dados e precificação.
A Porto Seguro é uma das principais seguradoras brasileiras, atuando no país desde 1945 na oferta de uma ampla gama de produtos de seguro: automóvel, saúde, empresarial, vida e previdência, patrimonial e transportes. É líder no segmento de seguro de automóveis, e terceira no ranking de saúde empresarial, suas duas principais linhas de produto.

LUCRO
Segundo José Tadeu Mota, a Porto Seguro teve no 3T09 um lucro líquido de R$73,3 milhões, resultado aquém do esperado, mas bastante positivo para um ano que iniciou com perspectivas muito negativas do ponto de vista econômico, mercado financeiro, geração de empregos e competitividade. Houve um crescimento de 10,9% dos prêmios auferidos e de 8,1% nos prêmios ganhos, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado financeiro atingiu 122% do CDI até setembro, com a sinistralidade chegando a 58,4%.
Os prêmios auferidos da carteira de automóveis da Porto Seguro atingiram R$ 743,8 milhões no 3T09, 13,6% maior que os observados no 3T08. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento 10,1% de veículos segurados e dos reajustes de preços ocorridos ao longo do período. A frota de veículos segurados atingiu 1,7 milhão em setembro de 2009 , crescendo 10,1% em relação aos 1,5 milhão em setembro de 2008.
Já os prêmios auferidos no segmento de automóveis da Azul Seguros atingiram R$ 200,5 milhões no 3T09, 29,6% maior que em igual período do ano passado. Este aumento decorre, principalmente, do crescimento de veículos segurados e dos reajustes de preços ocorridos ao longo do período. A frota de veículos segurados atingiu 587 mil em setembro de 2009, crescendo 24,9% em relação aos 470 mil de setembro de 2008.
Os prêmios auferidos com seguro de pessoas atingiram R$ 70,4 milhões no 3T09, 9,6% abaixo dos registrados no 3T08, decorrente, principalmente do cancelamento de apólice e ajustes na carteira de clientes dos produtos massificados. O aumento de sinistralidade em 2,2 p.p no 3T09 em comparação ao 3T08 decorre do crescimento da freqüência e severidade de acidentes individuais.
Os prêmios auferidos com seguro patrimonial atingiram R$ 70,5 milhões no 3T09, 2,9% abaixo dos verificados no 3T08, decorrente, principalmente do cancelamento de apólices na operação de massificados.

OUTROS NEGÓCIOS
Os prêmios auferidos no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 163,5 milhões no 3T09, 3,0% menor do que os registrados no 3T08, decorrentes principalmente da redução de 21,3% da quantidade de vidas seguradas, parcialmente compensado pelo reajuste de preços no período. A queda de 5,3 p.p. no índice de sinistralidade no trimestre decorre, principalmente do reajuste de preços realizados no 1T09.
As receitas com contribuições de previdência totalizaram R$ 31,0 milhões no 3T09, aumento de 6,2% em relação ao 3T08, decorrente, principalmente, do aumento do número de participantes ativos. Os prêmios de VGBL somaram R$ 23,9 milhões no 3T09, aumento de 29,2% em comparação com os R$ 18,5 milhões no mesmo período do ano anterior, decorrente, principalmente do aumento de 10,1% no número de participantes ativos.
As despesas administrativas aumentaram 6,5% em decorrência, principalmente do aumento de 7,7 % das despesas com pessoal próprio em virtude do crescimento de 6,7 % por dissídio coletivo da categoria e do aumento de 2,2 % no quadro de funcionários; do crescimento de 5,1 % das despesas com serviços de terceiros; e de 11 % nas despesas com localização e funcionamento, ambas devido à expansão dos negócios.