Sete companhias já confirmaram participação: AleSat, Codeme, Grupo Zema, Grupo Curimbaba, Grupo Orguel, Grupo Rede Gusa e Vaccinar. O projeto tem o apoio do governo do Estado, Greater New York Chamber of Commerce e Brazilian American Chamber of Commerce. Patrocinam a missão, a Citi Group, a Ernst & Yooung Auditores Independentes e a Souza Cescon Avedissian, Barrieu e Flesh Advogados.
Jorge Perutz (Amcham) destacou que a participação das empresas mineiras é uma demonstração de otimismo diante da crise enfrentada nos Estados Unidos. Paulo Paiva (BDMG) concordou. “Estamos passamos pela pior crise que pudemos acompanhar. Contudo, a estrutura do Brasil está mais sólida e, passado esse ciclo, volta o período de expansão. As empresas precisam estar preparadas para este momento”, disse.
Guilherme Leão (Fiemg) ressaltou que empresas adiaram o processo de abertura de capital, mas não desistiram de lançar ações no mercado. “Independente da crise, o Brasil vem demonstrando crescimento forte, que deve continuar em razão de investimentos em infra-estrutura. Isso implica que empresas dêem salto de escala e qualidade. Recursos próprios e crédito não são suficientes. Uma das saídas é a capitalização por meio de abertura de capital”, explicou.
“Preparar para abrir capital é um trabalho de médio e longo prazo que começa hoje”, frisou Virgínia Izabel (FDC), revelando que outros estados querem seguir o exemplo de Minas. Darlan Alves (Apimec) afirmou que Minas Gerais tem muito a ganhar com a abertura de capital de suas empresas. “Essa preparação aponta para o desenvolvimento do mercado de capitais, que já não está restrito à Belo Horizonte apenas”, salientou. Ele destacou a atuação da Apimec-MG com investidores de Juiz de Fora, Uberlândia, Poços de Caldas e Montes Claros.
Segundo a Bovespa, o número de investidores mineiros era de 32.182 no encerramento de 2007 e atingiu 37.617 ao final do primeiro semestre deste ano, o que representou aumento de 17%.
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