terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CAMARGO CORRÊA PRIORIZA CUSTOS E RECUPERA MARGENS

Apresentando seus resultados no 9M10 para os associados da Apimec-MG, no final de novembro, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) enfatizou a prioridade que a companhia vem dando ao controle de custos e redução de despesas, com a recuperação de suas margens de retorno financeiro.

A CCDI faz parte do Grupo Camargo Corrêa, um conglomerado com forte presença nacional e internacional e que atua em doze setores diferentes, desde a construção pesada até a área de meio ambiente, passando pela fabricação de cimento, siderurgia, concessões públicas, óleo e gás. A empresa realizou IPO em 2007 e participa do Novo Mercado da Bovespa, com 33,9% do seu capital em free-float.

RESULTADOS
Após alguns insucessos de mercado, a CCDI reformulou sua estratégia empresarial em 2009 e passou a priorizar o foco nas necessidades do seu mercado-alvo (classes B1 a D de SP, RJ, MG, ES e PR), a integração de empresas, processos e recuperação das suas margens. Em 2010, retomou o crescimento, realizando 23 lançamentos em 11 meses (7.216 unidades), com R$1,3 bilhão de volume de vendas.

Uma forte contenção de despesas faz parte da estratégia adotada, o que resultou na redução da relação despesas comerciais/receita de líquida de 15% em 2007 para 3% no final de setembro de 2010. Também as despesas gerais e administrativas sobre a receita líquida sofreram forte redução, passando de 19% naquele ano para 6% ao final dos 9M10. Com isso, obteve o melhor desempenho entre as concorrentes.

As vendas no comparativo do ano passado com relação aos noves primeiros meses de 2010cresceram 27%, passando de R$673 milhões para R$852 milhões. A estratégia teve foco na venda de unidades em estoque, lançamento de projetos com maior liquidez de venda, gestão terceirizada de vendas e maior eficiência entre as fases de estande e registro de contrato.

No comparativo com 2009 com os 9M10, a receita líquida cresceu de R$514 para R$755 milhões, tendo o lucro bruto subido de R$114 milhões para R$222 milhões, com a margem bruta passando de 22% para 29%. Na mesma comparação, o lucro líquido cresceu de R$58 milhões para R$116 milhões, o Ebtida de R$101 milhões para R$158 milhões. O patrimônio líquido passou de R$675 milhões para R$792 milhões, enquanto as ações, até 24/11/10, se valorizaram 42,9%.

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